Os ocultos Cronomitas antigos utilizavam apostar corrida crendo que seriam agraciados por Cronos aquele que vencesse e o ultimo por ele devorado como quem o tempo cronológico lhe alcançado, assim a mesma corrida pela 'vida' era realizada todos os anos no 31 de dezembro e o derrotado sacrificado a ele, onde o suposto vencedor de tal corrida ganharia uma pedra ultraterrestre chamada cronomite, que seria de onde veio Cronos e daria poderes transcendente ao tempo para o portador. Cronos era visto como um algoz dragão a ser alimentado perpetuamente por ser faminto pelo infinito neste caso temporal, o fogo que saia de sua boca fazia arder aqueles consumidos pelo tempo trazendo a conotação de que o tempo é o fogo o qual ardemos. Ele ansiava alcançar Kairos e destituí-lo por muitas vezes tornar o último (seu alimento) em primeiro, isto é, ressurreto. Assim os cronomitas acreditavam que a primeiras das corridas aconteceram por seus filhos levando o próprio pai (Cronos) a devora-los ao alcança-lo, na realidade ao tentar fugir dele correndo enquanto seu pai dizia: "quem pode fugir de cronos? Meu tempo a todos alcança, eu e a morte somos um." Na verdade a figura de Cronos pouco se distingue da morte ainda que esta ligada ao lugar pois o cronológico se submete ao espacial, mas tendo inspirado ou não o começo dos jogos olímpicos antigos daqueles primeiros atletas que consideravam burlar Cronos, e consequentemente a morte, como signo de status e triunfo ainda que físico. "Cronos é a chama e nós a lenha, e o mundo por ele se incendiará num inferno." dizia o primeiro cronomita a cerca da correria do mundo moderno vindouro. Mais tarde com o advento do catolicismo os jovens corriam e diziam que o 'último a chegar seria mulher do padre' com a conotação na verdade de que o Cristo os ressuscitariam. Conforme descrito em 'Chronomicon' e verifica-se mediante a relatividade que o ato de quanto maior a velocidade mais atrasa-se o tempo de Cronos levando todos a perpetua corrida da modernidade pois concebe-se assim que todos estamos no corredor da morte, isto é, de Cronos, uns com relógios internos pela doença e outros a espera de se perder o fôlego e serem alcançados por ele, o que os Cristão creem, ser resgatados por Jesus. Só os imortais fogem de Cronos. Existem variações de cronomitas a exemplo dos crononazistas.
© obvious: http://lounge.obviousmag.org/esquina_do_obvio/2013/12/as-dez-seitas-e-sociedades-secretas-perdidas-e-suas-tradicoes.html#ixzz5rOxXWYcH
Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook