quarta-feira, 30 de maio de 2018

Cavalo na Umbanda

O termo “Cavalo” na Umbanda vem sendo substituído pelo “Médium” da doutrina espírita, na maioria das vezes por falta de entendimento deste maravilhoso termo; Vejamos sobre a ótica que aprendi:
Cavalo é um animal mais próximo do Homem (mais que o Cão), foi o Cavalo que ajudou o Homem em toda sua evolução antes do automóvel e ainda hoje é ajudante inseparável nos Campos.

O entrosamento equino e humano é coisa química, tanto que existe a excelente eqüinoterapia  para ajudar portadores de cuidados especiais.

Existe uma variedade imensa de Cavalos e sua função primaria; há cavalos de charrete, de hipismo, de corrida, de trabalho, medicinal terapêutico, etc.

Uma das maiores mortandade do Homem em tempos não muito longínquos como 1908 data da anunciação da Umbanda como religião, era a picada de ofídios, e quem justamente forneceu o contra veneno (soro)? O cavalo!

Partindo agora para analogia dos Guias de Umbanda para com seus Pupilos (Cavalos/Médiuns):

AMOR de um ser mais elevado para com seu discípulo de jornada evolutiva, cada Guia sabe muito bem que tipo de Cavalo é seu pupilo, é seu dever “adestrá-lo” (doutriná-lo) o melhor possível. sabe seu Guia que muitas vezes ele “Empaca” e não quer andar na estrada evolutiva da vida, então amorosamente ele faz de sua química espiritual algo magicamente sentido por seu cavalo de Umbanda, ai o “Pangaré” volta a andar e evoluir na grande escola da vida que é Umbanda.

MISSÃO, como cada cavalo é adaptado para tarefas especificas o cavalo de Umbanda tem missões especificas dentro da Umbanda. igualmente aos cavalos, não basta ser de raça ou bem adestrado, um bom cavalo é fiel e cumpridor de suas tarefas sem hesitar, pois sabe ele que seu cavaleiro (no caso o Guia) jamais exigira dele o que ele não possa cumprir ou colocá-lo em situação que lhe ofereça perigo.
Um cavalo é Transporte para seu cavaleiro igualmente o Cavalo de Umbanda é para o Guia, que o transporta para a intercomunicação entre os dois mundos.

Por fim, mas não o fim o Cavalo é para o Guia como o cavalo de São Jorge é para ele, sem a comunhão dos dois, não sucumbiriam o Dragão.


E assim é o Guia e o cavalo de Umbanda, juntos vão combatendo todo mal necessário até que um dia o Homem entenda que ser cavalo não é ser inferior, mas ser privilegiado de participar com Humildade da grande evolução universal. Meu saravá a todos.  Mauro Simões