quarta-feira, 27 de outubro de 2021

DUPLO ETÉRICO - O FANTÁSTICO VEÍCULO INTERMEDIÁRIO.

 DUPLO ETÉRICO - O FANTÁSTICO VEÍCULO INTERMEDIÁRIO.


Pode ser uma imagem de texto que diz "coronario ਤ frontal -laringeo umeral cardiaco -esplenico umbilical -básico B E H"PERGUNTA: - O duplo etérico também se afasta do homem, no caso de acidente ou de desmaio?

RAMATÍS: - O acidente, a prática mesmérica, o passe magnético, o passe espírita, a hipnose e o transe mediúnico podem afastar parcialmente o duplo etérico, enquanto a morte, sem dúvida, o separa definitivamente do corpo físico.

PERGUNTA: - Considerando que o duplo etérico é um veículo intermediário entre o corpo físico e o perispírito, e que se dissolve no túmulo em seguida à decomposição cadavérica, então, indagamos: - o corpo astral citado pelos ocultistas é o mesmo duplo etérico que referis ou é o perispírito da elucidação feita por Allan Kardec?

RAMATÍS: - O corpo astral, muito familiar dos esoteristas, teosofistas, rosacruzes e iogues, é o mesmo veículo que Allan Kardec generalizou sob o nome de perispírito, especificando "aquilo que envolve o Espírito e o acompanha no Além depois da desencarnação!"
O duplo etérico, às vezes, confundido com o corpo astral por algumas escolas ocultistas do passado, é a reprodução exata do corpo do homem; distancia-se da epiderme quase um centímetro, formando uma cópia vital e de contornos iguais. Mesmo quando ele se afasta do organismo físico, ainda conserva a sua forma humana, lembrando o homem como recortado em massa nebulosa um tanto brilhante e movediça. Do duplo etérico irradia-se uma aura radioativa resultante da exsudação do Prana que, depois de absorvido pelo organismo etéreo-físico, é novamente expelido para o exterior. É a conhecida "aura da saúde", citada desde os Vedas, a qual ultrapassa, em sua forma ovóide, várias polegadas da periferia do corpo humano. Durante a gestação do feto no ventre materno, processa-se uma retenção e acúmulo de éter físico do meio em que o espírito encarna, éter que então penetra elétron por elétron, átomo por átomo e molécula por molécula, na intimidade da carne em formação, modelando, pouco a pouco, a figura física e etérica do homem; surgindo assim o duplo etérico indispensável para o perispírito agir na matéria. No entanto, como esse éter físico é tão grosseiro ou transparente conforme também o seja a própria natureza biológica do ser humano, então é óbvio que o duplo etérico dos jupiterianos ou dos marcianos, por exemplo, é um corpo mais perfeito e delicado do que o dos terrícolas, porque são espíritos mais evoluídos. Assim, nos planetas inferiores, os seus habitantes também são portadores de um duplo etérico mais grosseiro e opaco, de acordo com o ambiente físico mais compacto em que vivem.
Os clarividentes treinados podem verificar a grande diferença que existe entre o duplo etérico de um troglodita, e o de um iniciado ou espírito superior. No primeiro, o duplo etérico é de aspecto sujo e oleoso; no segundo é translúcido, luminoso e róseo. Igualmente, a "aura da saúde" exsudada pelo duplo etérico de um antropófago é um ovóide gorduroso, denso, a escorrer um visco de alguns centímetros além do corpo físico.
Em Jesus essa aura era como rica vestimenta fluídica e cristalina; e de vitalidade tão poderosa, que o fazia curar instantaneamente os enfermos portadores de moléstias as mais estranhas e cruciantes. É por isso que os lugares onde sepultam criaturas de elevada estirpe espiritual ficam impregnados de uma aura vitalizante ou energismo terapêutico capaz de curar certos doentes mais sensíveis. Porém, esses lugares, com o decorrer do tempo também se tornam inócuos e, pouco a pouco, perdem a sua fama, conforme já está sucedendo com as águas de Lourdes, cujo éter físico "miraculoso" já se exauriu por causa da lei centrífuga de expansão de gases.

PERGUNTA: - O duplo etérico ainda pode servir ao espírito desencarnado, depois da morte física, antes de dissolver-se?

RAMATÍS: - Em virtude de o duplo etérico ser composto de éter físico, isto é, de uma substância emanada da própria crosta terráquea, ele exerce a sua ação exatamente no limiar do mundo material e do mundo espiritual, ou seja, onde terminou o primeiro e começa o segundo.
Durante a desencarnação ele funciona como um "amortecedor" ou espécie de "colchão etérico", uma vez que ao afastar-se do corpo físico cadaverizado também suaviza a passagem do perispírito para o Além. Nesse caso, o duplo etérico desliga-se do perispírito como se fizesse a sua devolução suave e gradativa ao verdadeiro "habitat", sem provocar comoção ou choque pelo abandono ou rompimento brusco da vida física. Enquanto o corpo do falecido repousa no seu ataúde e antes de ser sepultado, os espíritos técnicos ainda podem servir-se do duplo etérico e intercambiar energias de amparo energético para o perispírito do desencarnado; em concomitância, também eliminam para o cadáver os resíduos psicofísicos que ainda existam ligados ao perispírito. Servindo-nos de uma explicação algo rudimentar, diríamos que em vez do perispírito promover um salto brusco e arrancar-se violentamente do corpo físico para ingressar no mundo espiritual, ele, a bem dizer, "escorrega" de leve através do duplo etérico, possibilitando-lhe uma libertação suave. Porém, no caso de morte por acidente, suicídio ou síncope cardíaca, tudo se processa de modo diferente por causa da expulsão violenta do duplo etérico e do perispírito pelo rompimento brusco dos cordões fluídicos, que se desligam instantaneamente pela desintegração dos motos vorticosos dos chacras ou centros de forças etéricas. Quando isso acontece o duplo etérico e o perispírito, em vez de se desligarem lenta e suavemente do corpo, sem choques inesperados, são projetados com violência no ambiente astral que lhes corresponde.

"ELUCIDAÇÕES DO ALÉM"
RAMATIS/ HERCÍLIO MAES
EDITORA DO CONHECIMENTO