Na formação do corpo físico no centro de nossas cabeças encontra-se a glândula pineal, onde em nossa cabeça extra física está localizado nossa divindade interior.
Após o Orixá ancestral ser formado, quando o espírito encarna surgem o que chamamos de Orixá de Frente e Orixá Adjunto, os quais regem a vida do espírito enquanto estiver encarnado, podendo assim variar conforme as encarnações do espírito mas somente se manterá o Orixá Ancestral.
Veja abaixo a classificação de cada Orixá:
Orixá Ancestral - Tem origem no centro de nossas cabeças extra física conhecida como períspirito onde está localizado nossa divindade interior. Ele nos acompanha desde o nascimento do espírito e por toda a jornada espiritual.
Orixá de Frente - é a matéria primordial da formação do Orí, é ele quem rege toda nossa vida quando encarnamos, tem grande influência na formação e desenvolvimento da personalidade.
Orixá Adjunto - Este por sua vez faz com que haja um equilíbrio dentro da coroa mediúnica este equilíbrio se faz presente na personalidade e na caminhada durante a encarnação.
A cada encarnação, essa matéria é moldada e modificada, isso faz com que além dos orixás que fazem parte do Orí, encontra-se também os guias, falangeiros e guardiões. Quando se encarna, estes tem a função de se comprometer em cuidar e zelar pela mediunidade de cada um, formando-se assim o Eledá / Coroa Mediúnica.
Na coroa divina estão assentados os regentes planetários que no ritual de umbanda, são denominados de orixás essências. Essas essências se dividem em sete: cristalina, mineral, vegetal, ígnea, aérea, telúrica e aquática.
Podemos chamar de os sete sentidos da vida, pois quando estamos em harmonia e equilíbrio espiritual, é quando essas energias emanadas pelo Divino criador se apresentam.
Cada manifestação dessas essências acontece no nível mental e nos chegam por irradiações planetárias. Assim se há uma manifestação de fé essa essência vem de Oxalá, a qual vibra continuamente.
Quando se apresenta na vibração de amor estamos falando da vibração de Oxum, alcançando todas as criaturas ao se sentirem estimuladas a unir-se aos seu semelhantes dando continuidade a vida.
Na essência da justiça do Divino Criador, ela apresenta-se como Xangô, fazendo com se busque o equilíbrio entre todas as criaturas e o meio onde vivem. Na questão do conhecimento quem emana essa essência é Oxóssi, o qual traz consigo todo conhecimento para que se possa alcançar os objetivos.
Na coroa divina está assentada também a lei, e quem rege essa essência é Ogum, é ele quem faz se manifestar a ordem por aqueles que a buscam. O saber está designado a Obaluaê, este se faz presente estimulando os seres a se aquietarem, refletirem e evoluir, buscando sempre a razão.
Quando falamos na geração, ou seja, no gerar da vida estamos falando de Iemanjá, é ela quem rege e se manifesta nesta vibração todo tempo.
Não existe umbanda sem orixá.
E orixá não existem sem não estiverem assentados na natureza. Mas vemos que a coroa divina se torna casa vez mais abrangente, irradiando suas forças o tempo todo, pois de nada adianta conhecermos apenas um orixá, temos que ter fé em seu poder, amá-los, respeitá-los, cultuá-los, e adorá-los, tias como os fiéis de outras religiões fazem com suas divindades ( Jesus Cristo, Buda, Krishna, etc.).
A melhor forma de se entender os orixás é perceber cada elemento animado e inanimado que existe na natureza e em toda sua grandeza, a coroa divina é um mistério do Divino Criador, mostrando ser multidimensional, ou seja, todo tempo e o tempo todo. Nela vimos que são assentados sete tronos, os sete mistérios do Divino Criador , mas nós também podemos chamá-los de orixás essenciais.