Chico, Pai A História de um Mestre:
Preto Velho Pai Chico nasceu na cidade de Moçambique- África, onde possuia sua esposa. Na época da povoação da América do Norte, mais precisamente nas treze Colonias, Pai Chico fora arrancado de sua terra trazendo consigo sua esposa e a fé em Deus.
Ao chegar na colônia nosso amigo espiritual deparou-se com um intenso martírio. Era forçado a trabalhar sol a sol e tendo como recompensa desprezo e maus tratos. Sua esposa trabalhava na casa grande onde o sinhozinho, acabara forçando-a deitar-se com ele. Na época Pai Chico e sua esposa ja possuiam dois filhos e nascera o filho branco do sinhozinho vindo de uma escrava negra. Não suportando a esta humilhaçao, a esposa do sinhozinho mandou matar a conjuge de Pai Chico. Nosso querido Preto Velho teve que cuidar sozinho de seus filhos além de continuar seu trabalho na lavoura, tarefas que sempre cumpriu, ensinando aos seus amigos escravos a fé em Deus e na crença de dias melhores.
Certo dia pai chico vendo a fome que passavam seus dois meninos de 3 e 4 anos, viu-se obrigado a roubar um pão caseiro para saciar a fome dos mesmos. O capataz da fazenda avistou pai chico roubando um pedaço de pão em cima da mesa da cozinha da casa grande e no mesmo momento cortou-lhe a mão direita.
Como se já não bastasse o capataz mandou que Pai Chico capinasse o campo atraz da casa grande mesmo sofrendo com as dores da amputação. Pai Chico em sua humildade aceitou a tarefa e a cumpriu com fervor. Passado-se alguns dias Pai Chico resolveu acostar-se em uma tapera onde casualmente o capataz e o senhozinho conversavam assuntos importantes. O dono da fazenda acreditando que Pai Chico estaria ali para ouvir as conversar ordenou que cortasem tambem a orelha direita de nosso amigo.
Os filhos de pai chico em um dia de intenso calor resolveram banharse no rio que era de banho exclusivo daqueles que possuiam sangue nobre. Uma das filhas do senhozinho avistou os negrinhos faceiros brincando na água e considerou isso um insulto. O capataz para satisfazer o égo da sinhazinha, afogou-os até a morte. Pai Chico que trabalhava a beira do rio teve a infelicidade de avistar os corpos de seus filhos a boiar rio a baixo.
Os ferimentos de pai chico sangraram durante sete anos e nem a perda de sua familia fez com que este ser perdese a fé em JESUS CRISTO.
Pai Chico faleceu ao cento e um anos, todos dedicados ao culto do amor e da caridade e sempre nos ensinou: DEVEMOS AMARMOS UNS AOS OUTROS ASSIM COMO DEUS NOS AMA,AS DIFICULDADES SÃO PASSAGEIRAS MAS A FÉ E O AMOR SÃO AS ÚNICAS FORMAS DE SERMOS FELIZES.
Hoje Pai Chico tornou-se um guia de luz e trabalha em nossa querida umbanda para o bem de todos nós.
História relatada pelo próprio preto velho, incorporado no medium VAGNER SILVA SANTOS
luzeumbanda.blogspot.