O ERÊ É DIFERENTE DO IBEJI
O ERÊ É DIFERENTE DO IBEJI
O conceito de Ere só se aplica em candomblé .
Na áfrica negra a visão de erê é diferente da do Brasil. No Brasil Sim, todos tem Erê, mas, nem todos viram com Erê. O Erê acompanha o sentimento do Orixá, não há sexo que os definam serem masculino ou feminino.
Geralmente é o zelador/a que dá o nome do ere E este nome tem ligação com o orixa. Tudo isso com base no candomble. Erê de candomblé ketu é a ancestralidade infantil, acompanha e cumpre preceito do Orixá.
Os Erês comem as comidas de todos os Orixás, inclusive o arroz. Erè é o veiculo entre o òrìsá e o ser humano, se não for o oráculo quem fala é o Erè.
NÃO EXISTE ERÊ DO JUNTÓ!!!
O Erê às vezes confundido com Ibeji, na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão. O Erê conhece todas as preocupações do iyawo (filho), também, aí chamado de omon-tú ou “criança-nova”.
O comportamento do iniciado em estado de “Erê” é mais influenciado por certos aspectos da sua personalidade, que pelo carácter rígido e convencional atribuído ao seu orixá.
Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas chamado Apanan.
A confusão entre Ibeji e Erê é muito frequente, ao ponto que em algumas casas de candomblé e batuque Ibeji é referido como Erê (criança) que se manifesta após a chegada do orixá, em outras são cultuados como Xangô e ou Oxum crianças. Porém na verdade Ibeji é um orixá independente dos Erês.
Dado o facto conhecido e recorrente de que muita gente transita entre o Candomblé e a Umbanda, é também natural que esta confusão se acentue, dados os conceitos e entendimentos diferentes que existem nas duas religiões e que muitas vezes as pessoas não conseguem diferenciar.
Na Umbanda, Erês, Ibejada, Dois-Dois, Crianças, ou Ibejis são entidades de carácter infantil, que simbolizam pureza, inocência e singeleza e se entregam a brincadeiras e divertimentos. Pedem-lhes ajuda para os filhos, para fazer confidências e resolver problemas.
Geralmente supõe-se que são espíritos que desencarnaram com pouca idade e trazem características da sua última encarnação, como trejeitos e fala de criança e o gosto por brinquedos e doces.