sexta-feira, 28 de julho de 2023

História da Pombo-Gira Maria Padilha Rainha das Sete Catacumbas

 História da Pombo-Gira Maria Padilha Rainha das Sete Catacumbas

História da Pombo-Gira Maria Padilha Rainha das Sete Catacumbas

Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe disse: - Precisamos do sangue de um inocente! - Sua mente imediatamente focalizou a imagem de Yorg, seu pequeno filho de apenas três anos.
Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro.
Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando. Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela.
Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno.
Já traíra seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz. Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou: - Vá falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para você. - Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela feiticeira.
O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução: - Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro povoado, bem distante, levando seu amante!
Vativa ficou assustada, não era essa a idéia. Não tinha porque matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil? - De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! Mas não se preocupe eu cuido de tudo. - Foi aí que ela falou do sangue inocente. - A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho? - Para fazer omelete, quebram-se ovos... Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria cinicamente.
Levantou-se e saiu correndo apavorada. A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos quando chegou a casa. Desse dia em diante suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem todo de preto que a apontava com uma bengala: - Agora você tem que fazer! - Em outras ocasiões ele dizia: - Você não presta mesmo, nunca prestou! - Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir.
Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição freqüente, saiu gritando pela casa. Ouvindo os gritos da mãe o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar. Sem saber como, a faca apareceu em sua mão. - Cale a boca garoto dos infernos! - A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo. Retomando a consciência não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada. Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo.
Por muitos anos o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda.
Hoje todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta. Com posto garantido na falange do cemitério detesta ser lembrada para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero.

Saravá Maria Padilha das Sete Catacumbas!

LENDA DA MARIA PADILHA DAS 7 ENCRUZILHADAS

 LENDA DA MARIA PADILHA DAS 7 ENCRUZILHADAS



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LENDA DA MARIA PADILHA DAS 7 ENCRUZILHADAS

Núbia estava satisfeita e feliz.
Depois de uma misteriosa doença, sua prima, a rainha Velma, havia sucumbido.
E ela sabia do que se tratava, fora ela quem, diariamente, pingara gotas de um poderoso veneno nas refeições da soberana.
O caso amoroso que mantinha com o rei Alberto finalmente teria um final feliz.
Para ela, claro! Mal pode conter a alegria quando foi notificada da morte da prima.
Fez um tremendo esforço para derramar algumas lágrimas durante o féretro, porém seus pensamentos fervilhavam, imaginava os detalhes de sua coroação.
Havia o período de luto de no mínimo três meses, mas isso era de menos, Alberto estava totalmente apaixonado e faria de tudo para casar-se com ela o mais rápido possível.
Aí sim, a glória e o poder que sempre foram daquela tonta seriam dela para frente.
Várias vezes tivera que cobrir o rosto com seu lenço negro para que ninguém percebesse o sorriso de satisfação que aflorava em seus lábios.
Terminadas as exéquias, Núbia procurou pelo amante para dizer-lhe que estava pronta para ser sua nova mulher, esperariam o luto oficial e poderiam começar os preparativos para o casamento e coroação.
A reação de Alberto fez seu coração gelar:- Núbia foi você que matou minha mulher? Negou peremptoriamente.
Ela jamais teria coragem de fazer qualquer mal à sua prima, mesmo amando seu marido, pelo contrário, perdera noites de sono para permanecer à cabeceira da doente.
Como podia ele pensar isso dela? – Núbia! – Alberto estava gritando – A casa tem criados, será que você é tão imbecil que não percebe que eu descobriria?
O desespero tomou conta da mulher, sentiu que a situação havia fugido de seu controle.
Jogou-se aos pés do homem implorando perdão: – Eu te amo demais, não aguentava mais ficar longe de você!
As lágrimas corriam livremente. – Ela não te amava, sou eu que o amo!
Sem pestanejar, Alberto chamou pelos guardas palacianos e mandou que a levassem a ferros para o porão do castelo onde ficaria até que ele decidisse o que fazer.
Durante três anos permaneceu presa.
Chorava muito e amaldiçoava a todos.
O pior, porém era o fantasma de Velma que todas as noites a visitava.
A imagem da rainha surgia ricamente vestida e a olhava com piedade balançando a cabeça em sinal de desaprovação.
Nesses momentos os gritos que dava ecoavam pelos corredores do palácio.
Da bela e arrogante mulher, nada mais restava.
Tornara-se um trapo humano.
Um dia veio o golpe fatal.
A criada que lhe trazia as refeições informou-lhe que o rei havia anunciado seu casamento com uma jovem duquesa.
As horas que se seguiram a essa descoberta foram de horror, a imagem da rainha falecida permaneceu sentada no fundo do cubículo e não desviava o olhar tristonho de acusação.
Num acesso de fúria avançou sobre o espectro.
Debilitada, tropeçou nas próprias vestes e caiu batendo a têmpora na pedra onde Velma estivera sentada.
Seu espírito vagou por anos.
Aprendeu muito e descobriu que havia sido rainha em outras encarnações, mas que nunca fora exemplo de bondade ou compaixão. Como Maria Padilha das Sete Encruzilhadas, readquiriu o porte majestoso de antigas vivências e segue em busca de evolução.
Sempre que está em terra lembra que há muito a aprender, mas que tem muito a ensinar.
Laroiê as Pombo-giras! 

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Banho para chamar o homem que deseja Indicado para aqueles que carregam uma meta em relação a alguém.

 Banho para chamar o homem que deseja
Indicado para aqueles que carregam uma meta em relação a alguém. 


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Banho para chamar o homem que deseja

Indicado para aqueles que carregam uma meta em relação a alguém. Por vezes, nos deparamos com uma pessoa que corresponde exatamente ao que queremos em alguém. Entretanto, é comum que não haja o mesmo retorno, seja por proximidade ou mesmo atração. Conduzindo corretamente a energia envolta ao amor, você pode fazer com que ele passe a prestar atenção em você.

Materiais:

1 litro de águaMelO perfume que você mais gosta

Modo de preparo:

Ferva a água e adicione o mel enquanto ela ainda está para aquecer;Em seguida, ponha de 7 a 13 gotas do perfume que mais gosta e deixe que essa mistura esfrie;Após isso, tome um banho como de costume e depois jogue essa mistura do pescoço para baixo. É necessário que diga e repita sete vezes esse pedido: “Deusa Lua, que eu possa despertar o olhar e o desejo de (diga o nome de quem deseja) o chamando até mim”.

Cabe ressaltar que este banho deve ser feito em noite de lua cheia.

A baiana chegou da Bahia... Rosalva caminhava com dificuldade equilibrando os baldes com água que trazia, um sobre a cabeça e mais um em cada mão

 A baiana chegou da Bahia...
Rosalva caminhava com dificuldade equilibrando os baldes com água que trazia, um sobre a cabeça e mais um em cada mão


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A baiana chegou da Bahia...

Rosalva caminhava com dificuldade equilibrando os baldes com água que trazia, um sobre a cabeça e mais um em cada mão. Essa era sua tarefa de todas as manhãs, seguia até a cacimba que ficava a cinco quilômetros de seu pequeno povoado, enchia os três baldes que serviriam para as tarefas diárias de sua família e voltava cantarolando pelos caminhos secos e arenosos do sertão nordestino. Normalmente ia e voltava com outras pessoas que faziam o mesmo percurso, mas hoje, tinha pressa, era dia de procissão na igreja de São João e ela não queria perder tempo, despediu-se dos acompanhantes e partiu com pressa. Na flor de seus dezesseis anos, sonhava encontrar alguém para casar e nada melhor que a quermesse da paróquia. Ia fazendo planos de namoro e casamento com alguém que encontraria logo mais a noite. De repente dois homens pularam em sua frente. Seu coração disparou. Eram cangaceiros. Conhecia as histórias que se contavam a respeito deles e sabia que teria de fugir imediatamente, jogou os baldes e precipitou-se em uma corrida desesperada. A perseguição foi difícil, a menina corria muito, mas os homens conseguiram enfim alcança-la. As lágrimas e pedidos de clemência foram inúteis. Rosalva foi impiedosamente deflorada por ambos. Jogada no chão tentando cobrir a nudez com os restos do vestido rasgado, encarou seus algozes que riam satisfeitos: - Vou com vocês! - falava sério, com o olhar vidrado de ódio - O que mais me resta depois do que me fizeram? Os homens entreolharam-se surpresos: - O que tá dizeno menina? - Quero seguir seu bando, não posso mais casar, estou perdida! Vou com vocês. Assim Rosalva entrou para a vida errante do cangaço. Durante vários anos fez parte do grupo que perambulava pelas cidades fazendo assaltos que garantiam a sobrevivência do grupo. Não aprovava as mortes espalhadas pelo bando e por isso nunca usara nenhuma arma, fazia apenas o "apanhamento" que era como eles chamavam o furto praticado depois de algumas chacinas. Foi em um desses ataques que tudo se precipitou. Um pequeno sitio foi invadido por eles e dois homens foram mortos. Rosalva recebeu a ordem de fazer o apanhamento, como de hábito. Ao entrar no quarto para exercer sua tarefa encontrou uma mulher, grávida, totalmente descontrolada que empunhava uma grande faca e partiu para cima dela. A lâmina provocou um corte profundo em seu braço fazendo com que gritasse de dor. Roxinho que estava em outro cômodo correu para lá a tempo de chutar a mão da mulher, o que fez com que a faca voasse por sobre a cama e a mulher em desequilíbrio fosse ao chão. O cangaceiro ao perceber a avançada gestação, entregou sua garrucha para Rosalva: - Mate a vagabunda, fiz promessa de não matar prenha! Ela olhou pra o companheiro espantada. - Não posso, nunca matei ninguém! - Sempre tem primeira vez, mate logo. Essa franga te cortou! Ela sabia que as ordens de Roxinho não deviam nunca ser desobedecidas. Empunhou a arma e apontou para a cabeça da mulher. Esta, acuada e pronta para a morte, olhou com ódio para ela: - Mate infeliz e leve para o inferno o pecado de ter matado dois! Rosalva, trêmula, engatilhou. Em uma fração de segundos levou o cano para a própria fronte e disparou. Acabava aí a história de uma mulher que nunca conseguiu ser feliz.
Hoje, nossa companheira de todas as horas traz na terra o nome de Maria Olindina, na linha dos baianos é só sorriso e alegria, deixou para trás a vivência sofrida em terras nordestinas para ser nossa mãe, amiga e confidente para todas as horas. Sarava Dona Maria Olindina da Luz 

sábado, 22 de julho de 2023

Historia da Pomba Gira das Almas*

 Historia da Pomba Gira das Almas*


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Historia da Pomba Gira das Almas*

Conta a história que no século XIII existiu em uma aldeia da Irlanda uma linda moça era dona de poderes ocultos... a qual ajudava muitas pessoas em troca de presentes e dinheiro. Ela era considerada bruxa mercenária que se aproveitava dos seus poderes para ter uma vida de luxo e de fama. Muitos eram os Reis e Rainhas que ao saberem dos poderes, recorriam a ela... Um dia a Igreja Católica soube da fama da bruxa e também dos seus vastos bens adquiridos com suas magias... resolveram condená-la a fogueira e com isto mostrar que o verdadeiro poder só vinha de Deus.
Ela foi queimada em uma sexta-feira de lua nova... onde o céu se mostrava em profunda escuridão, seu corpo carbonizado foi colocado em uma urna, sendo passado correntes e cadeados e jogado em um calabouço, para mostrar ao povo que na verdade ela pertencia ao inferno.
No mundo astral quando chegou foi recebida por uma entidade muito poderosa chamada de Rainha das Almas. Esta senhora bruxa ao receber a menina se identificou como mãe dela que havia a abandonado para fugir com um cavaleiro errante quando ainda era muito criança. A moça ainda se encontrava muito fraca e em estado lastimável devido as queimaduras a qual foi o real motivo do seu desencarne, passando algum tempo ela foi recuperando seu perispírito e novamente se transformou em uma linda moça.

As Pombas Giras das Almas, não são como muitos podem acreditar uma falange única, na realidade das ALMAS é uma qualidade de atuação que esta contida em todas as falanges.Refiro-me a todas as falanges e não apenas a falange de POMBAS GIRA, EXÚS, mas também de demais entidades que tem atuação espiritual.Claro que tem falanges que embora tendo entidades vinculadas trabalhando junto as ALMAS, não recebem denominação "das almas", até por que muitas delas existem o óbvio, como os pretos velhos.
Então encontraremos em diversas falanges, a função "Das Almas" como: Maria Padilha das Almas, Maria Mulambo das Almas, Maria Quitéria das Almas, Rainha das Almas, Menina das Almas, etc.
Cada falange tem uma finalidade, um objetivo de trabalho para elevação dos seus membros, que optaram por auxiliar os desencarnados como medida de evolução.
As Pomba Giras das almas tem ordenança de Iansã.
Estas giras são muito eficientes em tudo o que a elas é pedido, tanto para atrair ou afastar amores, abertura de caminhos, trabalhos e feitiços.

CARACTERÍSTICAS

Ferramentas: Cristais, metais, ponteiras,perfumes,moedas douradas,jóias, rosas brancas.
Atuação: Cruzeiro do cemitério, encruzilhada.
Bebida: Champanhe doce.
Fumo: Dificilmente fumam, mas quando sim, preferem cigarrilhas finas.
Comida: Farofas doces, maça, mel, morangos, carnes vermelhas sem nervos ou gorduras.
Velas: Brancas, brancas e pretas.
Guia: Preta e branca , preta e vermelha

OBSESSORES SAIBA IDENTIFICÁ-LOS

 OBSESSORES
SAIBA IDENTIFICÁ-LOS


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OBSESSORES

SAIBA IDENTIFICÁ-LOS

Obsessor é um espírito de alguém que já morreu mas que se conecta, se liga em alguém que está vivo para perturbá-lo. Esse espírito sem luz exerce uma forte influência sobre você. Altera, diminui, e bagunça a sua energia e a sua vida em um todo, pois quando se está com um espírito obsessor, é normal a pessoa mudar de atitudes,ficar mais agressiva, não entender os próprios sentimentos e desejos.
É muito comum encontrar uma pessoa que não tinha nenhum tipo de vício, mas que repentinamente passou a ter, ou uma pessoa que nunca bebia e virou um alcóolatra, por exemplo. Um espírito obsessor não só muda sua personalidade, seus sentimentos e seus desejos, ele também atrai para sua vida o negativismo, o pessismo e a falta de fé.
Aqui estão alguns dos sintomas que um espírito obsessor pode causar:

Mudança de atitudes para pior;

Agressividade;

Vícios repentinos como bebida, drogas, jogos e etc;

Falta de fé e descrença nos amigos e familiares, passa a se tornar sarcástico com a familia e com os amigos;

Mudança de humor muito rápida, uma hora a pessoa está bem e repentinamente fica agressiva e agitada;

Geralmente, quando uma pessoa está com um espírito obsessor ela não busca nenhum tipo de ajuda, e vai se afundando cada vez mais. Por isso, se você identificou alguém da sua família com esses sintomas, ou você mesmo se identificou nesses sintomas, é MUITO importante que alguém interceda por essa pessoa ou você mesmo busque ajuda. Na maioria dos casos indicamos que alguém da família busque o tratamento adequado para esse problema. Em nosso espaço, por meio do tarô, da radiestesia ou da quiromancia, você descobrirá se está sendo obssediado e receberá todas as instruções de como se libertar disso.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

HISTÓRIA DA POMBO-GIRA MARIA QUITÉRIA A Pombo Gira Maria Quitéria é uma das mais conhecidas na Umbanda.

 HISTÓRIA DA POMBO-GIRA MARIA QUITÉRIA
A Pombo Gira Maria Quitéria é uma das mais conhecidas na Umbanda. 


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HISTÓRIA DA POMBO-GIRA MARIA QUITÉRIA
A Pombo Gira Maria Quitéria é uma das mais conhecidas na Umbanda. Com um jeito peculiar, guerreira, forte, ela chama atenção por onde passa deixando sempre saudades quando parte.
Maria Quitéria atua na mesma legião da Pombo Gira Maria Padilha, e é normal uma médium bem preparada em seu desenvolvimento mediúnico, que tenha dona Maria Padilha na coroa e ter também a bela senhora Maria Quitéria.
Dona Maria Quitéria, é uma entidade muito forte, e sendo assim ela comanda uma enorme falange de mulheres, entre tantas se destaca Maria Navalha, que é sua subordinada direta. Maria Quitéria em terreiros bem firmes, sem mistificação e com médium preparado é acompanhada por sete Exus, Exus esses que formam uma legião de trabalho e proteção onde Dona Maria Quitéria for e estiver.
Essa vela entidade se apresenta sempre sem rodeios quando bem incorporada, porém se notar que seu médium não esteja tão preparado, ela simplesmente se vai, por não aceitar que seu trabalho seja prejudicado.
História de Maria Quitéria
- A história dessa Pombo Gira maravilhosa teve inicio na cidade de Lisboa em Portugal, em meados do século 19, quando nascia uma bela menina de olhos negros e penetrantes na casa de uma família economicamente abastada.
Seu nascimento fora uma festa para a família, pois sua mãe, uma jovem portuguesa, após alguns anos de matrimônio com um militar brasileiro, não conseguia realizar se um grande sonho, que era de ter um filho de seu amado. Após as esperanças se findarem, veio a grande surpresa, uma gravidez, gravidez essa que foi a grande felicidade de todos.
E então chegou o tão esperado dia, o nascimento de uma criança que já era tão amada e guardada.
O primeiro choro emocionou a todos, a jovem portuguesa, em lagrimas abraça o esposo e mostra a bela menina de pele não muito clara. Uma pequena princesa, que teve como nome a Tradicional Maria, para seguir a tradição familiar e o composto de Quitéria, pois a mãe da menina era muito devota e extremamente agradecida a Santa Quitéria.
Sete anos se passaram, a menina Maria Quitéria era muito esperta e falante, e assim criava muitas amizades com todos da região. Nessa época o Rei de Portugal estipulou uma lei na qual eram tomada a coroa e terras que mesmo produtivas viraram propriedades do poder, deixando os trabalhadores rurais sem ter onde morar e o que comer, E assim foi nascendo grandes revoluções e invasões em torno da região.
Em uma dessas invasões alguns malfeitores se entraram em meio dos trabalhadores rurais, e assim aproveitando a confusão, assaltavam as casas das pessoas que residiam na cidade, e faziam isso com extrema covardia, chegando a assassinar moradores inocentes.
E uma dessas casas foi a da pequena Maria Quitéria, que ao ver a invasão na casa de seus pais ficou desesperada, pois os assassinos já tinham alcançado os mesmos. Uma serviçal da residência ao notar o acontecido pegou a menina pela mão e saiu escondida pela parte de trás da casa, indo se esconder por entre as arvores que ficavam em um pomar.
E uma dessas casas foi a da pequena Maria Quitéria, que ao ver a invasão na casa de seus pais ficou desesperada, pois os assassinos já tinham alcançado os mesmos. Uma serviçal da residência ao notar o acontecido pegou a menina pela mão e saiu escondida pela parte de trás da casa, indo se esconder por entre as arvores que ficavam em um pomar.
Ficaram ali por horas escondidas, enquanto dentro da residência os malfeitores roubavam tudo, agrediam os pais de Maria Quitéria e os serviçais. Diante de uma fúria incontrolável esses larápios atacaram a todos que ali estavam com punhais pontiagudos, assassinando a todos e sem o menor arrependimento, os sanguinários atearam fogo por toda a casa queimando os corpos, até mesmo os que ainda não tinham desencarnado, sobre os olhos mareados de lágrimas da pequena Maria Quitéria que observava tudo.Os assassinos saíram apressadamente e sem olhar para trás deixaram aquela grande dor no coração da menina.Sem ter aonde ir, a serviçal levou a menina a um acampamento de Ciganos, implorando ajuda e explicando o que havia acontecido. Pedia ela que os Ciganos tomassem conta da pequena criança, pois não tinha condições de ficar com a menina.Sem ter aonde ir, a serviçal levou a menina a um acampamento de Ciganos, implorando ajuda e explicando o que havia acontecido. Pedia ela que os Ciganos tomassem conta da pequena criança, pois não tinha condições de ficar com a menina.O Povo Cigano tinha na alma a caridade extrema, e acolheram a menina como se fosse uma deles. E ali ficou dez anos, viajando de cidade a cidade em Portugal como uma verdadeira nômade, até que por questões do Rei, começaram perseguições implacáveis sobre os Povos Ciganos, fazendo assim com que o grupo no qual se encontrava Maria Quitéria, partisse para o Brasil.
E foi assim que Maria Quitéria veio para o Brasil, já uma jovem, linda, guerreira, sabendo as magias cigana
O tempo foi se passando e decida de em cidade, agora no Brasil. Maria foi tendo novas experiências, até que um belo dia o chefe do Clã Cigano na qual ela fazia parte decidiu retornar a Portugal, porém a jovem estava decidida a ficar, e assim houve a despedida dela daquele tão generoso Povo Cigano que a acolheu com tanto carinho e dedicação.
Ela então se tornou uma nômade solitária, como uma andarilha buscava lugares para pernoitar, e assim foi conhecendo muitas pessoas e tendo novas experiências. Entre essas pessoas ela passou por meio de grandes fazendeiros, de prostituas, de malandros, pessoas do bem e do mal, e a todas, ela buscava demonstrar palavras de auxilio, de luz, de caridade. Auxiliou diversas pessoas com o que aprendera com os Ciganos, trouxe paz aos desesperados, comida aos famintos, água aos sedentos, luz aos que se encontravam na escuridão.
Por viver nas ruas ela aprender a se defender e defender seus semelhantes, e tinha nessa colocação a sua dádiva de vida.E em um fato assim Maria Quitéria teve seu desencarne já com seus trinta anos, pois em uma das suas andanças pelas noites e sem destino, encontrou uma jovem prostitua desesperada a correr e chorando muito, vendo esse fato logo se pôs a tentar ajuda-la.
Á jovem esclarece que está sendo perseguida por covardes homens na qual ela não aceitou ceder a proposta que lhe fizeram, e com a negativa eles decidiram mata-la. E nesse momento chefa a frente delas um homem forte e com olhar covarde gritando que ela deveria o acompanhar, e a jovem em negativa se esconde atrás de Maria Quitéria, que toma a frente da situação, tirando de sua saia um punhal afiado. O homem avançava sobre as duas e nesse momento Maria Quitéria o ataca acertando o punhal na barriga, fazendo um grande e profundo corte. Ele cai, e as duas correm pela escuridão.
Nesse momento chega até o homem os outros que também estavam perseguindo a jovem prostituta, e ao vê-lo ao chão ferido e desacordado, ficam sem entender

Menino da Rua Oi. E aí, beleza? Só na boa? O meu nome é Toquinho da Calunga

 Menino da Rua
Oi. E aí, beleza? Só na boa?
O meu nome é Toquinho da Calunga


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Menino da Rua
Oi. E aí, beleza? Só na boa?
O meu nome é Toquinho da Calunga¹, mas pode me chamar só de Toquinho mesmo. Não sei porque esse negócio de “Calunga”, eu nunca nem entrei lá. Mas deixando isso pra lá, sou eu que vou contar a minha história pra vocês.
Eu sou um Exu Mirim, um espírito que trabalha na Umbanda². É uma religião muito maneira — como todas, quando praticadas direito e sem sacanagem.
Uma vez me perguntaram: “Toquinho, Exu Mirim é menino, garoto, criança ou adulto?”. Nenhum deles. Garoto, criança é “Ibeji” — aqueles guias fofos, bonitinhos, que comem doce branco e bebem guaraná.
Exu Mirim é menino de rua espiritual, “pivete do espaço”, “moleque”, “dimenor” “do astral”. Muitos chamam a gente assim por causa do comportamento, mas nem sabem direito o que tão fazendo. Acham que somos assim no terreiro para vestir um personagem, trabalhar nessa linha. Na verdade, a gente se comporta assim porque é assim. É nossa natureza.
Deve ser por isso que durante tanto tempo baniram a gente dos terreiros. Tinham medo da sinceridade, do nosso jeito explosivo, do nosso comportamento tão humano. Queriam guias elevados, sábios, “prontos”. Ninguém acreditava que um espírito de trabalho podia ser tão imperfeito, precisar de ajuda, de ensino, de evolução.
Antes de continuar, vamos deixar uma coisa bem clara: a palavra “pivete” ganhou no mundo de vocês um sentido ruim. Geralmente é associada ao moleque de rua que assalta, que mata, enfim, que faz tudo de errado. Mas, antes de julgar, vocês já se perguntaram por que ele fez essa escolha?
O pivete adotado, educado, tratado na boa, pode trabalhar pra luz: é assim com os meninos de rua do material e também com Exu Mirim. Sabem qual é a diferença? Os lugares que cuidam dos pivetes de carne e osso não funcionam. No astral também foi assim, a gente ralou pra conseguir nosso espaço, e a coisa tá melhorando.Hoje é só trabalhar sem sacanagem que a parada acontece. E quando a gente é adotado de verdade pelo Exu,pela Pombagira e pelo médium, aí o bagulho fica maneiro! Quem ganha o nosso coração — desde que mantenha a palavra, né? — tem um parceiro fiel na jogada.Ainda lembro da primeira vez que cheguei num terreiro. Faz o que? Sei lá quanto tempo. Vim na expectativa, cheio de perguntas na cabeça, vontade de fazer e acontecer, exatamente como seria se fossem vocês no meu lugar. E eu já andava todo coberto de carvão, mesmo tendo a pele muito branca.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

A história da Senhora Pomba gira flor do Lodo, se relata em seus dias enquanto ser encarnado como Anne Marie

 A história da Senhora Pomba gira flor do Lodo, se relata em seus dias enquanto ser encarnado como Anne Marie


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🌺 POMBA GIRA FLOR DO LODO🌺
A história da Senhora Pomba gira flor do Lodo, se relata em seus dias enquanto ser encarnado como Anne Marie, viveu em meio a uma sociedade francesa capitalista, cruel e cheia de hipocrisia e depois, o resultado de suas ações terrenas na espiritualidade.
Recebe suas oferendas em beiras de rios e mangues, gosta muito de trabalhar, estará sempre disposta a ajudar você a resolver suas angustias.

Gosta de velas vermelhas e pretas, champanhes, cigarros e rosas, veste preto, vermelho e verde e quando incorporada é seria e direta nas suas consultas.
Sua principal função é transportar da aura das pessoas as impurezas astrais para o lodo etérico, para limpar, transmutar e devolver a energia em forma de cura.

Ela pode atuar em diversos campos dentro do terreiro: Magia, amor ou cura.

É uma excelente ouvinte dos corações sofridos e uma ótima conselheira para os corações partidos.

Sua história é tão antiga quanto a da própria Maria Madalena, mas ela não gosta de contar.

Ela diz que histórias terrenas são apenas para entreter os incrédulos, pois aqueles que acreditam não precisam de histórias.
Também diz que não gosta de relembrar o que passou, mas que poderá contar sua história somente aquele com quem trabalha.Ela é assim: Cheia de mistérios e delicadeza.Em seus atendimentos gosta de andar em torno da pessoa, passando sua saia junto ao corpo do atendido, para apanhar os fluidos astrais e transformá-los.Enquanto mexe sua saia, pergunta o que o consulente deseja, mas na verdade, já trabalhou e está apenas ganhando tempo para um melhor atendimento.