Antes de ser um símbolo para os cristãos, a cruz era algo bem real e concreto, um objecto de tortura, o mais importante dos instrumentos da Paixão, o patíbulo no qual Cristo sofreu e conheceu a morte. Para além dessa consideração, a cruz é, efectivamente, o símbolo por excelência do Cristianismo que encontra o seu fundamento no sacrifício do Gólgota.
Composta por duas traves que se cruzam perpendicularmente, a cruz desenha um eixo vertical que liga o céu e a terra; traça igualmente uma linha horizontal que se prolonga sobre o horizonte do mundo. A cruz traz a salvação ao universo através dos seus quatro braços. Ela é a nova Árvore da Vida: a sua madeira, segundo a lenda, seria proveniente de sementes da primeira àrvore da Vida que se encontrava no Éden e que se perdeu por desobediência dos primeiros seres. Encetando uma nova Aliança, a árvore da cruz carrega em si um fruto que é o da Vida Eterna.
O símbolo da cruz é retomado por outras figuras como a âncora, o timão, a prensa do lagar, a árvore, o mastro, a escada, a coluna. Completam a cruz símbolos iconográficos como o pelicano, o crânio, a serpente e os instrumentos da Paixão.
Distinguem-se diferentes tipos de cruz:
Cruz simples: Na sua forma básica, a cruz é o símbolo perfeito da união dos opostos, mantendo seus quatro “braços” com proporções iguais. Também é conhecida como Cruz Grega. Pode ainda ser representada dentro de um círculo ou um quadrado.
Cruz de Santo André: Símbolo da humildade e do sofrimento, recebe esse nome por causa de Santo André, que implorou a seus algozes para não ser crucificado como Cristo por se considerar indigno. Acredita-se que o santo foi martirizado numa cruz com essa forma.
Cruz de Santo Antonio (Tau): Recebeu esse nome por reproduzir a letra grega Tau. É considerada por muitos como a cruz da profecia e do Antigo Testamento. Entre suas muitas representações, estão o martelo de duas cabeças, como sinal daquele que faz cumprir a lei divina, encontrado na cultura egípcia, e a representação da haste utilizada por Moisés para levantar a serpente no deserto.
Cruz Cristã: Definitivamente o mais conhecido símbolo cristão, que também recebe o nome de Cruz Latina. Os romanos utilizavam este tipo de cruz para executar criminosos. Por isso, remete-nos para o sacrifício que Jesus Cristo ofereceu pelos pecados do mundo. Além da crucificação, ela representa a ressurreição e a vida eterna.
Cruz de Anu: Utilizada tanto por assírios como caldeus para representar o seu deus Anu, este símbolo sugere a irradiação da divindade em todas as direções do espaço.
Cruz Ansata: Um dos mais importantes símbolos da cultura egípcia, a Cruz Ansata consistia em um hieróglifo representando a regeneração e a vida eterna. A idéia expressa na sua simbologia é a do círculo da vida sobre a superfície da matéria inerte. Existe também a interpretação que faz uma analogia de seu formato ao homem, onde o círculo representa a cabeça, o eixo horizontal os braços e o vertical o resto do corpo.
Cruz Gamada (Suástica): A suástica representa a energia do cosmo em movimento, o que lhe confere dois sentidos distintos: o destrógiro, onde seus “braços” se movem para a direita e representam o movimento evolutivo do universo, e o sinistrógiro, onde ao mover-se para a esquerda nos remete a uma dinâmica involutiva. No século passado essa cruz adquiriu má reputação ao ser associada ao movimento político-ideológico do nazismo.
Cruz Patriarcal: Outrora conhecida como Cruz de Lorena, possui um “braço” menor que representa a inscrição colocada pelos romanos na cruz de Jesus. Foi muito utilizada por bispos e príncipes da igreja cristã antiga.
Cruz de Jerusalém: Formada por um conjunto de cruzes, possui uma cruz principal ao centro, representando a lei do Antigo Testamento, e quatro menores dispostas em cantos distintos, representando o cumprimento desta lei no evangelho de Cristo. Esta cruz foi adotada pelos cruzados graças a Godofredo de Bulhão, primeiro rei cristão a pisar Jerusalém, representando a expansão do evangelho pelos quatro cantos da terra. Pode também ser representada dentro de um quadrado.
Cruz da Páscoa: Também chamada Cruz Eslava, possui um “braço” superior representando a inscrição INRI, colocada durante a crucificação de Cristo, e outro inferior e inclinado, que traz um significado dúbio, dos quais se destaca a crença de que um terremoto ocorrido durante a crucificação causou a sua inclinação.
Cruz do Calvário: Colocada sobre três degraus que representam a subida de Jesus ao calvário, esta cruz exalta a fé, a esperança e o amor na sua simbologia.
Cruz Rosa-Cruz: Os membros da Rosa Cruz costumam explicar o seu significado interpretando-a como o corpo de um homem, que com os braços abertos saúda o Sol e com a rosa no peito permite que a luz ajude o seu espírito a desenvolver-se e a florescer. Quando colocada no centro da cruz, a rosa representa um ponto de unidade.
Cruz de Malta: Emblema dos Cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta é muito utilizada em condecorações militares. Chama-se também a Cruz de Oito Pontas. Quase idêntica, é a Cruz Huguenote ou Protestante em que as oito pontas são ornadas com pérolas. No centro da cruz, cada uma das oito pontas está ligada por uma coroa. Uma pomba representando o Espírito Santo encontra-se na parte inferior.
Composta por duas traves que se cruzam perpendicularmente, a cruz desenha um eixo vertical que liga o céu e a terra; traça igualmente uma linha horizontal que se prolonga sobre o horizonte do mundo. A cruz traz a salvação ao universo através dos seus quatro braços. Ela é a nova Árvore da Vida: a sua madeira, segundo a lenda, seria proveniente de sementes da primeira àrvore da Vida que se encontrava no Éden e que se perdeu por desobediência dos primeiros seres. Encetando uma nova Aliança, a árvore da cruz carrega em si um fruto que é o da Vida Eterna.
O símbolo da cruz é retomado por outras figuras como a âncora, o timão, a prensa do lagar, a árvore, o mastro, a escada, a coluna. Completam a cruz símbolos iconográficos como o pelicano, o crânio, a serpente e os instrumentos da Paixão.
Distinguem-se diferentes tipos de cruz:
Cruz simples: Na sua forma básica, a cruz é o símbolo perfeito da união dos opostos, mantendo seus quatro “braços” com proporções iguais. Também é conhecida como Cruz Grega. Pode ainda ser representada dentro de um círculo ou um quadrado.
Cruz de Santo André: Símbolo da humildade e do sofrimento, recebe esse nome por causa de Santo André, que implorou a seus algozes para não ser crucificado como Cristo por se considerar indigno. Acredita-se que o santo foi martirizado numa cruz com essa forma.
Cruz de Santo Antonio (Tau): Recebeu esse nome por reproduzir a letra grega Tau. É considerada por muitos como a cruz da profecia e do Antigo Testamento. Entre suas muitas representações, estão o martelo de duas cabeças, como sinal daquele que faz cumprir a lei divina, encontrado na cultura egípcia, e a representação da haste utilizada por Moisés para levantar a serpente no deserto.
Cruz Cristã: Definitivamente o mais conhecido símbolo cristão, que também recebe o nome de Cruz Latina. Os romanos utilizavam este tipo de cruz para executar criminosos. Por isso, remete-nos para o sacrifício que Jesus Cristo ofereceu pelos pecados do mundo. Além da crucificação, ela representa a ressurreição e a vida eterna.
Cruz de Anu: Utilizada tanto por assírios como caldeus para representar o seu deus Anu, este símbolo sugere a irradiação da divindade em todas as direções do espaço.
Cruz Ansata: Um dos mais importantes símbolos da cultura egípcia, a Cruz Ansata consistia em um hieróglifo representando a regeneração e a vida eterna. A idéia expressa na sua simbologia é a do círculo da vida sobre a superfície da matéria inerte. Existe também a interpretação que faz uma analogia de seu formato ao homem, onde o círculo representa a cabeça, o eixo horizontal os braços e o vertical o resto do corpo.
Cruz Gamada (Suástica): A suástica representa a energia do cosmo em movimento, o que lhe confere dois sentidos distintos: o destrógiro, onde seus “braços” se movem para a direita e representam o movimento evolutivo do universo, e o sinistrógiro, onde ao mover-se para a esquerda nos remete a uma dinâmica involutiva. No século passado essa cruz adquiriu má reputação ao ser associada ao movimento político-ideológico do nazismo.
Cruz Patriarcal: Outrora conhecida como Cruz de Lorena, possui um “braço” menor que representa a inscrição colocada pelos romanos na cruz de Jesus. Foi muito utilizada por bispos e príncipes da igreja cristã antiga.
Cruz de Jerusalém: Formada por um conjunto de cruzes, possui uma cruz principal ao centro, representando a lei do Antigo Testamento, e quatro menores dispostas em cantos distintos, representando o cumprimento desta lei no evangelho de Cristo. Esta cruz foi adotada pelos cruzados graças a Godofredo de Bulhão, primeiro rei cristão a pisar Jerusalém, representando a expansão do evangelho pelos quatro cantos da terra. Pode também ser representada dentro de um quadrado.
Cruz da Páscoa: Também chamada Cruz Eslava, possui um “braço” superior representando a inscrição INRI, colocada durante a crucificação de Cristo, e outro inferior e inclinado, que traz um significado dúbio, dos quais se destaca a crença de que um terremoto ocorrido durante a crucificação causou a sua inclinação.
Cruz do Calvário: Colocada sobre três degraus que representam a subida de Jesus ao calvário, esta cruz exalta a fé, a esperança e o amor na sua simbologia.
Cruz Rosa-Cruz: Os membros da Rosa Cruz costumam explicar o seu significado interpretando-a como o corpo de um homem, que com os braços abertos saúda o Sol e com a rosa no peito permite que a luz ajude o seu espírito a desenvolver-se e a florescer. Quando colocada no centro da cruz, a rosa representa um ponto de unidade.
Cruz de Malta: Emblema dos Cavaleiros de São João, que foram levados pelos turcos para a ilha de Malta. A força de seu significado vem de suas oito pontas, que expressam as forças centrípetas do espírito e a regeneração. Até hoje a Cruz de Malta é muito utilizada em condecorações militares. Chama-se também a Cruz de Oito Pontas. Quase idêntica, é a Cruz Huguenote ou Protestante em que as oito pontas são ornadas com pérolas. No centro da cruz, cada uma das oito pontas está ligada por uma coroa. Uma pomba representando o Espírito Santo encontra-se na parte inferior.