quinta-feira, 4 de agosto de 2022

DO QUE VOCÊ É ESCRAVO? Das feridas que recebeu quando era pequeno? Dos traumas da sua infância?

 DO QUE VOCÊ É ESCRAVO?


Das feridas que recebeu quando era pequeno? Dos traumas da sua infância?


Pode ser uma imagem de ao ar livre e texto que diz "Você está esperando que essa situação mude e não percebe que ela veio para mudar você. @despertarodivino"DO QUE VOCÊ É ESCRAVO?

Das feridas que recebeu quando era pequeno? Dos traumas da sua infância?
Do que outra pessoa decidiu que você era?
De um relacionamento que não te satisfaz?
De um trabalho do qual não gosta?
Da rotina da sua vida?

Liberte-se agora!
Jogue fora aquele saco que carrega nas costas, no qual guarda ressentimento e culpa.
Pare de culpar os outros e o seu passado pelo que não está indo bem em sua vida.
Todos os dias você tem a oportunidade de recomeçar.

Todas as manhãs, ao abrir os olhos, você renasce, recebe outra oportunidade de mudar o que não gosta e de melhorar sua vida.
A responsabilidade é toda sua.
A tua felicidade não depende dos teus pais, do teu parceiro, dos teus amigos, do teu passado, depende só de ti.

O que é que te paralisou?
Medo da rejeição?
Fracasso?
O que dirão?
Às críticas?
Cometer erros?
Estar sozinho?

Quebre as correntes que você se impôs!
style="animation-name: none !important; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; transition-property: none !important;" />A única coisa que você deve ter medo é não ser você mesmo, deixar sua vida passar sem fazer o que você quer, perder essa oportunidade de se mostrar aos outros, de dizer o que pensa, de compartilhar o que você tem.

Você faz parte da vida e, como todo mundo, pode andar de cabeça erguida.
Os erros do passado já foram esquecidos e os erros do futuro serão perdoados.
Perceba que ninguém mantém um registro de suas falhas, apenas você.
Esse juiz que te censura, esse carrasco que te castiga, esse mau amigo que sempre te critica, és tu mesmo!
Agora deixe-se sozinho, agora perdoe-se, só você pode alcançá-lo.

Quando você vai mostrar seu amor aos seus entes queridos?

O amor que você não demonstra hoje estará perdido para sempre.
Lembre-se de que a vida é tão curta e tão frágil que não temos tempo a perder com rancores e discussões estúpidas.
Hoje é o dia de perdoar ofensas passadas e resolver rancores antigos.
Entregue-se àqueles que você ama sem esperar mudá-los, aceite-os como são e respeite o presente mais valioso que eles receberam: sua liberdade.

Desfrute de seus relacionamentos sem dramas. Se você deseja que todos façam o que você deseja ou sejam como você decidiu, se deseja controlar as pessoas ao seu redor, encherá sua vida de conflitos.
Permita que os outros tomem suas próprias decisões como você deve tomar as suas, sempre tentando alcançar o que é melhor para todos. Assim, você pode preencher sua vida com harmonia.

E finalmente,
O que você está esperando para começar a curtir sua vida?
Que todos os seus problemas sejam resolvidos? Que todos os seus traumas sejam removidos? Alguém finalmente reconheça o seu valor?
Que o amor da sua vida venha?
Ele pode voltar?
Ele foi embora?
Vai sair do jeito que você quer?
Que a crise econômica acabe?
Que um milagre aconteça com você?
Que tudo seja lindo e perfeito por magia?

Acorde, irmão! Acorde, irmã! Isso é vida!

A vida não é o que acontece quando todos os seus planos forem cumpridos, nem o que acontecerá quando você tiver o que tanto deseja. A vida é o que está acontecendo agora.
Sua vida neste momento é ler este parágrafo, onde quer que você esteja e com as circunstâncias que o cercam agora.
Nesse momento, o coração leva sangue para todas as células do corpo e os pulmões levam oxigênio para onde é necessário.
Neste momento algo que a gente não consegue entender, te mantém vivo e te permite ver, pensar, se expressar, mexer, rir, até chorar se quiser!

Não se acostume a acordar todos os dias e ficar entediado, mal-humorado ou preocupado. Abra seus olhos e seja grato por todas as bênçãos que você pode ver, seja grato por sua habilidade de ouvir o canto dos pássaros, sua música favorita, o riso de seus filhos. Coloque as mãos no peito e sinta o coração disparado dizendo: "Você está vivo, está vivo, está vivo."

Sei que a vida não é perfeita, que está cheia de situações difíceis.
Talvez seja assim que deve ser.
Talvez por isso você tenha recebido todas as ferramentas de que precisa para enfrentá-lo: uma grande força que lhe permite suportar as perdas, a liberdade de escolher como reagir ao que acontece, o amor e o apoio de seus entes queridos.

Também sei que você não é perfeito, ninguém é. E, no entanto, milhões de circunstâncias se uniram para que você existisse.
Você foi formado a partir de um design maravilhoso e você compartilha com toda a humanidade seus pontos fortes e fracos.
É assim que está escrito em seus genes, nos genes de todos os seres humanos que já existiram e em todos os que existirão.

Suas paixões, seus medos, suas feridas, suas fraquezas, seus segredos e suas agressões, você os compartilha com todos os seus irmãos. Bem-vindo a raça humana!
Esses supostos defeitos são parte de sua liberdade, parte de sua humanidade.

Se você se perguntar, quem sou eu para lhe dizer tudo isso?
Vou responder que não sou ninguém, sou simplesmente uma versão diferente de quem você é.
Outro ser humano entre bilhões, mas aquele que decidiu ser livre e recuperar todo o poder de sua vida.

Espero que você decida fazer isso também.

{Por: despertar divino}

Deusa Bastet: conheça tudo sobre a história da deusa egípcia dos gatos!

 

Deusa Bastet: conheça tudo sobre a história da deusa egípcia dos gatos!

Conheça mais sobre o deusa Bastet!

deusa bastet

A deusa Bastet é muito conhecida pela sua familiaridade com os gatos. Ela é uma divindade da mitologia egípcia muito associada com os eventos solares, mas também foi venerada como deusa lunar, após a influência dos gregos na cultura egípcia. Ela é considerada uma das deusas mais antigas do Egito e sempre foi retratada como uma mulher magra e esbelta, tendo a cabeça de um gato doméstico.

É reconhecida por ser protetora do lar, da fertilidade, do feminino e também dos gatos. Acredita-se que essa divindade é responsável por afastar de crianças e mulheres os maus espíritos, podendo ainda curá-las de todas as doenças. Aprenda mais sobre a origem, a história e mitos sobre a deusa Bastet lendo o artigo a seguir.Para os povos antigos a forma de compreender a realidade era através da religião, assim os deuses existiam para favorecer a vida dos indivíduos do Egito. A deusa Bastet era muito adorada, sendo considerada a deusa do fogo, dos gatos e das mulheres grávidas. Há um mito onde ela chega a ser considerada como a personificação da deusa Ísis.


Era conhecida como uma deusa de personalidade forte, mas que também possuía um lado dócil e gentil quando se tratava de proteger o lar. Aprenda a seguir, tudo sobre a deusa Bastet.

Origem

Os cultos para a deusa Bastet surgiram por volta de 3500 a.C., inicialmente ela era representada como uma gata selvagem ou como uma leoa, mas foi por volta dos anos 1000 a.C. que ela começou a ser retratada como um felino doméstico.

Características visuais

Sua estética era então, a de uma mulher lindíssima com a cabeça de um gato, nas suas representações muitas vezes ela está segurando um sistro, um tipo de chocalho utilizado como instrumento musical. Por isso, era considerada a deusa da música e da dança.

Em outras representações, na sua orelha há um grande brinco, no seu pescoço um belo colar e às vezes pode aparecer com um cesto, onde carregava suas crias. Além disso, ela pode ser encontrada carregando um Ankh, uma cruz da vida dos egípcios.

História

Na mitologia do Egito Antigo, a deusa Bastet era uma das divindades que possuía o Olho de Rá, isso porque ela era filha do deus do sol, Rá. Era filha também da deusa Distante, uma divindade que abandonou o deus Rá e voltou para transformar o mundo. Bastet nasceu na cidade de Bubástis (região oriental do delta do Nilo).

Ela não gostava de ser associada ao seu pai, pois sua relação com ele não era boa. O deus Rá considerava sua filha muito atrevida e desobediente, já que ela não cumpria suas ordens.

Rá a reprovava de muitas maneiras, odiou quando ela passou a ser a deusa da Lua e a odiou ainda mais quando ela se casou com o deus Anúbis e foi morar com ele no submundo, já que Anúbis é o responsável por guiar as almas dos mortos até o submundo.

Com Anúbis ela teve dois filhos, Mihos e Nefertem. Ela lutava bravamente ao lado do seu marido, era uma guerreira de uma beleza invejável e extremamente atraente, chamando a atenção de todos os mortais e deuses egípcios.

Devido ao seu parentesco com esses deuses importantes, ela era considerada como uma divindade solar, podendo exercer muitos poderes sobre os eclipses solares. Após os gregos invadirem o Egito e introduzirem sua cultura na sociedade, a deusa Bastet começou a ser relacionada à deusa Ártemis, e foi assim que ela deixou de ser uma divindade do Sol e passou a ser a deusa da Lua.

Durante a 2ª Dinastia do Egito (2890 a.C. a 2670 a.C.) Bastet era extremamente reverenciada por mulheres e homens, sendo considerada tanto como uma guerreira selvagem quanto uma ajudante dos afazeres da vida doméstica.

O que a Deusa Bastet representa?

Quando a deusa Bastet era representada como uma leoa, era tida mais como guerreira selvagem, tendo uma ferocidade única. Após o início das suas representações como gato, que é um felino carinhoso e gracioso, ela começou a ser reconhecida como uma divindade afetuosa e protetora da vida doméstica. Bastet é considerada a deusa da música, da dança, da reprodução, da fertilidade e a deusa do lar.

Relação entre Bastet e os gatos

No Egito Antigo, eles acreditavam que todos os gatos seriam a reencarnação da deusa Bastet, assim eles passaram a venerá-los e a tratá-los como deuses. Qualquer pessoa que tratasse mal ou ferisse um gato estaria cometendo um pecado imperdoável, além de estar profanando a deusa Bastet.

Como possuía poderes solares, ela cobria o Egito com escuridão, usando a lua para cobrir o sol, punindo aqueles que fizeram mal aos gatos. Os gatos também eram mumificados após a morte e eram enterrados em locais feitos exclusivamente para eles.

Na cidade de Bubástis haviam inúmeros templos que cultuavam a deusa Bastet e os seus fiéis iam até lá para prestar sua devoção e enterrar seus gatos mortos. O nome da cidade foi dado em homenagem à deusa já que ela nasceu lá.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

A orixá Ewa: sua história, comida, qualidades, filhos e mais!

 

A orixá Ewa: sua história, comida, qualidades, filhos e mais!

Ewá é considerada filha de Nanã e Oxalá e irmã de Oxumaré, Ossaim e Obaluaiê. Na maior parte dos mitos, é descrita como uma poderosa e bela guerreira que escolheu viver em castidade. Associada à pureza, é a senhora das névoas e das neblinas, dos horizontes, do rosado do céu durante o pôr-do-sol e de todo o cosmos.

Ewá possui domínio sobre a beleza e a criatividade. É frequentemente chamada de “mãezinha do caráter”, devido à sua firmeza de palavra, sendo vista como a orixá que representa possibilidade, sensibilidade, sexto sentido, vidência e fecundidade. Assim, podemos contar com Ewá para limpar e trazer harmonia e beleza ao ambiente.

Ela é dona de muita sabedoria e de uma personalidade mais instável, falante e expansiva. A pureza de Ewá não significa que seja ingênua, pois ela vê além da superfície e quem a desafia costuma acabar perdido na vida. Por ser uma orixá vidente, está ligada ao ocultismo, ao mimetismo, à transcendência e ao ciclo interminável da vida.

A seguir, você poderá saber um pouco mais sobre Ewá. Acompanhe o artigo para conhecer sua história, origem, culto, personalidade e outras informações interessantes!Tendo iniciação ou não, é importante aprender sobre as entidades. Para saber se faz sentido nos juntarmos ao Candomblé e entendermos em que os orixás podem nos ajudar, o conhecimento das histórias e dos rituais de cada um faz parte do conhecimento e diz respeito a essas almas antigas. A seguir, veja a história de Ewá!

Ewá no Candomblé

Ewá é um orixá feminino homenageado mais no Candomblé do que na Umbanda. Apenas alguns terreiros muito tradicionais localizados na Bahia fazem rituais direcionados a Ewá, por serem mais complexos e as gerações mais novas não saberem muito sobre ela. O conhecimento adquirido sobre Ewá veio do culto de Ifá e seus tratados.

Isso e o fato de Oxum ser outro orixá das águas induz a confusão dela com Ewá. Isso também acontece com Iansã, devido as cores, os utensílios e os cânticos similares – às vezes, as três chegam a ser vistas como uma só.

Assim, os terreiros da Bahia que cultuam Ewá são o do Gantois, a Casa de Oxumaré, a casa Obé Ogum Ebé Axé Ecô e o Ilê Axé Opô Afonjá.

Sua origem

A conexão de Ewá com a água vem de sua morada e pela sua principal fonte de força ser o rio de mesmo nome localizado na Nigéria, no estado de Ogum. Além disso, algumas variações polêmicas na mitologia afirmam que seu culto foi absorvido pelo panteão iorubá, tendo começado com o povo Mahi.

Ewá enganou a morte

Ewá é descrita como uma mulher muito corajosa e que enganou a morte várias vezes. Uma dessas ocasiões foi o dia em que carregou roupas numa grande gamela chamada igbá, até a beira de um rio. Enquanto as lavava, notou um homem correndo desesperado em sua direção. Ewá se sentiu compelida a ajudá-lo, escondendo-o dentro do igbá.

Quando Ikú (a morte) se aproximou, perguntando onde estava o tal homem, Ewá respondeu com toda a calma que o havia visto descer o rio. Ikú passou batido pelo rapaz, que se apresentou como Ifá e se ofereceu para desposá-la. Ewá não aceitou o pedido, mas foi com Ifá que ela aprendeu sobre vidência.

Ewá e Xangô

Sendo Xangô um grande namorador e Ewá dona de uma beleza distinta, ele foi um dos muitos que tentou conquistá-la, sem sucesso. Um dia, Xangô dançava sobre um dos territórios de Ewá e ela caçoou dele. Então, Xangô não se abateu e disse que faria o que quisesse e onde desejasse.

Ewá foi embora dali, levando consigo a névoa que encobria o lugar. Isso o fez perceber que o lugar era um cemitério e ficou triste. Xangô acabou indo embora, já que a morte é a única coisa da qual ele tem medo. Além disso, o fato de gostar da paz dos cemitérios é algo que faz com que Ewá seja associada a Iansã.

Ewá e seu irmão Oxumaré

De acordo com a mitologia, Nanã queria muito que Ewá se casasse, pois achava a filha muito solitária. Porém Ewá preferia ficar sozinha e focar na proteção de tudo o que é puro e verdadeiro. Por isso, Ewá pediu ajuda a Oxumaré, que a levou até o final do arco-íris, onde ninguém jamais chegou. Assim, Ewá se tornou responsável pela faixa branca do arco-íris e é também de lá que Ewá faz surgir a noite.

Por gostar de dançar ao lado de Oxumaré e ambos serem responsáveis pelo arco-íris, alguns a enxergam como sua esposa ou contraparte feminina. O consenso geral é de que sejam irmãos que compartilham atributos e simbologias - entre elas a serpente. Mas a que Ewá carrega consigo é de tamanho menor.

Protetora das virgens e tudo o que não foi tocado

Como nunca se casou, Ewá é a protetora das mulheres virgens e das coisas que nunca foram exploradas. Isso também a faz ser regente de florestas preservadas, rios ou lagoas, lugares onde não é possível nadar, animais que se camuflam e a humanidade como um todo.

Santa Luzia no sincretismo

Ewá praticamente não possui culto dentro da Umbanda. No entanto, seu equivalente católico mais próximo é Santa Luzia – a padroeira de quem tem problemas de visão e dos médicos oftalmologistas. Elas visualizam todos os caminhos da alma e estão ligadas também pela vidência em si.

De acordo com a história, Santa Luzia de Siracusa era uma jovem donzela cuja mãe estava doente há bastante tempo. Em busca da cura para a hemorragia de sua mãe, Luzia acompanhou-a até o túmulo de Santa Ágata. Lá, Santa Luzia teve uma visão em que Santa Ágata disse que ela mesma poderia operar o milagre. Depois disso, afirmou à mãe que ela estava curada.

Após o milagre, Luzia revelou seu voto pessoal de consagração a Jesus Cristo como uma virgem. Tendo sua decisão respeitada, Santa Luzia pôde doar seu dote e demais bens materiais aos pobres e focar no lado espiritual. Foi denunciada ao imperador por um pretendente pagão, tendo os olhos arrancados e a cabeça cortada.

Santa Luzia foi martirizada aos 21 anos, por não abrir mão de sua pureza e de sua fé. Dessa forma, mesmo tendo perdido os olhos, Santa Luzia enxerga os melhores caminhos, os que vão além do mundo físico. Ewá também é virgem e usa de sua intuição para ver o que ainda vai acontecer, pois olha por baixo da névoa que divide os mundos.

26px; margin-bottom: 10px; margin-top: 20px; padding-bottom: 11px; word-break: break-word;">As qualidades de Ewa

Mulher do Candomblé.

Como todos os outros orixás, Ewá possui muitas facetas ligadas à sua própria história, sua simbologia e suas habilidades. Essas facetas, chamadas de qualidades, costumam ser associadas a orixás e a situações específicas. Vejamos abaixo as qualidades de Ewá!

Ewá Owo

A orixá Ewá atende pelo nome de Ewá Owó, quando está associada a tudo o que é oculto e misterioso. Ela é a orixá do jogo de búzios e seu odu é o Obeogundá. Além disso, usa roupas de tecido rosa e acessórios com búzios, aparecendo ao lado de Iansã, Oxóssi e Ossaim.

Ewá Bamiô

De acordo com as mitologias, Bamiô é a faceta de Ewá ligada às cores, às pedras e aos metais preciosos. Portanto, a orixá costuma usar colares com contas de várias cores e está ligada diretamente a Ossaim.

Ewá Fagemy

Ewá Fagemi é a faceta dessa orixá perante rios e lagos encantados e cristalinos, tornando o arco-íris visível perto de quedas d’água. Ela usa roupas de tecido transparente e colares de cristal colorido. Além disso, está ligada a Oxum, Oxumaré, Ayrá e Oxalá.

Ewá Gyran

De acordo com seus atributos, Ewá Gyran é a qualidade de Ewá que rege os raios do sol, o arco-íris duplo e o contorno geral do arco-íris. Ela usa branco e guias enfeitadas com cristais e está relacionada a Oxumarê, Oxum, Omolu/Obaluaiê e Oxalá.

Ewá Gebeuyin

Gebeuyin é a qualidade principal da orixá Ewá. Ela é Ewá em seu estado mais primordial, governando ventos e neblinas. Além disso, é a responsável pela ocultação e a transformação das coisas.

Em seus atributos físicos, veste roupas vermelhas e amarelas e guias vermelhas rajadas de amarelo. É vista com Oxumarê, Omolu, Iansã, Oxum e Nanã.

Ewá Salamin

Para a orixá Ewá, Salamin é a sua faceta jovem, guerreira e caçadora. Esta é a qualidade de Ewá ligada às matas virgens, assim como a lua e suas fases. Além disso, suas roupas remetem à caça e ela usa adereços prateados, sendo associada a Oxóssi e a Iemanjá.

Características dos filhos e filhas de Ewa

Mulher do Candomblé à beira da praia.

Dentro dos terreiros de Candomblé, Ewá é um orixá que costuma subir apenas em cabeças femininas. Assim, ela tradicionalmente possui apenas filhos de santo mulheres ou de inclinação feminina. Portanto, a seguir, alistamos algumas características das filhas de Ewá. Confira!

Influenciáveis

As filhas de Ewá costumam ser pessoas bastante influenciáveis. Elas se deixam adaptar e moldar através dos outros, de modo a poderem se encaixar melhor a um ambiente ou uma situação. Portanto, podem se apresentar como falantes e alegres em lugares menos sofisticados ou serem mulheres caladas e contidas da alta sociedade.

Apegados a riquezas

De acordo com esse orixá, as filhas de Ewá gostam muito de galanteios e elogios. Elas são apegadas ao mundo material e ao belo e, por isso, usam roupas bonitas e procuram ostentar outros sinais de riqueza. Portanto, não é raro que tentem acompanhar tendências da moda.

Temperamento com dualidades

Por sua característica moldável, as filhas de Ewá costumam apresentar aspectos bem opostos na personalidade. Portanto, elas podem aparentar ser muito mais velhas do que realmente são. Além disso, também tendem a soarem simpáticas num momento e arrogantes em outro.

Beleza exótica

Assim como Ewá, uma mulher bastante sensual, suas filhas são charmosas e herdam sua beleza exótica. Como o orixá, tendem a apreciar a solidão e podem desenvolver habilidades divinatórias. Além disso, com o olhar voltado ao que é profundo ou está no interior, elas podem ter dificuldades de concentração em estímulos externos.Se quisermos nos conectar com Ewá e agradá-la, é preciso que conheçamos seus gostos e o jeito certo de fazer um pedido ou apresentar uma oferenda. Portanto, nos tópicos abaixo, listamos alguns dos itens mais relevantes. Confira!

Dia do ano de Ewá

Santa Luzia ou Lúcia de Siracusa faleceu em martírio no dia 13 de dezembro de 304. Por isso, por conta do sincretismo, este é o principal dia do ano em que Ewá é celebrada nos terreiros. Nesse dia, intensificam-se as oferendas e os pedidos a Ewá.

Dia da semana de Ewá

Os dias da semana estão sempre entre os domínios dos orixás. Portanto, cada orixá possui o seu e, com Ewá, isso não ocorre de maneira diferente. O dia da semana em que a presença e o poder de Ewá são mais fortes é a terça-feira.

Saudação a Ewá

15px; line-height: 24px; margin: 0px 0px 10px;">Durante os rituais de Umbanda e Candomblé, os orixás são cumprimentados de modo específico, como uma demonstração de respeito em forma de saudação. Portanto, a saudação a Ewá é “Ri Ró Ewá!”. Em iorubá, esse termo significa “doce e branda Ewá”.

Símbolo de Ewá

São vários os itens que representam o orixá Ewá de modo simbólico, a começar pelas serpentes (principalmente as coloridas e as venenosas) e as cobras enroladas em torno de si mesmas. Além disso, outro símbolo de Ewá é o igbá àdó kalabá, que é uma cabaça com tiras de ráfia. O arpão representa sua faceta guerreira, assim como a espada de cobre e a lira.

Cores de Ewá

Ewá é um orixá símbolo de pureza, feminilidade e sensualidade. Por isso, suas filhas e os médiuns usam roupas e guias em cores como amarelo, rosa, coral e vermelho bem vivo, aquilo que a representa. Além disso, Ewá também gosta muito de flores vermelhas nas oferendas direcionadas a ela.

Elemento de Ewá

Como a principal fonte de poder do orixá Ewá é um rio, a água é um dos elementos regidos por ela. Tanto que Ewá é quem sabe mudar a água do estado líquido para o gasoso, criar nuvens e fazer chover. Além disso, ela também é senhora das neblinas, dos nevoeiros e do arco-íris, junto a Oxumaré, e é quem cuida da linha dos horizontes.

Oração a Ewá

Quem mais deve obrigações a Ewá são suas filhas de santo, assim como com qualquer orixá. Mas isso não quer dizer que outras pessoas não possam recorrer a Ewá, se acharem que ela pode auxiliá-los. Uma das formas de fazer isso é através da oração. A melhor oração é aquela feita com as nossas próprias palavras. Mas, se desejar, pode dizer o seguinte:

"Senhora do céu rosado, senhora das tardes enigmáticas; senhora das nuvens carregadas, esteira do arco-íris. Senhora das possibilidades das vantagens e dos caminhos do encantamento e da beleza, da alegria e da felicidade.

Senhora das brumas dissipe as nuvens dos meus caminhos; ó poderosa princesa! Invoque as forças dos ventos a meu favor, que a chuva me cubra de prosperidade, que sua coroa cubra meu destino; ó princesa-mãe do oculto!

Que eu seja o seu filho perdido e bendito e em suas graças; que a névoa que existe hoje em meus passos seja límpida no amanhã! Que assim seja! Rirô Ewá!"

Oferenda para Ewá

Pessoas do Candomblé em evento.

Quando fizer uma oferenda para Ewá, lembre-se de nunca usar galinha no preparo. Ewá não gosta de galinhas e fez delas sua coisa proibida. Então, lembre-se de não colocar carne ou outras partes da galinha no adimu para Ewá.

Isso ocorreu porque, de acordo com a lenda, um dia, depois de lavar a roupa no rio, Ewá estendeu-a para secar. Logo, uma galinha se aproximou ciscando. Isso deixou Ewá muito zangada por ter que lavar tudo de novo. Assim, Ewá amaldiçoou a galinha, afirmando que nem ela e nem seus filhos haveriam de comer sua carne. Dessa forma, confira a seguir as principais indicações para realizar uma oferenda a Ewá!

Adimu para Ewa: ingredientes

Junte pequenas quantidades de feijão fradinho, feijão preto, milho de galinha, batata doce, camarão seco, banana da terra e coco cozido. Além disso, Ewá também gosta de azeite de dendê e da farofa feita nele. Você também precisa de uma vela branca.

Adimu para Ewa: como fazer

Cozinhe os ingredientes separados. Depois, refogue os feijões e cozinhe a batata e o coco picados em cubos. Se puder, frite a banana no dendê e sirva picada. Em um alguidar, misture tudo e acenda a vela. Assim, saúde Ewá do modo apropriado e apresente sua oferenda. Ela prefere receber oferendas à beira de rios e lagos.

O que Ewá tem a nos dizer?

Homem do Candomblé em praia.

Levando em conta a história e as habilidades de Ewá, ela nos alerta para a importância do uso da intuição. Esta dissipa as brumas que causam ilusões e nos permite ver as coisas pelo que elas realmente são. Além disso, serve para que não ignoremos os dons que se manifestam em nós.

Portanto, ela nos pede que tenhamos determinação e firmeza em nossas decisões e nos auxilia a entender que áreas da vida precisam de mudança urgente - onde precisamos ser flexíveis e aprender a nos adaptar.

Como um orixá de grande força na polaridade feminina, Ewá ressalta a grandeza das transformações que são direcionadas para quem somos. Ou seja, quando mudamos para resolver questões internas e não por pressões impostas pelo ambiente e pelas outras pessoas, essas ações nos levam à autenticidade.

As mulheres, principalmente, não devem se esquecer de que o exercício e o conhecimento de suas potencialidades não devem ser moldados tendo os anseios e as expectativas de homens como parâmetro. Esse é um fardo que elas não precisam e nem devem carregar.

Por isso, uma boa ação é fazer uma lista com três possibilidades a se desenvolver. Em seguida, listar três ações que direcionem a este objetivo e, depois, pedir orientação a Ewá.

Nesse artigo, você pôde ver tudo sobre a fascinante orixá Ewá. Esperamos ter te ajudado a conhecê-la melhor. Então, se você sentir o chamado, não hesite em procurar um terreiro de Candomblé. Desejamos muita sorte, sabedoria e axé!

Autor deste artigo

Letícia Bolzon Silva

Escritora, poeta e tradutora de inglês. Eterna estudante e criança curiosa.

Ogum Beira Mar ... Ele é o Senhor da sétima onda do Mar, defensor da calunga grande, senhor da guerra, indomável e imbatível defensor da lei e da ordem

 

 Ogum Beira Mar ...


Ele é o Senhor da sétima onda do Mar, defensor da calunga grande, senhor da guerra, indomável e imbatível defensor da lei e da ordem


Nenhuma descrição de foto disponível.Ogum Beira Mar ...

Ele é o Senhor da sétima onda do Mar, defensor da calunga grande, senhor da guerra, indomável e imbatível defensor da lei e da ordem, defende os fracos e os que estão em demanda, peça licença para Yemanjá para entrar no mar e os portões serão abertos por Ogum Beira Mar.
Ogum Beira Mar, trabalha na linha do Mar, sua morada está na sétima onda do mar, aonde recebe suas oferendas e despacha todo mal na calunga grande, senhor dos encantos, fiel guerreiro de Yemanjá, guarda nas ondas do mar como um soldado o reino da mamãe.


Ogum Beira Mar, o escudo fiel das tormentas e dos bravos navegantes, este Orixá é o lado masculino da calunga grande, o lado da força nas demandas, cumpridor fiel da balança da justiça terrena, controla os ventos nas praias soprados por Iansã e Yemanjá, dosando cada onda quando chega a praia, os búzios deixados em seu reino (reino este que vem da sétima onda até a areia do mar), são os adereços deixados por ele, recebe-os de Yemanjá e deposita-os nas areias das praias, presenteando a todos filhos de fé, por isso peça permissão a Ogum Beira Mar para retira-los.

Foi Ogum quem ensinou aos homens o trabalho com ferro e aço. Seus instrumentos, além da espada são: alavanca, machado, pá, enxada, faca, etc. Com os quais ajudou os homens a dominar à natureza e a transformá-la.
No sincretismo Ogum é associado a São Jorge, 23 de Abril.
Como está sempre ligado ao poder e a força, este Orixá não gosta de Ter suas ordens desobedecidas. Quando não é atendido fica irado e perde a razão e castiga àqueles que o desobedeceram, arrependendo-se depois.
A cor de Ogum é o vermelho na Umbanda e Azul no Candomblé, mas pode ser associado ao verde. Sua bebida é a cerveja branca, seu dia da semana é a terça-feira.
Este Orixá foi casado com Iansã, a Orixá dos ventos, que fugiu com Xangô. Também foi casado com Oxum, a Orixá da água doce, que abandonou Ogum para se casar com Oxossi, o Orixá das matas.
Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exu, o rei das encruzilhadas e dos cemitérios (calunga pequena).

Por Bruno Santos
Devotos de São Jorge

Ogun Beira Mar e Ogun Matinata... Dois Cavaleiros e uma só história!

 

 Ogun Beira Mar e Ogun Matinata...
Dois Cavaleiros e uma só história!


Nenhuma descrição de foto disponível.vOgun Beira Mar e Ogun Matinata...
Dois Cavaleiros e uma só história!

Esses dois emissários de São Jorge, viveram, lutaram e morreram juntos. Foram criados desde crianças para a luta. Confiaram sua vida a Deus e a serviço da humanidade. Defenderam a Terra Santa e a Santa Madre Igreja. Morreram lado a lado, lutando por justiça e por honra. A história que vou narrar, transcrevo-a exatamente como ouvi do Senhor Ogun Beira Mar:
"Eu nasci no ano de 1268 de Nosso Senhor Jesus Cristo. Meu amigo e companheiro de jornada, Senhor Matinata, nasceu um pouco antes, em 1257, na região que hoje se chama San Vicenzo, na Itália. Seu nome era Guido Franciesco. Meu nascimento ocorreu em território gaulês, hoje ocupado pela França e meu nome era Olave de Gusttave.
Apesar da diferença de idade, nos dávamos muito bem. Éramos inseparáveis e sempre lutávamos lado a lado, nos campos de batalha. Dedicamos nossa vida a defender a Igreja e cada um foi designado para servir em uma Ordem. Ele foi destacado para servir a Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta e se tornou um Hospitalário. Eu fui destacado para a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão e tornei-me um Templário.
Dedicamos nossa vida a defender a Santa Madre Igreja, as Terras Santas de Jerusalém e os peregrinos cristãos. Fomos treinados desde os 7 anos, fizemos votos de pobreza e castidade; éramos monges guerreiros. Porém, fomos traídos pela própria Igreja, acusados de heresia e de esconder tesouros no Convento da Ordem. Sabíamos que era um golpe militar para extinguir a ordem.
Eu estava no Convento de Jerusalém, quando fomos atacados pelos soldados do rei. Guido estava a serviço dos Hospitalários e passava um tempo no convento. Estávamos em número reduzido, mesmo assim lutamos. Alguns conseguiram fugir para contar sua história, outros morreram ali mesmo. Eu fui decapitado, juntamente com meu amigo Guido. Nossa morte ocorreu no ano de 1303. Poucos anos depois a Ordem dos Templários estava extinta e a dos Hospitalários permaneceu por possuir diferentes interesses.
Eu tornei-me um Cavaleiro de São Jorge, servindo a Virgem Maria e a São Miguel Arcanjo e Guido passou a servir São Jorge, São Thiago e São João Batista. Recebi a insígnia de Cavaleiro de Ogun e meu nome tornou-se Beira Mar. Guido recebeu a mesma insígnia, mas seu nome tornou-se Matinata. Atuamos em campos diferentes do Plano Espiritual, porém, permanecemos no mesmo ideal de servir a Cristo Jesus e a nossa Amada Mãe Maria. Podemos nos deslocar no tempo e no espaço e, assim, atuar em locais distantes e desconhecidos."

Certo dia Iansã partiu para o reino de Obaluayê com o objetivo de descobrir seus mistérios (e também para conhecer o seu rosto, conhecido apenas por suas mães, Nanã e Yemanjá).

 

 Certo dia Iansã partiu para o reino de Obaluayê com o objetivo de descobrir seus mistérios (e também para conhecer o seu rosto, conhecido apenas por suas mães, Nanã e Yemanjá).


Pode ser uma imagem de 1 pessoaCONTOS DE IANSÃ

Certo dia Iansã partiu para o reino de Obaluayê com o objetivo de descobrir seus mistérios (e também para conhecer o seu rosto, conhecido apenas por suas mães, Nanã e Yemanjá).

Chegando ao reino de Obaluayê ela perguntou como estava o senhor das Chagas e, de prontidão, ele perguntou o que ela desejava em seu reino. Iansã então disse que gostaria de ser sua amiga, conhecer e aprender os seus mistérios e que para provar a sua amizade e honestidade dançaria para ele a dança dos ventos.

Durante muito tempo a Orixá dançou para ele, mas não foi capaz de emocioná-lo e nem de atrair a atenção de Obaluayê. Ele jamais se relacionou com ninguém e Iansã tentou aprender seus segredos de qualquer maneira, então disse ao Orixá tudo o que aprendeu com cada rei.

Após sua insistência Obaluayê perguntou se ela realmente queria aprender e disse que a ensinaria a tratar os mortos. Durante algum tempo Iansã relutou, mas a sua vontade de aprender era tão grande que ela acabou sendo guiada por seus instintos e aprendeu a viver com os eguns (os espíritos desencarnados) para controlá-los, e para conseguir aprender aquilo que tinha vontade.

Outra versão do mito conta que Iansã se tornou a Senhora dos Eguns, sendo a única – além de Obaluayê – que tem poder sobre os mortos e que não os teme depois de vê-lo em uma festa.

Ao chegar de viagem na aldeia em que havia nascido Obaluayê viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os Orixás, mas ele não se sentia a vontade para participar por sua aparência ser desagradável aos olhos das pessoas e dos outros Orixás.

Ressentido e com vontade de participar ele espreitava por uma fresta, até que Ogum, ao perceber sua dor o cobriu com uma roupa de palha que possuía um capaz de cobrir o seu rosto feio e adoentado. Dessa forma, o convidou para entrar e para aproveitar as comemorações e festejos.

Com muita vergonha Obaluayê entrou mas ninguém se aproximava dele, nenhuma mulher o chamou para dançar. Iansã, que acompanhava tudo, se compadeceu da tristeza de Obaluayê e se aproximou dele, soprando suas roupas de palha com o seu vento.

Nesse momento a ventania de Iansã fez com que as feridas de Obaluayê pulassem para o alto e se transformassem em uma chuva de pipocas fazendo com que todos descobrissem que na verdade ele era um jovem belo e encantador, passando assim, a ser aclamado por sua beleza.

De felicidade e gratidão o Orixá das doenças e dos mortos, em recompensa, dividiu com Iansã os seus mistérios, conhecimentos e o seu reino. E a Deusa dançou com alegria para mostrar que possuía poderes sobre os espíritos.

E foi assim que Obaluayê e Iansã tornaram-se amigos, e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos e dos mortos sendo eles os únicos que possuem o poder de abrir e fechar as portas entre o mundo dos homens e das almas.

Eparrey minha mãe ...
Eparrey bela Oya ...

Jorge d'Ogum
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