domingo, 18 de julho de 2021

Exú dos Rios

 

 Exú dos Rios


Pode ser uma imagem em estilo anime de texto que diz "Exudos Exu Rios dos"Companheiro de Veludo, domina as margens dos rios e é confundido com um Caboclo de Penas, porém, usa vestimentas de penas negras e apresentando também, chifre. Comanda a Linha Mista da Quimbanda. Recebe as ordens diretas de Exu Rei das Sete Encruzilhadas. Sua jurisdição está nas beiras dos rios e riachos, onde é a sua morada. Todos os trabalhos efetuados nessa redondeza devem ser oferecidos a esta entidade.

Filho de um explorador com uma nativa, cresceu e viveu junto com a tribo. Aprendendo toda cultura, ritos e crendices. Grande pescador, trabalhador braçal e guerreiro foi capturado e vendido para mercadores que o transportavam em navios negreiros para todo o mundo.Em um país tropical de densa floresta, foi trabalhador em grandes fazendas, mineiro e no garimpo trabalhou pela ultima vez.

Nunca teve envolvimento algum com pessoas, por vezes era doado a outros senhores, por dizerem que era mudo.Envolveu-se em um agrave acidente que o deixou moco e assim foi dispensado das suas atividades de trabalho,moradia e a floresta foi sua morada, tendo como companhia, a mesma solidão.
Vagando em busca de um bom lugar para ali ser sua morada, estabeleceu-se em um vale, onde os campos eram mais abertos, margeados por um largo rio. Vida natural abundante, vivia do plantio, caça e pesca.Na margem do rio, foi atacado por uma serpente, que dias mais tarde, vitimou seu braço esquerdo, invalidando completamente aquele membro. Debilitado, passou a acostumar-se com mais esta dificuldade e assim corria a vida.Numa noite de lua grande e clara, foi arrancado de seu sono, aos sons de tambores que furiosamente rasgavam o silêncio. A espreita pode observar um ritual que acontecia, quando de repente,foi agarrado e arrastado por dois homens que o levaram até o local. Posto ao centro da roda, um grande homem, transvestido com capa, chapéu, um grande cocar de penas pretas e verdes, postou-se a sua frente gargalhando e cuspindo em seu rosto.Envolto pelo som, cheiro e palmas, sentia a cabeça pesar, mas percebeu o momento que a lâmina de uma faca rasgou sua garganta.A profunda dor, o fez aos poucos ir perdendo os sentidos, mas podia sentir pessoas,coisas e seres, sugando seu sangue, desfaleceu. Tontura, um ardume nas pernas, e um cheiro horrível o fez despertar, aos pouco recobrando seus sentidos, percebeu a margem daquele seu grande rio, estava com as pernas e braços amarrados em um tronco, em meio suas pernas, grandes recipientes com comidas, bebidas,fumo e uma porção de animais mortos, decapitados, desfigurados.Sentado em um grande pano vermelho, estava com um grande corte no pescoço.Tinha pregos fincados pelo corpo e um buraco aberto no alto de sua cabeça.Sem forças, sem nada.Aos poucos, animais se aproximavam, aves de rapina pousavam de hora em hora, alimentava-se dos animais a sua volta e partiam.Sua hora chegou e no leito do rio, foi aos poucos sendo devorado.Sentiu perder os olhos, dedos,lábios até que sem resistir mais morreu.

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