O que é Acupuntura?
Trata-se de uma das técnicas mais conhecidas da Medicina Tradicional Chinesa e, segundo estudiosos, é utilizada há cerca de cinco mil anos, com o objetivo de anestesiar, prevenir e tratar disfunções físicas e/ou emocionais.
A palavra Acupuntura vem do latim acus (agulha) e punctura (punção) e nasceu na China.
Primeiramente, é importante salientar que saúde é a energia interna do organismo do indivíduo, equilibrada e em harmonia com as energias do ambiente em que vive. No momento em que há harmonia e que a saúde está em equilíbrio, não existem dores, doenças ou distúrbios.
A técnica, dentro da Medicina Tradicional Chinesa, abrange a massagem (Tuina, Do-in, Shiatsu), alimentação, uso de ervas (Fitoterapia chinesa), meditação, atividade física (Lian Gong, Chi Kung). Assim como, várias teorias básicas como o Yin e o Yang, os cinco Movimentos (ou Elementos), os Zang-Fu (órgãos e vísceras), Qi-Xue (energia e sangue), e também, vários métodos de manipulação de agulhas e experiências clínicas importantes do tratamento de acordo com os sintomas e os sinais.
Reconhecida como especialidade médica, desde 1995, a acupuntura utiliza a inserção de agulhas na superfície do corpo para tratar e prevenir doenças, promovendo a saúde.
A felicidade do corpo consiste na saúde, e a do espírito, na sabedoria. (Tales de Mileto)
Como a Acupuntura surgiu?
A história da Acupuntura acompanha em paralelo a história da Medicina na China.
Uma vez que a cultura chinesa apresenta a mais antiga tradição de linguagem escrita, datada de cerca de 3100 a.C. Com isso, houve a transmissão de conhecimentos de geração a geração, com a vantagem de não haver a deturpação usual da tradição da linguagem oral.
Acupuntura na Antiguidade Chinesa
Os animais estimulavam pontos doloridos em seu próprio corpo, para obterem alívio. Para alguns historiadores, o homem pré-histórico, provavelmente, já fazia o mesmo. E, também, as agulhas seriam a evolução das lancetas usadas para perfurar bolhas.
No período neolítico, além das agulhas de pedra polidas artificialmente, o homem utilizava agulhas feitas de ossos e de bambu como instrumentos para o tratamento da dor. Depois, com o desenvolvimento do cozimento de utensílios de barro, surgiram as agulhas de barro em algumas regiões da China, que são utilizadas até hoje.
O fato é que há dúvidas quanto ao surgimento da técnica, considerada como um dos pilares da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Nasceu na China entre 8000 e 3000 a.C., sendo um dos métodos de cura mais antigos do mundo.
Em ruínas chinesas da idade da pedra, arqueólogos encontraram as pedras “Bian Shi”, datadas de 10000 e 4000 a.C., que eram pontiagudas, e usadas para o tratamento da dor por estímulo dos pontos doloridos.
As chamadas “Nove agulhas” da antiguidade eram confeccionadas em nove formas diferentes, de acordo com os diferentes usos, fixando-se como um símbolo do desenvolvimento das técnicas e teoria da Acupuntura.
O Início dos Estudos sobre Acupuntura
O primeiro texto médico que mencionou a prática da Acupuntura foi o “Nei Jing: Tratado de Medicina Interna do Imperador Amarelo”, Huang Di, homem que governou a China de 2697 a 2597 a. C. É uma obra baseada na filosofia do Yin e do Yang e nos cinco Elementos (ou Movimentos), que são a água, o fogo, o metal, a madeira e a terra.
A primeira versão do texto mostrava as técnicas de exame físico e os fundamentos da Medicina Tradicional Chinesa.
Já a segunda versão salientava a ciência do diagnóstico e o tratamento com agulhas e moxas (moxabustão=técnica não invasiva que utiliza o calor gerado pela queima da erva Artemísia sobre a pele), além sinalizar a localização de cada ponto do corpo, dissertando sobre a teoria dos meridianos, assim como, a terapia relacionada a eles.
Explicita, também, o conceito de Chi, Qi ou Ki (é uma energia que circula livremente, alimentando os ambientes e os seres vivos deste fluxo de energia vital).
Paralelo entre História da China e Acupuntura
Em achados datados da Dinastia Shang (1600-1100 a.C.) foram encontrados Hieróglifos e pictogramas, além de agulhas de bronze, sugerindo que a acupuntura foi praticada junto com a moxabustão e que, possivelmente, tenha suas origens na realização de sangrias.
Constatou-se que foi na era da Dinastia Zhou, de 1027 a.C. a 221 a.C., que a Medicina Tradicional Chinesa começou a se desenvolver. Evoluiu de uma medicina onde, para os homens, as doenças eram obras de espíritos demoníacos, para uma medicina com embasamento filosófico.
No período de 772 a.C. a 480 a.C., o Confucionismo estabeleceu-se como um dos três pilares filosóficos que norteavam a Medicina Chinesa, trazendo a noção de que a saúde dos indivíduos era afetava diretamente por meio de seus atos, deixando de lado a ideia da origem demoníaca das doenças.
Mais tarde, de 480 a.C. a 221 a.C., surgiu na China o Taoísmo, que manteve vivo o conhecimento e tradições antigas ligadas à ideia mágico-demoníacas das doenças, associadas aos conceitos modernos da origem das mesmas.
Depois, a Dinastia Qin, de 221 a.C. a 206 a.C., ficou conhecida como o período de queima de livros, porém, organizou a escrita para a Dinastia Han, de 206 a.C. a 220 d.C.
Nesse período da Dinastia Han, passou-se a entender a fisiologia como a inter-relação entre todos os sistemas orgânicos. O conceito de sangue e de circulação estava incluído na prática de Medicina Chinesa, com a ciência de que existiam dois sistemas de circulação separados e com diferentes fluídos.
O Chi ou Qi foi considerada uma forma de energia que era bombeada dos pulmões (obtida através da respiração) e circulava pelo organismo em meridianos ou canais invisíveis.
Foi durante a Dinastia Han, que as agulhas de pedra e de ossos foram substituídas pelas de metal. Foram encontradas em um túmulo alguns exemplos dessas agulhas, datadas de 113 a.C..
O livro “Maijing” foi escrito por Wang Shihe (265-317 d.C.) e era uma coletânea de todo o conhecimento sobre o diagnóstico pelo pulso. Sabe-se que na Medicina Chinesa a técnica de sentir o pulso é um exame extremamente importante, isso porque sente-se a fluidez no pulso, que pode indicar diferentes patologias. Nesse livro foram identificados vinte e quatro diferentes tipos de pulso.
A China entrou em um novo período de instabilidade política entre 220 a 589 d.C. O Budismo foi introduzido e trouxe o conceito de manutenção da saúde pela prática de exercícios físicos e da meditação.
O livro “Zhen Jiu Jia Yi Jing” é dessa época e traz os estudos detalhados sobre os meridianos, os pontos e as técnicas de tratamento por acupuntura e moxabustão.
Nesse mesmo período, ocorreu a expansão da acupuntura para outras regiões, que hoje correspondem ao Japão, Coréia, Taiwan e Vietnã.
Depois, veio a Dinastia Sui, de 590 a 617 d.C., onde o médico Sun Si Miao resolveu unir as teorias taoístas e budistas com a correspondência sistemática entre os sinais, sintomas e doenças. Também, fez a descrição de outros pontos de acupuntura, localizados fora dos meridianos tradicionais, os quais denominou “Pontos extras”.
Mais tarde, a Dinastia Tang, de 618 a 907 d.C., unificou o império. Levando em conta os pilares filosóficos – Confuncionismo, Taoísmo e Budismo, somados às outras culturas, a China teve um grande crescimento a nível intelectual. Porém, o desenvolvimento da acupuntura nesse período foi muito pequeno na China. Enquanto isso, a técnica foi crescendo e se expandindo pelo oriente.
Em 624 d.C., foi fundada outra Academia Médica Imperial (área de medicina e de farmácia), que formava médicos para servir ao Imperador, a sua família e aos nobres. Os estudos eram feitos nas áreas de medicina interna, cirurgia, pediatria, acupuntura, massagem, encantamentos (mostra a importância do espiritualismo nos processos holísticos de cura) etc. Formaram-se os primeiros médicos especializados em acupuntura.
Em 702 d.C., foi fundada a primeira escola médica imperial, em Nara, no Japão, que ensinava acupuntura também.
Os chineses construíram uma estátua do tamanho de uma pessoa, conhecida como O Homem de Bronze, que trazia em seu interior a representação das vísceras e dos órgãos humanos e os pontos de acupuntura marcados na parte externa. Foi muito utilizado para pesquisas e estudos sobre o uso de agulhas em tratamentos de diversos sintomas.
Veio o período chamado de Neo-confucionismo com a Dinastia Song, de 960 a 1264 d.C. Nesse tempo, o conceito de Qi (ou Chi) tornou-se, novamente, popular e os princípios básicos da Medicina Chinesa firmaram-se em todas as áreas, como acupuntura e moxabustão, nutrologia, farmacoterapia, herboterapia etc.
De 1264 a 1368, durante a Dinastia Yuan, a China foi dominada pelos mongóis liderados por Gengis-Khan. Tanto o Neo-confucionismo como a acupuntura avançaram.
O médico Hua Shuo, em 1341, publicou um livro onde descreveu 303 pontos dos chamados doze meridianos regulares e 51 pontos em dois meridianos extraordinários, em um total de 657 dos 670 pontos clássicos de acupuntura.
Na Dinastia Ming, de 1368 a 1644, houve a consolidação do conhecimento médico chinês, incluindo a acupuntura.
A partir do século XVI, monges jesuítas criaram na língua portuguesa a definição de acupuntura como “punção com agulhas”, fazendo permanecer o erro de tradução. Em chinês, a definição literal do termo Zhen Jiu é “agulha e moxa”. Moxa é uma espécie de bastão feito da erva artemísia, enrolado como um charuto, utilizado para aquecer o ponto de acupuntura.
Por volta de 1650, autores portugueses, franceses e alemães já haviam escrito sobre a técnica da acupuntura.
Além das famosas descrições feitas pelo explorador italiano Marco Polo (1254-1324) e dos escritos dos jesuítas após visitarem o império chinês, há algumas referências à acupuntura em publicações médicas no ocidente, como uma interpretação sobre o efeito da acupuntura como um fenômeno neurológico e indicado para o alívio da dor, pelo médico holandês Gerard van Swieten (1700-1772).
O Período de Descrédito
Algum tempo depois, a acupuntura vivenciou um período de descrédito.
Na Dinastia de Qing, período de 1644 a 1911, a acupuntura foi retirada da grade de disciplinas das universidades, em 1822, através de um decreto imperial, que também proibia a sua prática. Isso porque alegavam que a acupuntura teria uma abordagem de cura muito esotérica.
Um fator que contribuiu para esse declínio na prática da acupuntura foi o aumento da influência da medicina ocidental durante o século XIX. O meio acadêmico chinês absorveu a inovação de conhecimentos sobre diagnósticos e novos medicamentos, que apresentaram eficácia nos tratamentos de doenças agudas. Nem a dificuldade de comunicação com a China impediu que a acupuntura fosse estudada e praticada por médicos ocidentais.
No entanto, o método não foi esquecido e continuou a ser praticado nas áreas rurais chinesas de forma camuflada.
O Reconhecimento da Importância da Acupuntura
O estudioso francês George Soulié de Morant (1878-1955) foi enviado a trabalho para a China em 1899 e, naquele país, serviu e trabalhou com o corpo diplomático por mais de vinte anos. Convenceu-se da importância da acupuntura, quando testemunhou os efeitos de diversos tratamentos durante a epidemia de cólera em Pequim. Pelo fato de ter sido cônsul em várias cidades chinesas, conheceu professores que lhe deram instruções sobre a acupuntura e reuniu um material considerável sobre o assunto.
Após retornar para a França, o grande defensor da medicina alternativa Paul Ferreyrolles (1880-1955) convenceu Soulié a escrever um livro em parceria com ele. Reuniram todo o material adquirido por Soulié na China sobre acupuntura, juntamente, aos textos escritos por Ferreyrolles, baseados nas observações que havia feito sobre os resultados de tratamentos com a técnica. Depois traduziram e compilaram em um livro, que foi publicado na França entre 1939 e 1941, com o título de “L’acuponcture chinoise”. Essa obra já teve várias traduções e reedições e é considerado ainda hoje uma obra clássica sobre acupuntura.
Ainda no início da década de 1930, Cheng Danan (1898-1957), que era médico e professor universitário, fez uso de referências anatômicas para restituir a acupuntura como prática médica. Ressaltou o fato de ser uma terapia médica comprovadamente eficaz, uma vez que seu mecanismo de ação era a estimulação dos nervos dos indivíduos. E, no livro que publicou em 1932, mostrou a localização dos pontos associando-os aos trajetos das vias nervosas.
O livro continha fotografias de voluntários que permitiram que fossem desenhados em sua pele os novos traçados de linhas, que comunicavam os pontos de acupuntura. No período de 1930 a 1960, houve inúmeras edições que favoreceu aumentar a credibilidade em relação à acupuntura, sendo que foi oficialmente incorporada à prática médica.
A Popularização da Acupuntura
No entanto, o grande marco histórico da acupuntura, onde houve a sua popularização, na primeira metade do século XX, foi a partir da Revolução Comunista (1949), em que os comunistas tomaram o poder e proclamaram a República Popular da China, tendo Mao Tse-Tung como seu líder supremo.
O líder comunista estimulou a integração da Medicina Tradicional Chinesa à alopatia ocidental. E insistiu para que profissionais das duas vertentes executassem trabalhos em conjunto, principalmente, após a comprovação de que a acupuntura oferecia efeitos anestésicos em cirurgias.
Nos anos 50, a China colaborou para que a União Soviética e outros países da Europa Oriental formassem acupunturistas.
Em 1965, o psicólogo americano Reuben B. Amber, discípulo do médico acupunturista chinês Wu Wei Ping, requisitou ao Departamento de educação do Estado de Nova York, permissão para a prática da acupuntura, que deu início à campanha pela regulamentação da Acupuntura nos EUA.
No ano seguinte, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) inseriu o acupunturista como uma das profissões da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações (CIUO).
Mas, foi a partir de 1971, que a Acupuntura ganhou grande credibilidade após o repórter do New York Times, James Reston, escrever um artigo contando como a técnica havia lhe ajudado no alívio das dores depois de uma cirurgia de retirada do apêndice. E, em 1972, quando o presidente norte-americano Richard Nixon visitou a China, para uma aproximação comercial e diplomática, ficou entusiasmado com a eficácia da técnica de cura através das agulhas. Com isso, a acupuntura passou a ser estudada mais profundamente pelo setor médico científico no Ocidente, com a troca de informações entre os dois países.
Em 1991, um casal de alpinistas encontrou uma múmia masculina de 5300 anos, bem conservada, denominada Ötzi ou Múmia do Smilaun, nos Alpes em uma região de divisa da Áustria com a Itália. Análises detectaram 15 grupos de tatuagens, em um total de 57, algumas localizadas em áreas que hoje são pontos de acupuntura. Parece que Ötzi foi tratado de problemas de artrose e parasitas digestivos. Alguns cientistas acreditam que seria uma forma primitiva de acupuntura.
Nos EUA, somente em 1996 foi que a FDA (Food and Drug Administration) aprovou o uso de agulhas de acupuntura como dispositivo médico.
Grandes realizações são possíveis quando se dá importância aos pequenos começos. (Lao Tsé)
A Acupuntura no Brasil: Dos Estudos Ao Reconhecimento
Em 1810, imigrantes chineses chegaram no Rio de Janeiro, para trabalharem na lavoura de chá e trouxeram a Medicina Tradicional Chinesa, usada apenas entre eles.
Quando o navio Kasato Maru aportou no Brasil, em 18 de junho de 1908, os imigrantes japoneses também trouxeram a técnica da acupuntura.
Mais tarde, em 1950, o professor, fisioterapeuta e massoterapeuta Friederich Johann Spaeth, natural de Luxemburgo e naturalizado brasileiro, foi para a Alemanha fazer o curso de acupuntura e ficou lá por três anos. Só em 1958, Friederich lançou o curso de Formação em Acupuntura e começou a ensinar a técnica para médicos e acupunturistas brasileiros.
Em 1961, o professor juntou-se ao Dr Ermelino Pugliesi e ao Dr Ary Telles Cordeiro e fundou o Instituto Brasileiro de Acupuntura (IBRA), que foi a primeira clínica institucional de acupuntura no Brasil.
Posteriormente, em 1972, uniram-se ao IBRA os Drs Evaldo Martins Leite, Aguinaldo Sampaio de Almeida Prado e Ruy Cesar Cordeiro, que fundaram o primeiro núcleo da Primeira Diretoria da ABA (Associação Brasileira de Acupuntura), depois da modernização do estatuto da Sociedade Brasileira de Acupuntura e Medicina Oriental.
Nesse mesmo ano, cresceu o interesse dos médicos pela Acupuntura, com a repercussão da notícia de que na China utilizava-se a acupuntura como anestesia em cirurgias. E começaram aqui no Brasil a aprender com o professor Frederich Spaeth e com o Dr Evaldo Leite.
Em 1979, a Organização Mundial da Saúde começou a recomendar a terapia chinesa.
Em 1980, surgiram os primeiros cursos oficiais da Associação Brasileira de Acupuntura (ABA).
Acupuntura faz parte do convênio e do SUS
Já, em 1995, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) passaram a reconhecer a Acupuntura como uma especialidade médica.
E, depois de quatro anos, a Agência Nacional de Saúde (ANS), responsável pela regulamentação dos planos de saúde no país, incluiu a técnica na lista de procedimentos cobertos pelos convênios.
Hoje em dia, o tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Conceito de Chi (QI OU kI)
É um importante conceito dentro da Medicina Tradicional Chinesa, porém, há divergências quanto a sua descrição, até porque é um conceito que percorreu milhares de anos, vários países e distintos grupos sociais responsáveis, também, pela elaboração dessa tradição.
O Chi apresenta muitas designações em diversas culturas: os russos a chamam de Energia Bioplasmática; os índios Iroqueses Americanos, de Orenda; na Polinésia os Hunas chamam-lhe Mana; na índia é tratada como Prana; nos Países Islâmicos, de Baraka e, na China, sua designação é Chi.
Contudo, Chi é considerada a força da vida, ou seja, a energia imaterial onipresente, que em seu fluxo natural anima (dá vida) todos os seres vivos e transpõe todo o Universo, interconectando todas as coisas no Todo.
Então, a energia Chi (energia vital) é a energia da vida produzida pelo corpo de todo o ser vivo, advinda de várias fontes como o ar, a água, o sol, os alimentos, somada à herança genética.
Assim, o estado de saúde do indivíduo vai depender do grau de harmonia e de fluidez dessa energia, uma vez que o Chi circula livremente alimentando os seres vivos e os ambientes existentes no planeta.
Os estados de desarmonia física, mental, emocional e/ou espiritual podem levar a obstrução na passagem da energia vital em determinadas áreas do corpo, provavelmente, ocasionando distúrbios e doenças. Quando existem bloqueios no fluxo da energia Chi, o sujeito pode sentir-se mais fraco, desanimado, deprimido e ficar mais vulnerável à doenças. Já, um fluxo maior, com a energia fluindo livremente, será muito difícil a pessoa adoecer, sendo que se sentirá mais forte e confiante para enfrentar a vida.
Para que nosso organismo tenha um funcionamento perfeito, é primordial que a energia Chi esteja em equilíbrio. Sabe-se que, constantemente, os indivíduos sofrem os efeitos nocivos quando apresentam pensamentos e atitudes negativas, angústia, depressão, alimentação incorreta, falta de confiança e de amor-próprio, problemas de auto-estima, preocupações excessivas, ansiedade entre outros.
O organismo absorve o Chi no ato de respirar, através da alimentação, da luz solar e por meio do sono. Dessa forma, é possível aumentar o nível de Chi através de técnicas de respiração, meditação, exercícios físicos, lutas marciais etc.
A energia vital (Chi) é trabalhada, desenvolvida e utilizada em exercícios de respiração meditativos, como o Prana-Yama, assim como, usada pelos xamãs de todas as culturas que fazem uso de adivinhação e ciência, manifestação e cura psíquica.
Os terapeutas holísticos, também, trabalham com a energia Chi (energia vital), que apresenta várias denominações como já foi dito. O que importa é que, mesmo na medicina moderna, existe o interesse e a aceitação de que a energia vital em equilíbrio favorece uma vida mais saudável e prazerosa aos indivíduos.
Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância. O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo. (Brahma Kumaris)
Desequilíbrio da Energia Vital
Levando em conta o que diz a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), todas as enfermidades resultam de um desequilíbrio da energia vital no organismo e que cada órgão apresenta um ponto correspondente na pele que, ao ser estimulado, pode aliviar a dor, prevenir e, até mesmo, curar doenças.
Segundo a MTC, a dor é originada de uma estagnação da energia e do sangue em determinada região do corpo. O nível mais baixo de oxigênio na região da lesão favorece o estímulo das terminações nervosas, que levam uma informação, da medula até o cérebro, de que há dor e perda de nutrientes. Dessa forma, a fim de recuperar a circulação normal da energia e do sangue no local alterado, é necessário que pontos específicos do corpo sejam estimulados. Aqui introduz-se o tratamento com as agulhas.
A paz vem de dentro de você. Não a procure a sua volta. (Buda)
A Mecânica da Técnica
De acordo com alguns estudiosos e médicos especialistas em Medicina Tradicional Chinesa, existe uma relação bem estreita entre o sistema nervoso e o movimento da água dentro do organismo.
Desse modo, quando um ponto recebe estímulo, é como se uma mensagem fosse enviada pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central (medula e cérebro) do paciente. Isso resulta na liberação de substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores, provocando diversos efeitos relevantes: relaxante muscular, analgésico, anti-inflamatório, assim como, a realização de uma ação que harmoniza as emoções e os sistemas endócrino e imunológico.
Outro fator importante é que o uso das agulhas faz com que aumente a liberação de endorfina no organismo, que é um neuro-hormônio produzido na glândula hipófise e apresenta um efeito analgésico no cérebro. Quando os terminais nervosos (“pontos” da acupuntura) são estimulados, há o relaxamento da musculatura, o aumento do fluxo sanguíneo e a consequente dessensibilização das terminações nervosas (no complexo supressor de dor), com o bloqueio do estímulo nervoso nos níveis medular e cerebral. Ou seja, é produzido o efeito analgésico na região cerebral e, também, a liberação de endorfina no local inflamado. Entende-se que há, paralelamente, o efeito curativo da questão.
A dor é um sinal de alerta. Segundo os especialistas, a dor vem do desequilíbrio energético, assim, o mesmo é provocado por alguns fatores determinantes: alimentação e respiração inadequadas; o excesso ou a falta de atividade física; elementos externos que prejudicam o bem estar e a saúde (frio, calor, umidade); e, componentes emocionais (raiva, medo, ansiedade, tristeza, falta de confiança etc).
Dentro desse cenário, o paciente é observado como um todo (de forma holística), também, levando em conta suas emoções e seu estilo de vida. As causas e os tratamentos são diversos e dependem de cada indivíduo.
Há mais de três mil pontos que podem ser acionados pelas agulhas. Eles afetam os órgãos e localizam-se sobre os canais de energia – os meridianos, que se estendem pelo corpo.
Os Meridianos da Acupuntura
Meridianos são canais de energia que interligam a superfície do corpo aos órgãos internos, com a função de conduzir a energia através de todo o organismo. Esses canais de energia são utilizados na acupuntura e em outros métodos terapêuticos da Medicina Tradicional Chinesa.
Na Medicina Chinesa os meridianos estão relacionados com os cinco Elementos da natureza, que recebe o nome de Teoria dos Cinco Elementos, por tratar-se da relação fisiológica dos órgãos do corpo humano com os cinco Elementos principais existentes na natureza: água, terra, fogo, metal e madeira.
Há diversas formas de classificação dos meridianos, que dependem dos pontos de referências relacionados. Veja os exemplos abaixo.
Classificação dos Meridianos
- Meridianos Yin ou Yang
- Meridianos Principais ou Regulares
- Meridianos Extraordinários
- Meridianos Distintos
- Meridianos Tendino-Musculares
- Vasos Lo, longitudinais e transversais
Os Meridianos e Os Órgãos
Dentro da Medicina Tradicional Chinesa, cada órgão pertence a um Elemento e apresenta algumas atividades específicas que estão descritas abaixo.
- Coração = Circulação do Sangue
- Fígado = Distribuição e regulação da energia e do sangue
- Pulmão = Controle e purificação da energia
- Rim = Envio de energia e monitoramento da vitalidade
- Sistema baço/pâncreas = Absorção, transformação e transporte de nutrientes
Portanto, a relação é a seguinte:
- Os rins (água) alimentam o fígado de energia.
- O fígado (madeira) armazena o sangue que vai auxiliar o coração.
- O calor do coração (fogo) esquenta o baço (terra), que modifica a essência dos alimentos e abastece os pulmões (metal), que limpa essa essência e, através da circulação dos fluídos, também, colabora na ação da água nos rins.
Energias Yin e Yang
As energias Yin e Yang circulam pelo corpo através dos meridianos e estão presentes em todos os órgãos. E, segundo a tradição chinesa, a maior parte das doenças está ligada ao excesso ou insuficiência do Qi.
No contexto da filosofia taoísta, a criação do Universo é considerada uma força da natureza, não uma obra divina, levando em conta que é uma força que está em constante evolução.
A percepção e verificação de como apresentam-se as energias Yin e Yang é fundamental na acupuntura, uma vez que pode explicar as disfunções e possíveis patologias existentes no indivíduo. O que importa é o equilíbrio das duas forças e dos ciclos para uma saúde perfeita.
A energia Yin expressa o feminino, a receptividade, a passividade, a suavidade, o escuro, o frio, a inércia, a lua, a curva, o cíclico, o intuitivo, o interior, a umidade, o líquido, o doce, a mãe, a terra, os órgãos internos, os sintomas crônicos.
Já a energia Yang representa o masculino, a expansão, o dinamismo, o movimento, o projetivo, a força, a luz, o calor, o sol, o linear, a reta, a secura, o amargo, o sólido, o resistente, o exterior, o pai, o céu, a pele, os sintomas agudos.
Teoria Zang-Fu
A Teoria Zang-Fu explica as funções fisiológicas e as variações patológicas dos órgãos internos, através da observação das manifestações externas do corpo.
Reafirmando o que já foi dito, os meridianos são um sistema de canais pelo qual a energia vital é conduzida e regula as funções dos órgãos, que apresentam uma classificação em dois segmentos:
- Zang: cinco órgãos Yin
São chamados de órgãos cheios. Há a sexta função denominada circulação-sexualidade, relacionada ao pericárdio.
- Fu: seis órgãos Yang
Apresentam a função de transformar as substâncias e de eliminar as toxinas e elementos decompostos.
Meridianos e Os Horários
Segundo a Medicina Chinesa, no indivíduo cada órgão tem um horário específico para que alcance o seu máximo potencial. Uma vez que, dependendo do horário ao longo do dia, a energia vital circula pelo corpo com maior ou menor intensidade.
Também, utiliza-se para direcionar o tratamento, todas as informações que o sujeito fornece ao acupunturista, inclusive sobre os horários e como desenvolve-se sua rotina.
Seguem abaixo a circulação energética e seus horários nos principais meridianos:
- Vesícula biliar: das 23:00 à 1:00
- Fígado: de 1:00 às 3:00
- Pulmão: das 3:00 às 5:00
- Intestino Grosso: das 5:00 às 7:00
- Estômago: das 7:00 às 9:00
- Baço/pâncreas: das 9:00 às 11:00
- Coração: das 11:00 às 13:00
- Intestino Delgado: das 13:00 às 15:00
- Bexiga: das 15:00 às 17:00
- Rim: das 17:00 às 19:00
- Pericárdio: das 19:00 às 21:00
- Triplo Aquecedor: das 21:00 às 23:00
Avaliação e Tratamento
O médico acupunturista em sua avaliação utiliza o histórico clínico do paciente, parâmetros da Medicina Tradicional Chinesa incluindo a observação da língua, da face, dos olhos, da cor da pele, da voz, da postura, a palpação da região abdominal e cervical, do pulso, indagações sobre as secreções e excreções para entender as mudanças patológicas dos órgãos internos. As mudanças no interior refletem-se no exterior.
O profissional através dessa inspeção consegue observar as alterações de Yin e Yang, que são os pólos opostos da energia vital (o Qi), que está presente em todo o Universo de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa.
Um indivíduo que apresenta muito Yang, por exemplo, pode estar agitado. Mas, se tiver muito Yin, pode estar com desânimo. Nesse caso, o balanço adequado da energia Yin e Yang é insuficiente. E, segundo a filosofia chinesa, entre um extremo e outro, há cinco diferentes estados de energia que correspondem aos Cinco Elementos (água, fogo, madeira, metal e terra), como já mencionado.
Relembrando, a madeira alimenta o fogo; por sua vez, o fogo através das cinzas compõe a terra; a terra origina o metal; a partir daí, o metal derrete e transforma-se em água; e a água nutri a madeira.
E, cada uma dessas energias supervisiona um dos órgãos que se harmoniza no organismo humano: coração, pulmões, rins, fígado e baço/pâncreas. Sendo que uma doença nunca afeta de forma isolada apenas uma parte do corpo. Um exemplo: os pulmões (metal) alimentam os rins (água), assim, uma patologia nos pulmões enfraquece também os rins, e como eles controlam os ossos, igualmente, prejudicam os mesmos.
Essas considerações reafirmam o embasamento do conhecimento que leva a Acupuntura a restaurar o organismo em sua totalidade, de forma holística, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando as pessoas com diferentes doenças e disfunções orgânicas.
O tratamento adequado com a Acupuntura objetiva harmonizar a energia vital do organismo que, consequentemente, traz uma gama de benefícios enorme ao sujeito tratado.
Ferramentas usadas pelos Acupunturistas
Além do uso das agulhas, muitos profissionais agregam no tratamento, com o intuito de potencializar os seus efeitos, estímulos elétricos, laser, calor, uso de sementes nos locais indicados entre outros.
Só para citar algumas ferramentas utilizadas pelos acupunturistas nos atendimentos a pacientes em tratamento:
- Seitai com martelo
- Cones de ouvido
- Agulhas sangria (lancetas)
- Cross tape
- Rolete de acupuntura
- Hinaishin
- Martelinho de Manaka
- Mubun Dashin
- Bandagem elástica adesiva
- Shonishin
- Auriculoterapia
Os Diferentes Estilos da Acupuntura
O mecanismo de ação da acupuntura é comprovado pela sua participação nos sistemas nervosos central e periférico com a liberação de substâncias, hormônios e também pela liberação de neurotransmissores, desencadeando respostas às mais diferentes patologias.
Mas, para o acupunturista, a visão é muito mais abrangente do que apenas a inserção de uma agulha no paciente. Há uma interação com o meio, os canais de energia, o médico, a cultura e a ciência. O importante nos tratamentos ocidental e oriental são as visões que se complementam.
Muito embora os princípios e a base teórica da Acupuntura sejam os mesmos, existem diferentes estilos da técnica, que diferenciam-se em relação ao método e ao diagnóstico.
Seguem alguns estilos:
Acupuntura Tradicional Chinesa
Trata-se da forma mais comum de acupuntura estudada e praticada no Brasil, sendo que está inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC).
Acupuntura Japonesa
Apresenta um estilo um pouco diferente da Acupuntura Chinesa, já que há menos agulhas e as mesmas são mais finas, propiciando menos estimulação.
Acupuntura Coreana
Utiliza pontos localizados nas mãos, de forma a corresponder às áreas do corpo que estão em desarmonia.
Acupuntura Auricular
Os pontos na orelha correspondem às áreas do corpo que estão em desarmonia. A aplicação deste estilo é, principalmente, para o controle da dor, e para problemas com álcool, cigarro, drogas e outros vícios.
Acupuntura Médica
É quando um médico ocidental trabalha com acupuntura.
Acupuntura Veterinária
É uma área bastante difundida e respeitada no campo da medicina, com resultados excelentes em seus tratamentos.
Indicações e Benefícios da Acupuntura
Os mecanismos de ação da utilização da Acupuntura (como a ação neuromoduladora, por exemplo), já cientificamente comprovados, reafirmam a técnica como um expressivo método terapêutico.
De modo geral, o tratamento é indicado para todas as pessoas que sofrem com dores, ansiedade, estresse, alterações hormonais, enxaqueca, disfunções menstruais, problemas respiratórios, alterações musculares, problemas gastrointestinais, neurológicos, ginecológicos, urológicos, dermatológicos e emocionais.
São vários os efeitos relevantes na clínica de aplicação da acupuntura, como: relaxante muscular, analgésico, sedativo/hipnótico, ansiolítico, antidepressivo leve, antiinflamatório, anti-secretor, indutor de imunidade, facilitador na reabilitação de AVC, estimulante e reparador de cicatrização tecidual, antiemético (evita náuseas e vômitos) etc. É, também, uma grande aliada no tratamento de tabagismo, alcoolismo e dependência química.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lista mais de 60 doenças onde indica a Acupuntura. Contudo, dentro da concepção da Medicina Tradicional Chinesa o número eleva-se para 300 doenças.
A Acupuntura propicia uma maior qualidade de vida ao paciente, especialmente, nos indivíduos que já tentaram sem sucesso outros tratamentos, ou ainda, apresentam uma condição crônica.
A técnica não apresenta restrição de idade aos indivíduos, podendo inclusive, ser aplicada em recém-nascidos, que muitas vezes apresentam restrições medicamentosas. A acupuntura para idosos é muito indicada para colaborar na diminuição da quantidade dos remédios de uso contínuo.
Quando Tratar com Acupuntura?
A técnica pode ser indicada para mulheres grávidas e lactantes e apresenta muito sucesso ao tratar os sintomas da depressão pós-parto. No caso das gestantes, é primordial que o médico acupunturista seja avisado de seu estado, pelo fato de existir pontos que não devem ser estimulados nesse período devido ao desconforto ou a fim de evitar o aborto.
Abaixo seguem algumas indicações de aplicações da acupuntura:
- Dor em geral
- Dor de cabeça
- Região cervical e membros superiores
- Região lombar e membros inferiores
- Gastroenterologia
- Sistema genito-urinário
- Náuseas e vômitos
- Região da boca, garganta e face
- Dermatologia
- Alergia e imunologia
- Sistema nervoso
- Distúrbios dos olhos
- Disfunções psiquiátricas
- Outros distúrbios
Quem Deve Evitar Acupuntura?
Recomendações importantes de quem não deve submeter-se ao tratamento de acupuntura com agulhas:
- Hemofílicos
- Soropositivos
- Pessoas em tratamento com medicamentos com corticóides
O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sábia e seriamente o presente. (Buda)
Benefícios da Acupuntura Estética
A aplicação da acupuntura estética induz a produção de colágeno e de elastina, aumentando o fluxo de energia e de sangue na região estimulada.
A pele tende a ficar mais firme e com maior tonicidade muscular, com o fechamento dos poros e evidência da cor da pele.
Ao propiciar a melhora da circulação sanguínea e linfática, emerge um aumento expressivo do bem estar em todo o corpo da pessoa.
Com isso, há um ganho na qualidade do sono, além do controle do estresse e da ansiedade.
Técnicas Baseadas na Acupuntura Sem o Uso de Agulhas
Existem outras técnicas que apresentam os mesmos princípios para restabelecer o fluxo energético nos meridianos sem o uso de agulhas.
Algumas delas são: moxabustão, reflexoterapia, craniopuntura, reflexologia podal, ventosaterapia, acupressão, auriculoterapia, eletroacupuntura e sonopuntura.
Falaremos, em outro momento, um pouco mais sobre algumas dessas terapias.
Nada é impossível a quem pratica a contemplação. Com ela, tornamo-nos senhores do mundo. (Lao Tsé)
Associação Brasileira de Acupuntura (ABA)
Atualmente, a Associação Brasileira de Acupuntura (ABA) ministra cursos regulares de formação em Acupuntura, de nível internacional, direcionados a profissionais da área da saúde, cumprindo as normas definidas pela Comissão Interministerial de Planejamento (CIPLAN), que é um órgão Federal com jurisdição em todo o território nacional.
Tem representatividade em Congressos Internacionais nas diferentes regiões do mundo, agregando trabalhos relevantes e inéditos sobre Acupuntura humana, animal e vegetal.
Executa a promoção e organização de simpósios, seminários e congressos de âmbito nacional, com a presença de profissionais brasileiros e de outras partes do mundo.
Desde a sua fundação, exerce a luta pela regulamentação do ensino e da prática da Acupuntura no Brasil, na defesa da ideia de que os profissionais devam ser da área da saúde e tenham formação adequada, estipulada pelos órgãos oficiais competentes. Da mesma forma, que sejam supervisionados pelos futuros Conselhos Regionais e federal de Acupuntura.
O presente é o único instante no tempo em que podemos viver, conhecer algo, perceber, aprender, agir, mudar e obter a cura. (Jon Kabbat-Zinn)
Fontes e Referências
- Center AO
- Medicina Chinesa
- Clínica Dr. Hong Jin Pai
- Acupunturista
- Yamamura, Marcia Lika e Ysao. Guia de acupuntura – Barueri, SP. Manole 2015 – (Série guias de medicina ambulatorial e hospitalar Unifesp e Escola paulista de medicina)
- Jr. Dulcetti, Orley. Pequeno tratado de acupuntura tradicional chinesa. São Paulo. Editora Andrei, 2001