sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

MANDALA DA JUSTIÇA: MAGIA COM XANGO, OXALÁ, OGUM E YANSÃ!

Mandala é o termo empregado para designar um diagrama composto de formas geométricas concêntricas, geralmente oriundas do Hinduísmo, Budismo, práticas Psicofísicas, práticas de Yoga, práticas de meditação (em especial colocando-as como ponto focal para manipulação ou concentração de energia), enfim, há inclusive estudiosos que acreditam que as mandalas sejam a representação do homem no mundo e na relação entre eles. 

Na psicologia, em especial para Jung (Pai da psicologia analítica), a mandala pode representar um círculo total para a manifestação do eu, do ego, do consciente e do inconsciente. A Mandala é uma palavra de origem Sânscrita (Idioma Hindu) e significa "círculo". É a relação geométrica entre o homem e o cosmo, entre o homem e o universo, entre o homem e as energias a sua volta. 

A mandala acompanha civilizações desde as mais antigas às atuais. Esteve presente nas mãos de bruxas, magos, feiticeiros e hoje é possível ver a sua utilização dentro dos rituais de Umbanda, em especial, no manejo de guias que costumam usar a pemba para fazer pontos riscados de magia no chão, nas paredes e até mesmo no corpo de pessoas. Os guias e mentores podem usá-la ainda para abertura de portais, transporte de energias, anulações, emantamentos, potencializações, etc. Embora, o uso de mandala não se limite apenas a religião. A mandala está presente na arte, na literatura, na arquitetura, na terapia e em diversos outros campos de ciências. 

Mandala é uma espécie de "Yantra", ou seja, um emblema, um instrumento, que em diversas línguas e nações pode ser traduzida como "círculo". Ela é um elemento milenar que estuda, traduz e representa o ser humano e quem nos rodeia. Sua utilização está voltada a diversos fins, entre eles, promoção da saúde, abertura de caminhos, manipulação de energias, evolução, mudança de pensamentos, descarga de energias negativas, etc. Na Umbanda, ela pode ser usada e ensinada por um guia como instrumento e ferramenta de trabalho, como veremos no exemplo abaixo. 

MANDALA DA JUSTIÇA


Autor: Baiano Zé Dizidério. Certa vez ao estar com problemas de injustiça em minha vida, tive a orientação deste Baiano quando me submeti a um passe. Alguns anos depois, ao me tornar estudioso de mandalas e cabalas, acabei me aprofundando no fundamento. 

Objetivo: Ajudar pessoas que estão com problemas na justiça, que estão sofrendo algum tipo de transtorno ou perseguição. 

Modo de preparo: Risque no chão com pemba marrom a mandala acima. 1 (Vela Marron para Xango), 2 (Vela vermelha para Ogum), 3 (Vela Vermelha para Yansã) 4,5,6 e 7 (Vela branca para as almas iluminadas).

Fundamento: O Círculo representa um portal que será aberto para a magia. O triângulo representa a lei, o certo e o errado. A Cruz representa a santíssima trindade (Pai, filho, espírito e santo), o aval e a permissão de Oxalá para a coerente justiça de Xango. As flechas representam a expansão, a busca, a movimentação (são delegadas às almas que executarão a sentença sob ordem de Ogum e sob o movimento de Yansã). Diz em Umbanda que Exu responde a Ogum e os Eguns à Yansã. A presença das Almas sob ordem destes Orixás representam "quem vai cumprir" o serviço e desatar os nós. As estrelas representam o universo, o infinito, o vigor, o brilho, o movimento, a força para execução da lei maior (Yansã e Ogum). Peça com toda sua fé e abra seu coração para o pedido. Quanto mais forte for o seu pensamento, mais força é investida na magia. 

Potencializador da mandala: Colocar 12 quiabos (retirando suas pontas e as cabeças) como se fosse uma analogia aos raios do sol em volta da mandala e um copo de água na ponta superior do triângulo pode potencializar sua mandala. Depois que as velas queimarem, você pode despachar o conteúdo em uma praça que tenha pedras e terra.