Na Idade Antiga, no Oriente, havia uma princesa chamada Damang, que tinha o dom de fazer perfumes.
Ela sempre pesquisava a essência das flores através de passeios secretos pelos bosques e jardins, às escondidas, pela noite.
Já que naquela época as princesas eram proibidas de sair desacompanhadas em lugares ermos.
Nestas saídas proibidas, a princesa colocava uma capa escura, comprida e com um capuz que escondia o seu rosto.
Afinal, tudo isto servia como disfarce. Então, as senhoras fofoqueiras, que espiavam tudo pelas suas janelas, passaram a apelidar a moça misteriosa da capa, de Dama da Noite.
Certa noite, Damang estava andando na floresta em busca de novas plantas. Quando, de repente, viu um acampamento de ciganos.
Logo, a princesa fez amizade com eles e ensinou este povo a elaborar perfumes. Quando ela deu sua última aula de fabricação de perfumes para os ciganos, ela disse:
Quero morrer cedo, para reencarnar logo num acampamento cigano. Quinze dias depois, ela foi encontrada morta por causa de uma parada cardíaca dentro do castelo.
Sua família sabia que o sonho de Damang era ser enterrada no jardim do palácio e este seu pedido foi aceito.
Com a morte da princesa, a sua aia predileta espalhou seu segredo para todo o reino. Assim, todos souberam que Damang era uma excelente fabricante de perfumes.
No dia seguinte, os serviçais do castelo notaram que em cima do túmulo desta princesa, nasceram flores brancas com pétalas amareladas que só se abriam durante a noite.
Então, o povo do local batizou aquela flor de Dama da Noite em homenagem à princesa.
Salve o Povo Cigano!
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