Médium “esponja” é uma pessoa dotada de grande capacidade de percepção de energias de outras pessoas, de espíritos e do ambiente à sua volta, parecendo mesmo que absorve fluidos negativos ao seu redor.
Tal faculdade, em princípio, traz grandes transtornos ao medianeiro, causando-lhe diversas repercussões físicas e emocionais, tais como: esgotamento, melancolia, dores de cabeça, na nuca, no estômago, pensamentos desagradáveis, bocejo em excesso e outros.
Importante dizer que isso acontece de forma involuntária, espontânea, e quem não se reconhece ainda como médium sofre ainda mais por não saber a causa do mal-estar nem como lidar com isso.
Allan Kadec explica que essas pessoas possuem seu sistema nervoso facilmente excitável, quase inteiramente desprovido do envoltório refratário comum na maioria dos encarnados – o que Ramatís chama de “tela etérica ou búdica” -, os tornando propícias, inclusive, ao desenvolvimento de diversos fenômenos mais ostensivos, como a psicofonia, a mediunidade de efeitos físicos e mesmo a de cura.
E como lidar com essa mediunidade?
Ela pode ser equilibrada e educada pelo autoconhecimento (identificar suas sombras, crenças limitantes, desejos, propósito de vida, terapia etc), pelo estudo assíduo da espiritualidade e pelo desenvolvimento mediúnico específico, conforme a casa e a doutrina espiritualista escolhida.
A partir daí, se aprende a reconhecer os sinais da influência espiritual do meio, entendê-los como naturais e estabelecer estratégias pra lidar com isso da melhor forma, que vai desde evitar locais e pessoas muito carregados a adotar técnicas de reequilíbrio energético como: orações, Evangelho no Lar, visualizações positivas, autoaplicação de Reiki, banhos de ervas, defumações e até mesmo passes ou benzimentos feitos por outra pessoa.
Contudo, lembre-se: geralmente, a gente atrai o que manifesta de si pro mundo, mantém o que alimenta e se prejudica com o que negligencia.
Uma vez compreendido o que se passa conosco, passamos a ter uma melhor qualidade de vida, física e mental, especialmente, quando canalizamos as nossas aptidões em benefício do próximo.