Pela visão espírita, todos somos adotados...
Porque o único Pai legítimo é Deus...
Os pais da Terra não são nossos pais...
Eles nos são emprestados neste plano!
Portanto eles estão nossos pais!
Sejam consanguíneos ou adotivos...
Sim porque ser mãe não é gerar, é criar com amor...
Porque a cada encarnação, mudamos de pais...
Mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai...
Mas, para entendermos melhor a existência desta experiência...
Na vida de muitos pais!
É necessário analisá-lo sob a óptica espírita...
Sob a luz da reencarnação!
A formação de um lar é um planejamento...
Que se desenvolve no Mundo Espiritual...
Sabemos que nada ocorre por acaso...
Assim como filhos biológicos!
Nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas...
Fazem parte do processo reencarnatório destinados a nós...
E nossa vida de hoje!
É resultado do que angariamos para nós mesmos...
No passado, ou em vidas preteritas!
Surge, então, a indagação:
“Se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais”?
Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos...
Que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade...
Se tornaram tiranos de seus pais!
Escravizando-os aos seus caprichos...
E pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos...
De retorno à Pátria Espiritual, ao desencarnarem...
Ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas...
Passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido...
E se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente...
Assim, reencontram aqueles mesmos pais...
A quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada...
Resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem...
Porque a lei é a de Causa e Efeito...
A Lei Carmica!
Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados...
É da Lei Divina que retomem o contato com eles...
Como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção...
Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos...
E conduzi-los ao caminho do bem...
Independente de serem filhos consanguíneos ou não...
Em alguns casos ainda há o resgate carmico...
E a responsabilidade de pais permanece a mesma...
Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção...
Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar...
Perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam...
Para hoje valorizarem o desvelo e atenção...
Que ontem não souberam fazer...
Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos...
Ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem...
Ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem...
Não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração...
Allan Kardec elucida:
“Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias”...
(Fonte : Letra Espírita)
Saravá Fraterno!
Pai Jonathas de Ogum.'.