ALCOOLISMO E OBSESSÃO ESPIRITUAL. A ATUAÇÃO DOS MAUS ESPÍRITOS SOBRE OS ENCARNADOS INVIGILANTES
Os vampiros alcoólatras procuram intensificar as irritações, desforras e frustrações ou ciumeiras entre as criaturas emotivamente descontroladas, mais afins à bebida. Elas, então, se mostram prováveis candidatos à ignóbil função de "caneco vivo", depois de devidamente domesticadas pela ação mediúnica dos obsessores. São preferidas as que se irritam facilmente por qualquer contrariedade ou frustração, e depois procuram afogar suas mágoas e ressentimentos na bebida. Trata-se de criaturas demasiadamente suscetíveis no amor-próprio e débeis de vontade, que se desmandam facilmente nas suas emoções intempestivas. Elas caminham ao encontro dos alcoólatras desencarnados por sendas ignoradas, desatentas à sua viciação gradativa e dirigidas por vontade oculta!Invigilante e sob a ação mefistofélica do Além-Túmulo, o chefe de casa abandona a praça de guerra do lar subversivo, encaminha-se para o bar modesto ou boate luxuosa e ali desforra-se treinando para a função prosaica e detestável de futuro alambique a outros: viciados sem corpo. Incansáveis na sua empreitada diabólica, os vampiros promovem encontros acidentais entre as criaturas desiludidas da vida e da família, as quais trocam lamúrias e queixumes, num estímulo recíproco, para a desforra na embriaguez! Magoadas e irritadas, elas mal sabem que são alunos do curso mórbido de "canecos vivos"!
RAMATÍS - A VIDA HUMANA E O ESPÍRITO IMORTAL.
MÉDIUM: HERCÍLIO MAES
EDITORA DO CONHECIMENTO.