quinta-feira, 20 de junho de 2019

Borborismo ou Fibiorismo

O único relato que temos das práticas Fibionitas (também chamadas de Borboritas) vem dos escritos de Epifânio, grande defensor da ortodoxia cristã. É preciso estar consciente dos possíveis exageros e calúnias do relato tendencioso desse “caçador de hereges”. No entanto, verdadeiro ou falso, sua descrição é muito intrigante, para não dizer escandalosa.
Epifânio afirma que, quando era jovem, no Egito, duas meninas Fibionitas tentaram convertê-lo (“seduzi-lo”) e fazê-lo se juntar a sua seita. Ele rejeitou a prática, mas passou a familiarizar-se com seus escritos.
Epifânio dá detalhes das festas Fibionitas, que começavam com homens cumprimentando as mulheres, enquanto secretamente faziam cócegas nas palmas de suas mãos por baixo. Este podia ser um código secreto para alertar aos membros da presença de estranhos, ou um gesto erótico. Depois de jantar, os casais começavam a ter relações sexuais, com qualquer outro membro da seita. O homem, no entanto, tinha que se retirar antes do clímax, de modo que ele e sua parceira pudessem coletar o sêmen e ingeri-lo junto, dizendo: “Este é o corpo de Cristo”. Os líderes da seita que já haviam atingido a perfeição podiam realizar o rito com um membro do mesmo sexo. Havia também a masturbação sagrada, na qual se podia tomar o corpo de Cristo na privacidade de seu quarto.
E qual a razão deste ritual sexual? Os Fibionitas acreditavam que este mundo estava separado do reino divino por 365 céus. Então, para chegar ao mais alto mundo, um Fibionita redimido deveria passar por todos os 365 céus – duas vezes. Mas a crença dita que cada céu é guardado por um Arconte, e para passar por ele, é preciso chamar o nome secreto de um dos Arcontes durante o ato sexual. Essa crença garante que cada homem faça sexo com uma mulher pelo menos 730 vezes.
A liturgia do sexo também foi fundada na ideia de que os seres humanos têm uma semente divina presa dentro do corpo físico, e deve ser liberada para que possam voltar para os reinos mais elevados. Esta semente é transmitida através do sêmen masculino e do sangue feminino. Permitir que a semente se desenvolva em outro ser humano no útero da mulher é perpetuar o ciclo de aprisionamento. Assim, o ritual de coleta de sêmen e de sangue de menstruação e sua ingestão representa a libertação da semente divina.

Setianismo

Os Setianos eram assim chamados porque reverenciavam Seth (também grafado Sete ou Set em português), o terceiro filho de Adão e Eva, como o revelador do conhecimento. Eles se consideravam a “semente de Seth”, a parte da humanidade que tinha atingido Gnosis (conhecimento) e que, portanto, seria salva, ao contrário do resto da humanidade, os descendentes de Caim e Abel. Cristo e Seth eram a mesma pessoa.
Setianos são mais conhecidos por seu trabalho “Apócrifo de João” ou “Evangelho Secreto de João”. É a obra com a mais completa visão de mundo gnóstica. Ela começa com o inefável e incognoscível Pai Primal, a partir do qual o primeiro poder, Pensamento (também chamado de “Barbelo”) emanou. Esta figura feminina desempenhou um papel tão importante no mito Setiano que os seguidores da seita também eram conhecidos como Barbeloites.
Um outro processo de emanação de Barbelo produziu Autogenes (Autogerado) e os anjos, incluindo Adamas, o Homem Perfeito. A emanação caçula, Sophia, queria criar uma imagem de si mesma sem o consentimento do Espírito invisível. Ela acabou produzindo um ser deformado, Yaldabaoth, que se tornou Demiurgo – o Deus Criador da Bíblia. Yaldabaoth, por sua vez, produziu os Arcontes, que criaram o primeiro homem, Adão. Os Arcontes viram que Adão era superior que eles em inteligência, de modo que resolveram esconder dele a Árvore do Conhecimento no Jardim do Éden. Quando Adão e Eva desobedeceram os Arcontes, foram expulsos do Paraíso. Yaldabaoth então seduziu Eva, e ela deu à luz a Caim e Abel.

Ofitismo

Os ofitas são nomeados após a palavra “serpente” – como você deve ter adivinhado, eram cristãos adoradores de cobras. A fascinação com serpentes decorria da leitura sobre a “queda” no Gênesis. Para eles, a serpente que tentou Eva não é a vilã da história, mas a heroína. Eles chamaram o Deus Criador do Gênesis de Ialdabaoth (Filho do Caos), que queria governar Adão e Eva escondendo deles a “árvore do conhecimento do bem e do mal”, a fonte da sabedoria.
Ialdabaoth era o filho de Sophia. Ele desconhecia o fato de que havia um reino divino mais elevado acima dele – era ignorante -, e assim arrogantemente se proclamou o único Deus. A serpente foi usada por sua mãe Sophia para frustrar suas ilusões de grandeza, convidando Eva a comer do fruto proibido. Assim, o próprio Moisés exaltou a serpente no deserto, e Jesus se comparou a essa serpente.

Basilidianismo

Irineu chamou os seguidores de Basilides de Alexandria de dualistas e emanacionistas. Ou seja, eles viam a matéria e o espírito como forças hostis opostas, e acreditavam no mito gnóstico dos Aeons emanando em sucessão a partir de um “Pai” não gerado. Os cinco principais Aeons eram Nous (Mente), Logos (Palavra), Phronesis (Inteligência ou Prudência), Sophia (Sabedoria) e Dynamis (Poder). De Sophia e Dynamis emanaram 365 céus em ordem decrescente, coletivamente chamados Abrasax.
O Deus dos hebreus governou o céu mais baixo, e criou um mundo ilusório – o nosso. O verdadeiro Deus viu o sofrimento da humanidade neste reino ilusório e enviou Nous (ou Cristo) para trazer o conhecimento que iria libertá-los. Nous nasceu como Jesus, cujo nome secreto entre os Basilidianos era Kavlakav (ou Caulacau).
Cristo, sendo um ser totalmente divino, não tinha corpo físico real. Basilides é talvez mais conhecido por sua interpretação da crucificação de Cristo que, sendo incorpóreo, não podia morrer. No caminho para o local da sua crucificação, ele “fez uma troca” com Simão de Cirene, que estava ajudando a carregar a cruz. Os romanos, enganados, começaram a crucificar o pobre Simão. Esta noção sobrevive até hoje nas páginas do Alcorão muçulmano: “Eles disseram ‘Matamos o Messiah Isa (Jesus), filho de Maryam (Maria), o Mensageiro de Deus’, mas eles não o mataram, nem o crucificaram, e sim a semelhança de Isa foi colocada sobre outro homem” (Alcorão 4:157).

Valentianismo

Valentino era um professor muito popular e influente, por pouco não sendo eleito Bispo de Roma (o cara que chamamos de “Papa” hoje). Depois de perder (ou recusar) a eleição, ele montou seu próprio grupo.
Valentino acreditava em um andrógino Ser Primal, cujo aspecto masculino se chamava Profundidade, e o feminino Silêncio, a partir do qual pares de outros seres emanavam. Quinze pares acabaram sendo formados, totalizando 30 – os Aeons descritos por Marcos, discípulo de Valentino.
O último Aeon, Sophia, sucumbiu a ignorância e foi separada de seu grupo, o que resultou na criação de todos os males. Ela foi dividida em duas: sua parte superior retornou ao seu grupo, enquanto sua parte inferior ficou presa neste mundo físico. O conceito Valentiniano da salvação estava no resgate de Sophia pelo seu Filho, ou Salvador, em quem todos os Aeons são integrados. Sophia havia criado sementes espirituais em sua imagem, mas elas também estavam na ignorância. Para despertar e amadurecer as sementes, a Sophia inferior e o Salvador influenciaram o Demiurgo (artesão, ou Criador), uma divindade também inferior, a criar o mundo material e os seres humanos. Este Demiurgo não é outro senão o Deus bíblico dos judeus.

Marcosianismo

A seita marcosiana, liderada pelo professor Marcos (ou Marcus), é conhecida por sua fascinação com a teoria da numerologia e das letras, derivada dos pitagóricos.
Marcosianos encontravam significado nos equivalentes numéricos de palavras (em grego, cada letra tem um valor numérico). Por exemplo, o nome “Jesus” em grego – Iesous – corresponde ao equivalente numérico “888”, um número considerado como sagrado e mágico pelos antigos. Uma razão para isso é que os números associados a todas as 24 letras gregas, quando somados, dão 888.
A pomba era considerada o equivalente do Alfa + Ômega, uma vez que Alpha é igual a 1 e Omega é 800, e a palavra grega para “pomba” soma 801. Marcos também ensinou que 30 seres divinos chamados de Aeons derivavam do fato de que 1+2+3+4+5+7+8 = 30, com o ” 6″ omitido, porque não é uma letra do alfabeto grego habitual (“8” representa o “Ogdóade”, os oito Aeons primários).

Carpocracianismo

Enquanto os Marcionitas praticavam um celibato extremo, a seita liderada por Carpócrates foi acusada do exato oposto – pura libertinagem. Os Carpocracianos acreditavam na reencarnação, e o bispo Ireneu de Lyon disse que os membros do grupo eram encorajados a experimentar tudo o que há na vida para que não tivessem que reencarnar e fazer o que ainda não tivessem feito, o que inclui a imoralidade.
Irineu podia estar exagerando, mas Carpocracianos de fato se orgulhavam de ser acima de todas as leis morais, e transcender convenções humanas. A notoriedade da seita reacendeu no século 20 com a descoberta do Evangelho Secreto de Marcos, uma versão mais espiritual do Evangelho canônico de Marcos. Clemente de Alexandria acusou os Carpocracianos de falsificá-lo para apoiar a sua libertinagem. O Evangelho Secreto incluía uma cena em que um Jesus nu dava instruções a outro homem nu, e esta sugestão de um encontro homossexual foi usada pelos Carpocracianos para justificar um estilo de vida gay em uma sociedade muito menos tolerante do que a nossa é.

Marcionismo

Os Marcionitas eram seguidores de Marcião do Ponto (ou Marcião de Sínope), considerado um dos cristãos mais influentes entre o tempo de São Paulo e Orígenes. Ele teria sido expulso da Igreja por “seduzir uma virgem”, mas essa acusação pode ter sido incitada por seus inimigos.
O que se sabe é que ele chegou a Roma e começou a ensinar suas doutrinas lá, atraindo um grande número de seguidores e ameaçando a própria existência da Igreja Romana, ainda no seu início. O bispo Policarpo de Esmirna chamou-o de “primogênito de Satanás”.
Marcião rejeitava o Deus judeu Javé como uma divindade tirânica, ensinando que o Deus de que fala as Escrituras Hebraicas não era o Pai de Jesus Cristo. Obviamente, ele rejeitou os escritos judaicos (que viriam a ser o Antigo Testamento), bem como compilou um novo cânone de livros sagrados. Para este fim, ele produziu um “Evangelho do Senhor” (uma versão inicial do Evangelho de Lucas) e recolheu as epístolas de Paulo, introduzindo assim a ideia de um “Novo” Testamento.
Marcião avaliou Paulo como o único apóstolo a entender verdadeiramente a mensagem de Jesus. Ele considerava os 12 originais, incluindo Pedro, idiotas. Marcião também proibiu o casamento e pediu o celibato entre seus seguidores (mesmo os já casados), uma vez que trazer mais crianças para o mundo significava trazer mais pessoas para o “cativeiro do despótico Javé”. Marcião foi também um docetista – ele acreditava que Jesus nunca tinha sido um ser humano de carne e sangue, apenas fingiu ser um.

Montanismo

Montano fundou um movimento que, quando nasceu (cerca de 156 – 157 dC), foi chamado de “Nova Profecia”.
Montano foi supostamente um sacerdote do culto pagão de Átis e Cibele, que tinha uma tradição de comportamento dervixe (conhecido por sua extrema pobreza e austeridade, similar às ordens mendicantes dos monges cristãos). Enquanto o movimento não diferia muito das crenças da Igreja Católica da época, havia desvios significativos em relação a sua doutrina.
Por exemplo, Montano permitia que mulheres tivessem posições de destaque na seita. Suas principais companhias eram as profetisas Maximila e Priscila. Em Pepuza, na Frígia (Ásia Menor), Priscilla afirmou que Jesus apareceu para ela na forma de uma mulher enquanto ela dormia e, depois de ter se deitado a seu lado, “colocou Sua sabedoria dentro” dela, e Lhe revelou que aquele lugar era santo. Maximilla predisse que, após a sua morte, o fim viria.
Uma notícia da iminente “segunda vinda de Cristo” (ou “parusia”) se espalhou como fogo em toda a região, e logo Pepuza foi afogada em um mar de devotos. Em preparação para a parusia, Montano incentivou o ascetismo e o martírio e proibiu o casamento (depois permitindo um único casamento).
No início, a Igreja Católica aprovava a Nova Profecia. Mesmo o defensor da Igreja e inimigo da heresia Tertuliano ficou entusiasmado com a forma como o Espírito Santo estava se movendo entre a comunidade Montanista. Claro que, mais tarde, a Igreja começou a notar que as profecias da seita estavam indo acima e além das palavras de Jesus e seus apóstolos, bem como das tradições proto-ortodoxas. Isso levou o Montanismo a ser considerado uma heresia. Séculos de oposição se seguiram culminando no ano 550 dC, quando os católicos confiscaram as Igrejas Montanistas em Pepuza e queimaram os ossos de Montano, Maximila e Priscila.

Simonianismo

Os Simonianos, seita gnóstica do século II dC, tiraram seu nome de Simão Mago (ou Simão, o mágico), que faz uma aparição nos Atos 8:9-24, onde é repreendido pelo apóstolo Pedro por tentar comprar o ofício apostólico (daí o termo “simonia” para a prática de venda de favores divinos, bênçãos, cargos eclesiásticos, bens espirituais, coisas sagradas, etc). De acordo com o bispo Irineu de Lyon, Simão é o pai de todos os hereges.
Simão contou uma história na qual o primeiro pensamento feminino de Deus (ou a “metade feminina de Deus”), chamada Enóia, foi para os mundos inferiores para criar anjos. Infelizmente, os anjos se rebelaram contra ela, que ficou presa no corpo de uma mulher. Ela habitou tal corpo através de sucessivas reencarnações, uma das quais foi Helena de Tróia. Deus finalmente desceu à Terra como Simão Mago a fim de resgatá-la. Simão encontrou sua mais recente encarnação, também chamada Helena, trabalhando como prostituta na cidade de Tiro.
Em forma humana, Deus/Simão pregou contra os anjos rebeldes que criaram o mundo. Há indícios nos escritos de Simão que ele também identificou-se como o Cristo, que sofreu na Judéia. Ele ensinou que as pessoas que se voltavam para ele e Helena (que foi identificada como o Espírito Santo) eram salvas pela graça, não pelas obras. Os apócrifos “Atos de Pedro” relatam que, em uma “competição” com o apóstolo Pedro para provar quem estava dizendo a verdade, Simão levitou acima do Fórum Romano. Pedro, então, rezou a Deus para derrubar Simão, e o herege foi parado em pleno ar e caiu ao chão. Exposto como um vigarista, ele foi apedrejado pelo povo e morreu por conta de seus ferimentos.

Herdeiros do Destino ou Ordo Christianitas Ad Ventus

Diferente dos setianitas do século próximos ao de Jesus Cristo cuja visão esotérica da reencarnação do espírito do primeiro Seth era vista, os setianos eram considerados os herdeiros originais do propósito primeiro de Deus aos homens assim como de conhecimentos relacionados ao futuro ante a astronomia. Extremamente perseguidos ao longo do tempo sua miscigenação atual parece ter tornado aparentemente impossível identificar os remanescentes chamados Herdeiros do Destino, ainda que tradições comuns tenham sido herdadas posteriormente pela mítica Ordo Christianitas Ad Ventus onde por traços comuns agregava e acolhia membros como remanescentes destes assim como supostos segredos inerentes ao futuro e o destino da humanidade. Benévolos, altruístas, e resguardados tinha um código moral muito rígido quanto suas condutas de modo inexorável e imparcial. Algumas das tradições deles são relacionadas a identificação de destinos conforme relatado no livro ‘Manuscritos dos Tempos’ onde o líder numa cerimonia a beira dum rio lançava sete pedras cujas ondulações, cada qual tinham significado de paralelo com o livre-arbítrio do homem e seu impacto ao longo da história e o sétimo, conforme o livro dos Nefelins era a prevalência do destino final. Sendo ou não a OCAV herdeiros legítimos deles a herança de tais práticas são muito semelhantes numa meditação filosófica sobre o fluxo do tempo em suas várias direções do qual acreditavam que Jesus rompia os ciclos das primeiras ondas e assim se tornaram cristãos, sobretudo a estes é atribuída uma quase veneração ao tempo kairos contrariando a visão do tempo cronológico, pois especula-se que guardariam segredos das viagens no tempo.

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Bruderschaft der Schatten

Mencionado no livro ‘Sombras dos Tempos’ a desconhecida Irmandade das sombras, eram uma sociedade secreta primitiva da germânica no século V. De acordo com seus dogmas ela seria formada por descendentes diretos dos atlantis, na verdade uma facção que teria sido responsável pela destruição de Atlântida. Guardando segredos duma estirpe decadente veneravam as sombras como ecos do abismo provavelmente nutrindo uma semelhança com os abdomitas, onde pelas diferenças, acepções, desigualdades se exaltavam como contrastes assim como pela evocação de deuses nórdicos e de outros povos antigos da Germânia como Mudelföri. Dizia-se que com seus rituais onde vidas de inocentes eram oferecidas as sombras lhes conferiam poder sobre a sombra de seus inimigos permitindo assim atormenta-los e até mesmo mata-los. Todavia eles teriam tido um fim súbito e misterioso.

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Onirikers

Relacionados ao livro ‘Adormecidos’, os onirikers – muitos dos quais eram considerados sleepners - é atribuída toda criação que leva a humanidade a 'adormecer' para a verdade assim como ao 'sono moral' como uma anestesia de insensibilidade as mazelas do mundo. Estes praticam o que acreditam ser projeção astral adormecida a mundos oníricos que se entrelaçam ao espiritual e acreditam que ao mergulhar a humanidade num sono de consciência levará a expor tal realidade adormecida. Veneram a imortalidade do sono por Hipnos e assim suas oferendas é a imersão de suas vítimas num estado de coma por hipnose onde acreditam que a mente (e alma) da vítima será absorvida pelo sonho de Hipnos que é a realidade adormecida a que buscam até que ele seja despertado a fundir as realidades. Aqui então tornam-se oposição a Morpheus que procura deixar separado o sono - e consequente sonho - de Hipnos do mundo. a tudo quando se afaste da realidade e verdade é considerado, dos vícios que submente a nossa vontade sobre nós aos enganos comuns.

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Eterlinos

Ainda que pouco conhecido seus dogmas no livro ‘Defcon Zero’, essa seita de extremistas e fanáticos tinham uma visão do Éter como dona de toda verdade assim como uma concepção de idolatria aos ciclos por acreditarem que o infinito era uma sucessão das mesmas coisas de sempre do passado de modo que lutavam contra o que era realmente novo e qualquer coisa que ameaçasse os ciclos que acreditavam inclusive de fim do mundo. Entre os rituais estava um onde uma pessoa era entregue em sacrifício humano na hora do nascimento de um dos seus pois acreditavam que as memórias, espírito e alma transmigrassem diretamente ao corpo do recém nascido.

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Abdomitas: Dogmas do Abismo

Não se sabe ao certo como começou a desconhecida seita dos abdomitas. Preza a lenda que após o dilúvio Deus teria permitido que Abdom capturasse os mortos para a região entre o inferno e o Hades. Todavia ao ver que muitas das mulheres mortas eram formosas ele teria entrado nelas e assim gerado os primeiros nefelins abdomitas que teriam a proteção diretamente do abismo. Os abdomitas celebravam 'a maldição do tempo judeu' como a contagem regressiva de seu fim ante o começo por relacionar que a visão judia do tempo é o contrário, assim o ritual era uma ofensa a kairos não linear tornando a criação de Seth ao contrário e assim destituindo o plano divino igualmente como faz a imoralidade com a moralidade aqui em culto. Assim uma dança em sentido anti-horário entorno de um antigo relógio de pêndulo era feito por homens vestindo saco nos rostos, o pêndulo do relógio por sua vez havia um boneco pendurado como quem fosse morto enforcado do qual o tempo zero dos ponteiros que voltavam atrás indicariam o lugar onde um sacrifício humano seria realizado com o parar do pêndulo a meia-noite sobre o mapa, e este sempre deveria ser realizado a meia-noite daquele dia, dia primeiro de março, chamado por eles de 30 de fevereiro como menção não a um dia perdido mas o dia do abismo, ou Abdom, justamente o da inexistência com que a vítima seria lançada num nascimento inverso, e assim um túmulo era aberto e permanecia vazio como sina de que o abismo o tragou e junto documentos ou pertences da vítima eram queimados dentro, neste caso o autor destituído da verdade ao ser jogado ao inexistir. Não se sabe o que eles fazem com o corpo das vítimas, mas alguns especulam que estes o comeriam por crer serem parte do abismo a absorver a vida deste, mas após sua morte costumavam entoar a seguinte sentença: "ele agora é ninguém, do nada veio e do nada tornou."

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Cronomitas

Os ocultos Cronomitas antigos utilizavam apostar corrida crendo que seriam agraciados por Cronos aquele que vencesse e o ultimo por ele devorado como quem o tempo cronológico lhe alcançado, assim a mesma corrida pela 'vida' era realizada todos os anos no 31 de dezembro e o derrotado sacrificado a ele, onde o suposto vencedor de tal corrida ganharia uma pedra ultraterrestre chamada cronomite, que seria de onde veio Cronos e daria poderes transcendente ao tempo para o portador. Cronos era visto como um algoz dragão a ser alimentado perpetuamente por ser faminto pelo infinito neste caso temporal, o fogo que saia de sua boca fazia arder aqueles consumidos pelo tempo trazendo a conotação de que o tempo é o fogo o qual ardemos. Ele ansiava alcançar Kairos e destituí-lo por muitas vezes tornar o último (seu alimento) em primeiro, isto é, ressurreto. Assim os cronomitas acreditavam que a primeiras das corridas aconteceram por seus filhos levando o próprio pai (Cronos) a devora-los ao alcança-lo, na realidade ao tentar fugir dele correndo enquanto seu pai dizia: "quem pode fugir de cronos? Meu tempo a todos alcança, eu e a morte somos um." Na verdade a figura de Cronos pouco se distingue da morte ainda que esta ligada ao lugar pois o cronológico se submete ao espacial, mas tendo inspirado ou não o começo dos jogos olímpicos antigos daqueles primeiros atletas que consideravam burlar Cronos, e consequentemente a morte, como signo de status e triunfo ainda que físico. "Cronos é a chama e nós a lenha, e o mundo por ele se incendiará num inferno." dizia o primeiro cronomita a cerca da correria do mundo moderno vindouro. Mais tarde com o advento do catolicismo os jovens corriam e diziam que o 'último a chegar seria mulher do padre' com a conotação na verdade de que o Cristo os ressuscitariam. Conforme descrito em 'Chronomicon' e verifica-se mediante a relatividade que o ato de quanto maior a velocidade mais atrasa-se o tempo de Cronos levando todos a perpetua corrida da modernidade pois concebe-se assim que todos estamos no corredor da morte, isto é, de Cronos, uns com relógios internos pela doença e outros a espera de se perder o fôlego e serem alcançados por ele, o que os Cristão creem, ser resgatados por Jesus. Só os imortais fogem de Cronos. Existem variações de cronomitas a exemplo dos crononazistas.

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Torre de Babel

A Torre de Babel é uma história contada no livro de Gênesis da Bíblia que supõe para explicar a origem de diferentes linguagens.
Torre de Babel
Torre de Babel

História

história da Torre de Babel, a partir do livro de Gênesis, é usado para explicar por que temos tantos idiomas.
A essência da história é que o povo de Sinar (Babilônia) decidiu construir uma torre gigante que iria chegar ao céu.
Foi um enorme empreendimento, por isso demorou um longo tempo e muita cooperação entre as pessoas que todos falavam a mesma língua.Depois de um tempo, Deus interrompeu o projeto. Para torná-lo impossível para os trabalhadores de se comunicar, ele obrigou a todos a falar uma língua diferente.

Gênesis 11 Torre de Babel

1. E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2. E aconteceu que, como eles viajaram do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
3. E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos, e queimá-los completamente. E lhes o tijolo por pedra, eo betume por cal.
4. E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus; e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5. E o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam.
6. E disse o Senhor: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isso eles começam a fazer: e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
7. Vá para, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
8. So o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra, e cessaram de edificar a cidade.
9. Therefore é o nome do que chamou de Babel; porque o SENHOR fez ali confundiu a linguagem de toda a terra, e dali que o Senhor espalhá-los no exterior sobre a face de toda a terra.

A presunção do Povo

Depois do Dilúvio, o homem tinha novamente começado a multiplicar e encher a terra. Todos falavam uma só língua e se entendiam bem. As gerações de pessoas antes do dilúvio estava interessado apenas em si mesmos; eles pensavam em si mesmos como super-homens e viveu cada um por si só; eles usaram a violência ea força contra os seus vizinhos mais fracos, sem prestar atenção às leis e regras.
A nova geração da humanidade era diferente.
Eles enfatizaram o código oposto de viver. O indivíduo não contava para si mesmo; contava apenas como parte da comunidade, e ele teve que submeter seus próprios interesses aos do grupo. Tivessem eles se limitaram a este tipo de vida social, tudo poderia ter sido bem. Mas exagerou.
A tremenda força que cresceu fora de sua organização e boa vontade fez orgulhoso, e seu orgulho fez voltar-se contra Deus.
Eles decidiram construir uma torre que era chegar ao céu, para torná-los iguais a Deus, e ao mesmo tempo, para torná-lo possível para que eles ficassem juntos.
Este símbolo de sua força divina, como eles pensavam, era para ser construído no vale da terra de Shinear.

Sua punição

Deus decidiu destruir sua arrogância, destruindo sua capacidade de compreender o outro. Ele, portanto, confundiu as pessoas, dividindo-se em setenta nações e tribos diferentes, cada um com uma linguagem própria, (daí o nome Babel, que significa “confusão”).
Quando isso aconteceu, o projeto da torre teve que ser abandonada.
Os vários grupos migraram em diferentes direções e se estabeleceram em todas as partes do mundo.
A própria Torre estava parcialmente queimado e parcialmente engolido pela terra.
Fonte: ancienthistory.about.com/www.chabad.org
Torre de Babel

A TORRE DE BABEL

Texto: Gênesis 10: 8-10 e 11: 1-9
Ninrode foi um bisneto de Noé, era descendente de Cão e filho de Cuse. Começou a se destacar como varão corajoso, caçador e político dentre os habitantes do seu tempo. Ele foi o primeiro líder político-religioso narrado na Bíblia após o dilúvio, que começou a estabelecer um reino ímpio e de rebelião contra o Senhor.Talvez sua primeira atitude de rebelião tenha sido a construção de uma torre, enorme para o seu tempo, obra extraordinária, chamada Babel. Ao mesmo tempo, ao redor desta torre, foi também iniciada a construção de uma cidade que se chamaria Babilônia.
1 – O inimigo começou a usar Ninrode para instalar um centro que seria a sede de um governo seu, donde o erro, a violência, as abominações, o engano, a idolatria, a blasfêmia e as afrontas ao Senhor seriam difundidas a todas as nações e povos da terra. Ele, como virtual “dono da terra” após o pecado, escolhera Ninrode para ser seu representante aqui, e Babilônia como o centro do poder político-religioso que instalara. Este grande edifício que começara a construir – a torre de Babel – era o centro da futura cidade, tinha sete andares, cada um deles dedicado à adoração de um deus. Este começo foi Babel. A Bíblia diz que Deus confundiu a língua dos construtores, que não puderam concluir a obra. Babel em hebraico significa “confusão”, da raiz “balal”. Esta torre, também, ficou conhecida como Etemenanki ou “casa do fundamento do céu e da terra”.
2 – Com a confusão das línguas, a torre jamais foi construída totalmente, porém a cidade posteriormente o foi. Tudo isso aconteceu na terra de Sinear, conhecida como Mesopotâmia. As torres construídas na Mesopotâmia recebiam o nome de Zigurates, pois eram torres-templos que serviam para a adoração de deuses. A torre de Babel tinha 90 metros de altura e fora projetada com esta mesma finalidade. Os erros, abominações e idolatrias do paganismo, praticadas em Babilônia, atravessaram os séculos e chegaram até nossos dias, alguns um pouco modificados, adaptados ou dissimulados de uma ou de outra forma, no sincretismo encontrado em religiões que se intitulam cristãs. Deus fez cessar a construção da torre, porque sabia os danos que os erros e abominações surgidas na antiga Babilônia haveriam de causar às nações e povos durante séculos. Babilônia, construída às margens do rio Eufrates, veio no decorrer dos séculos, a se tornar a capital de um poderoso império que cresceu e se desenvolveu a grandes proporções. Foi considerado um dos mais ricos do mundo antigo, mas tornou-se o centro da idolatria, da feitiçaria e das abominações, onde a astrologia, a superstição, o erro e o engano, a mentira e a violência chegaram a uma dimensão tão grande, pela sua prática e difusão por todos os povos e nações, que Deus determinou um limite o qual não poderia ser ultrapassado. A glória e o orgulho dos caldeus, deveria permanecer até que a “medida da iniquidade” ficasse cheia. Deus usou o segundo grande império universal – o Medo-persa – de que fala o profeta Daniel, no capítulo 2, para executar o juízo e destruir Babilônia. Os profetas Isaías (cap. 13 e 47) e Jeremias (cap. 50 e 51) falaram anteriormente da destruição deste reino e desta cidade. O rei persa Ciro, foi o “martelo” que Deus usou para executar estas previsões.
3 – Com a destruição de Babilônia, o inimigo procurou outra cidade onde pudesse “instalar seu trono”, ter seus súditos e representantes aqui na terra, e continuar com seu centro político-religioso do erro, do engano e das abominações. A cidade escolhida foi a Roma pagã e depois papal, como sede deste governo (Apoc 17: 9 e 18) que a seu tempo, se tornaria o centro da suprema autoridade religiosa, segundo a vontade do poder das trevas que a sustenta até hoje sobre todas as nações da terra. Percebe-se facilmente através da Palavra de Deus – e a história o confirma – que o poder político-religioso instalado em Roma é a sede de toda sorte de erros e abominações que afrontam ao Senhor.
4 – No livro de Apocalipse, capítulos 17 e 18, o apóstolo João narra as visões que lhe foram mostradas pelo Senhor Jesus, sobre a “Babilônia dos nossos dias”, sua queda e destruição. Ela é mostrada como uma prostituta assentada sobre muitas nações, vestida soberbamente de púrpura e escarlata, envolvida por luxo e riquezas, ouro, pérolas e pedras preciosas. Na sua mão há um cálice cheio de abominações e imundícies com as quais embebedou as nações da terra. Na sua testa estava o título que traduz a sua essência: “Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra”.
Se formos examinar a história, vamos perceber com mais facilidade o significado das visões de João. A igreja romana surgida no século III, no reinado de Constantino I, foi a forma usada pelo inimigo para colocar em prática seu plano de desviar a humanidade do caminho do Senhor. A igreja romana uniu as abominações do paganismo que surgiram na antiga Babilônia com o culto cristão, corrompendo-o completamente. A partir daí as perseguições aos que não aceitassem a nova religião se generalizaram. Milhões foram mortos e torturados pela “Santa Inquisição”. Os que conseguiam fugir tinham seus bens e terras confiscadas pelo tesouro da igreja e suas casas queimadas a fogo. Os judeus foram massacrados pela igreja católica, acusados de “assassinos de Jesus” e também por não se converterem ao catolicismo. As cruzadas organizadas pelos reis e incentivadas ideologicamente pelos papas, partiram para conquistar Jerusalém enquanto iam deixando um rastro de morte e destruição por onde passavam. Ao chegarem à Terra Santa, mataram todos que julgaram inimigos da “fé cristã” e encheram a terra de idolatria, templos e capelas católicas que são vistas até os dias de hoje. Com o passar dos séculos, a igreja católica apostólica romana não cessou de inovar, introduzindo dogmas que muitas vezes suplantam a Palavra de Deus e ensinando coisas que se originaram na antiga Babilônia, aos seus incautos seguidores por todo o mundo. Mas uma das maiores afrontas ao Senhor Jesus é o próprio papado. O papa é o Ninrode dos nossos dias, um líder político-religioso que tem difundido as práticas da moderna Babilônia, e da mesma forma como o Senhor julgou a Babilônia do passado, esta também terá o seu juízo.
CONCLUSÃO
O capítulo 18 de Apocalipse nos mostra o fim da Babilônia dos últimos dias. Ninguém jamais imaginou que a antiga Babilônia chegasse um dia ao fim, mas isso aconteceu. O mesmo acontecerá com sua atual substituta, pois a medida do seu pecado está prestes a atingir seu limite de tolerância. O Senhor fará se abater sobre ela a destruição e o pavor, e todos se espantarão daquilo que seus olhos verão. Babilônia será queimada a fogo juntamente com suas abominações, e o sangue dos apóstolos, profetas e servos que foram mortos por ela, será vingado. Mas antes o Senhor faz uma solene exortação: “Sai dela povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas (Apoc 18: 4).
Fonte: amoaosenhor.files.wordpress.com
Torre de Babel

A história da torre de Babel.

Gn 10 – 11
história da Torre de Babel, em Gênesis 10 – 11, é uma jóia da literatura universal. Inclui os nomes dos ancestrais dos quais descendem todos os povos e nos diz como e quando a humanidade, que até então gozava de unidade racial e lingüística, foi dividid a em nações separadas, com línguas distintas e territórios geográficos específicos. Estes capítulos do Gênesis são o fundamento da etnologia, da geografia, e da própria história.
Para o propósito deste estudo, que é panorâmico, vamos destacar apenas o essencial. Começaremos com a história da torre de Babel, relatada no capítulo 11.
O surgimento das nações (ver 10.5,20,31) não pode ser entendido à parte da confusão das línguas que oc orreu durante a construção da torre (ver 11.1,6).

1. O reino e a torre de Ninrode

Torre de Babel
Torre de Babel
No princípio, “havia apenas uma linguagem… o povo era um só. Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinear, e habitaram ali ” ( Gn 11.1 ,6). Esta foi a primeira imigração da nova humanidade, a descendência de Noé. Sinear ficava na parte sul da Mesopotâmia , junto ao Golfo Pérsico (Elão).
“E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos… Edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus…” (Gn 11.3 – 4). Ao que parece, essa construção foi liderada por um certo Ni nrode ( Gn 10.6 – 10).
A construção foi pecaminosa porque envolveu:
Orgulho. Eles disseram: “…tornemos célebre o nosso nome…” (11.4). Não pensaram em Deus, mas em si mesmos e na sua própria glória.
Rebeldia. Disseram também: “…para que não sejamos espalhados por sobre a terra” (11.4). A vontade expressa de Deus era justamente o contrário (ver Gn 1.28; Gn 9.1,7). O nome Ninrode quer dizer “o rebelde”.
Idolatria. A torre de Babel, muito provavelmente, foi uma torre templo ou zigurate, e marcou o início da idolatria. Os antigos construíam essas torres para adorar os astros. A astrologia começou na Babilônia (Babel). Alguns zigurates ainda existem em Ur e Ereque, na região de Sinear. São de tijolos queimados, como os que foram usados na construção da torre de Babel (Gn 11.3).

2. A confusão das línguas e formação das nações

Como castigo por sua rebeldia e para forçá-los à dispersão e consequente formação de diferentes povos, o Senhor lhes confundiu a linguagem (11.5-9). Babel quer dizer “ele confundiu”.
No princípio, um não entendia o outro. Depois, encontraram-se os que podiam se entender. Formaram núcleos distintos. Posteriormente descobriram – e isto é muito interessante – que os núcleos iniciais correspondiam às descendências distintas de Sem, Cam e Jafé, os filhos de Noé (Gn 10.1,5,20,31).
Os etnólogos descobriram que no passado remoto da humanidade houve TRÊS grupos distintos de povos:
ARIANO: correspondente a Jafé
TURANIANO
: correspondente a Cão
SEMÍTICO:
 correspondente a Sem

3. A separação dos territórios

Estes núcleos de nações vieram a ocupar territórios que o próprio Deus lhes designara (10.25), e somente mais tarde, depois desta primeira repartição da terra, dividiram entre as suas próprias famílias os respectivos territórios, movidos ainda por um impulso divino irresistível (10.5,20,31. Ver Dt 32.8; Jr 18.7-10; At 17.26).
a. Os Jafetitas (10.2-5) dirigiram-se para o norte, isto é, Europa e parte da Ásia.
Deles descendem os povos europeus: celtas, gauleses, irlandeses, franceses (de Gômer), russos (de Magoque, Tubal e Meseque), medos e persas (de Madai), jônios ou gregos (de Javã), trácios (de Tiras).
b. Os Camitas (10.6-20) foram para o sul, isto é, África e Arábia Meridional.
Alguns dos seus descendentes foram os primeiros a desobedecer a designação de territórios feita por Deus: os etíopes (de Cuxe) ficaram na Etiópia, mas os cananitas, os heteus, os sidomitas, os jebuseus, os amorreus e outros foram para a Palestina (Canaã), território dos semitas. Somente ao tempo de Josué, e por uma intervenção divina, este território seria restaurado aos descendentes dos donos originais, os israelitas (Semitas).
c. Os Semitas (10.1-31) ocuparam a maior parte do território entre os jafetitas e os camitas.
São semitas: os elamitas (junto ao Golfo Pérsico), Assírios (de Assur), Caldeus (de Arfaxade), hebreus (de Heber) Sírios (de Arã). A designação da região central para os sem certamente deveu-se ao propósito divino de abençoar as nações através de um povo semita, a descendência de Abraão (Gn 12.3).
É muito interessante notar nesta distribuição de territórios as intenções missionárias de Deus, desde os primórdios. Ele determinou que os Semitas se estabelecessem no centro, entre os Jafetitas e os Camitas, e escolheu Abrão e sua descendência, Semitas, para, por meio deles alcançar e abençoar todas as nações.“Disse Deus a Abraão: “De ti farei uma grande nação… em ti serão benditas todas as famílias da terra”(Gm 12.2,3. Ver Sl 96.2,3,10).
Éber Lenz Cesar
Fonte: eberlenzcesar.blog.br
Torre de Babel
Etemananki, ou Torre de Babel, era o principal zigurate da Babilônia e o ponto mais importante da cidade.
Cidades dos tempos sumérios, babilônicos e assírios possuíam zigurates, ou torres construídas em andares, de vários tamanhos.
Erguendo-se a cerca de 91 metros de altura, o Etemananki foi o maior e mais imponente zigurate já construído.
Ele dominava o céus da cidade e era o centro da vida religiosa na Babilônia. Etemananki significa “apedra de fundação do céu e da terra”.
O Etemananki começou a ser construído pelo rei Nabopolassar e foi completado por seu filho Nabucodonossor.
Torre de Babel
Vista esquemática do zigurate de Marduk na Babilônia, o Etemananki

FINALIDADE

Em primeiro lugar, um zigurate não é uma pirâmide:
a) zigurates têm andares, e são constuídos em estágios, enquanto que uma pirâmide é triangular e de quatro lados;
b) um zigurate tem função religiosa, enquanto que a pirâmide é um túmulo para um rei ou pessoa de importância;
c) pirâmides são do Egito, enquanto que zigurates são encontrados na Mesopotâmia, América do Sul (incas) e Ásia.
O Etemananki era um prédio religioso, com um templo dedicado a Marduk, o Deus principal da Babilônia, representando o poder deste Deus. No topo estava localizado este templo, onde o rei Nabucodonossor principalmente, tomou parte em muitos rituais.
O templo tinha outros usos, como uma plataforma de observação para os astrônomos fazerem suas medições e observações. Também era usado como ponto de observação para proteção da cidade e arredores.
Etemananki consistia de sete estágios e um templo, algumas vezes chamado de oitavo estágio.
Torre de Babel
Planta dos andares (vistos a partir do lado Sul)

História

Torre de Babel é mencionada no livro bíblico do Gênesis como uma torre enorme construída pelos descendentes de Noé, com a finalidade de tocar os céus. Deus, irado com a ousadia humana, teria feito com que todos os trabalhadores da obra começassem a falar em idiomas diferentes, de modo a que não se pudessem entender, e assim, acabaram por abandonar a sua construção. Foi neste episódio que, segundo a Bíblia, explica a origem dos idiomas na humanidade. (Gênesis 10:10; 11:1-9)
Babel foi umas das primeiras cidades construidas após o Dilúvio bíblico. Veio a pertencer ao reino mesopotâmico de Ninrode (ou Nimrod). É sinônimo de Babilónia. Apesar de seu aspecto mitológico, a Torre de Babel pode ter sido realmente construída. Os arqueólogos acreditam que a Torre de Babel terá sido a Torre-templo de Etemenanki dedicada a Marduque (“o Zigurate”), edificio de 7 pisos.
Em sumério, E-temen-an-ki significa “Casa da fundação dos Céus e da Terra”. É o maior dos zigurates encontrados na região e uma das maiores construções feitas pelo homem na Antiguidade. A grande Torre-templo em Babel (Babilónia) era do conhecimento geral dos povos do Crescente Fértil.

Babel – origem do nome

“A Confusão das Línguas” por Gustave Doré (1865)Babel, em acadiano, é Bab ilu. Deriva de Bad (“porta”, “portão”) e ilu (“Deus”) e significa “Porta de Deus”.
Para os judeus adquiriu o significado de “confusão” em harmonia com Gênesis 11:9. Moisés terá derivado o nome Babel, em hebr. Bavél, da raiz do verbo ba.lál, que significa “confundir”. Curiosamente, Bab e El sugere uma combinação do acadiano Bab (“porta”) com o hebraico El (“Deus”, abreviatura de Elóhah).
Acredita-se que Cush teria iniciado a sua construção, quando da confusão das linguas. Após isso, seu filho Nimrod (Ninus) continuou a urbanização do local, dando origem a cidade de Babilônia.
Fonte: www.angelfire.com
Torre de Babel

A Torre de Babel

Gênesis 11: 1-9
Os descendentes de Noé todos falavam uma só língua. À medida que aumentaram em número e começou a se espalhar para o leste, eles encontraram uma área fértil chamada Sinar e lá se estabeleceram. Eles decidiram construir uma cidade com uma torre que “chegou aos céus.” Eles queriam que a torre para ser um monumento orgulho de si mesmos e um símbolo que seria mantê-los unidos como um povo poderoso.
No entanto, Deus não estava tão contente.
Ele desceu e olhou para a cidade e uma torre e disse:
Se como uma pessoas que falam a mesma língua que eles começaram a fazer isso, então nada que pretendem fazer será impossível para eles. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não se entendem. (NVI, Gênesis 11: 6-7)
Então Deus fez as pessoas falam muitas línguas diferentes para que eles não poderiam trabalhar juntos na construção da cidade e da torre. A Ele espalhou as pessoas ao redor do mundo ea cidade foi abandonada. A cidade foi chamada de “Babel”, porque Deus confundiu suas línguas

Onde estava a Torre de Babel?

Os estudiosos da Bíblia pensam a Torre de Babel refere-se a um zigurate, a antiga torre do templo pagão dos babilônios. Babilônia foi localizado no rio Eufrates, a cerca de 30 milhas (49 quilômetros) a partir da moderna cidade de Bagdá, no Iraque. Os babilônios alardeou que sua torre estendeu a mão para os céus.

O que Babel significa?

Babel foi o nome hebraico para Babilônia, que significa “porta de Deus”. Mas foi semelhante à palavra hebraica que significa Balal para confundir ou confundir.
Os hebreus desprezaram os babilônios, e pode muito bem ser um jogo bem-humorado em palavras aqui: Longe de ser a “porta de Deus”, Babilônia era realmente o local de muita confusão!
Fonte: www.christianbiblereference.org

A MAGIA DAS CANTIGAS DOS CABOCLOS DA UMBANDA

PERGUNTA.: - É possível falar-nos sobre a magia das cantigas e sonoridades dos caboclos da umbanda, descendente do magismo tribal mais antigo do planeta?
RAMATÍS: - Os homens afoitos e zelosos das purezas doutrinárias criticam os caboclos da umbanda quando assoviam, cantam, assopram e chilreiam como pássaros, baforando o charuto. A estreiteza de opinião oriunda do desconhecimento, aliado ao preconceito, favorece as "superioridades" doutrinárias e as interpretações sectárias. Os fundamentos dos mantras e seus efeitos curativos (vocalização de palavras mágicas) fazem parte dos ritmos cósmicos desde os primórdios de vossa civilização.
Os vocábulos pronunciados, acompanhados do sopro e das baforadas, movimentam partículas e moléculas do éter circundante do consulente, impactam os corpos astral e etérico, expandindo a aura e realizando a desagregação de fluidos densos', miasmas, placas, vibriões e outras negatividades. Assim como as muralhas de Jericó tombaram ao som das trombetas de Josué, os cânticos, tambores e chocalhos dos caboclos desintegram poderosos campos de força magnetizados no Astral, bem como o som do diapasão faz evaporar a água. Os infra e ultra-sons do Logos, o Verbo sagrado, deram origem ao Universo e compõem a tríade divina: som, luz e movimento. Como o macrocosmo está no microcosmo, e vice-versa, se pronunciardes determinadas palavras contra um objeto ou ponto focal no Espaço, mentalizando a ação que esse som simboliza, será potencializada a intenção pelo mediunismo do caboclo manifestado no médium, e energias correspondentes serão movimentadas. Ao mesmo tempo, cada chacra é uma antena viva dessas vibrações que repercutirão nas glândulas e nos órgãos fisiológicos, alterando os núcleos mórbidos que causam as doenças, advindo as "notáveis" curas praticadas na umbanda. É comum religiosos e exímios expositores de outras doutrinas acorrerem a ela, sorrateiramente, às escondidas, com os filhos ou eles mesmos adoentados, ditos incuráveis pela medicina materialista, tendo sua saúde reinstalada, para depois nunca mais adentrarem um terreiro. A todos o manto da caridade dá alento, sem distinguir a fé fragmentada de cada um.
RAMATÍS - A MISSÃO DA UMBANDA

INCORPORAÇÃO "ESTRONDOSA" DE CABOCLOS - ANIMISMO OU MEDIUNIDADE ?

PERGUNTA: - Quando os caboclos dessas falanges, que têm as incorporações mais "estrondosas", se manifestam, que tipo de energias eles manipulam e o que pode ser considerado animismo e mediunidade, já que a inconsciência é cada vez mais rara? Existe semiconsciência e como se dá?
VOVÓ MARIA CONGA: - "Estrondosas" em que médiuns e templos? Os rodopios exagerados, os gritos acompanhados de esgares compulsivos, a voz estridente, as ordens ríspidas, os gestos violentos, os "caciques" vaidosos ou os obscenos nas palavras, nada têm a ver com as entidades espirituais, pois os caboclos dessas vibrações são disciplinados como todos na verdadeira Umbanda Sagrada. Esses comportamentos podem ser considerados animismo dos médiuns. Cabe aos diretores espirituais e pais de terreiro sérios, mostrarem que a semiconsciência é o envolvimento mediúnico que deixa o médium com a consciência alterada em diversos níveis, não sendo acompanhada dos exageros derivados das carências psicológicas dos filhos pela falta de auto conhecimento e orientação adequada. Obviamente, nos médiuns em educação e desenvolvimento, essas situações são até aceitáveis, um tanto normais, pois ainda há grande dificuldade de percepção fluídica e realmente os lapsos de consciência ocorrem em alguns casos, fazendo com que os aparelhos entrem em quase transe cataléptico, após a atuação das entidades, pelo desacoplamento do corpo astral. Aos poucos, a mecânica de incorporação vai se suavizando e os médiuns se tomando dóceis à vontade do guia ou protetor, quando bem orientados em ambientes de elevada moral.
As energias mais utilizadas são o ectoplasma e a dos quatro elementos, ar, terra, água e fogo.
RAMATÍS E VOVÓ MARIA CONGA
EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL