POR QUE DEVE-SE EVITAR A PRESENÇA DO PÚBLICO DURANTE AS SESSÕES DE ORIENTAÇÃO AOS DE ESPÍRITOS PERTURBADOS?
PERGUNTA: - É verdade que, durante as sessões de sofredores ou doutrinações de espíritos perturbados, deve-se evitar a presença do público?
RAMATÍS: - Já dissemos que a mente é a base de todas as atividades do espírito na matéria, e tanto cria os quadros mórbidos que afligem o homem, como as cenas agradáveis que despertam o júbilo no próximo. Durante os trabalhos de esclarecimento de espíritos infelizes e habitantes do astral inferior, os circunstantes se prendem aos quadros que estão sendo descritos pelos comunicantes, e assim cada um interfere conforme sua índole, seu temperamento ou condições psíquicas, seu otimismo ou pessimismo. A entidade que ali se encontra vivendo momentos de aflição, sente agravar-se o seu sofrimento ante os fluidos perturbados e animalizados do médium e das pessoas presentes. Isso a desajusta no ritmo consolador a que o doutrinador a conduz, uma vez que ela sente-se mais "materializada" num campo de forças de natureza inferior. Acresce, ainda, que a exposição de acontecimentos dolorosos do infeliz comunicante desencarnado desperta toda sorte de sentimentos heterogêneos no público indisciplinado, e por esse motivo o trabalho mediúnico decai em sua frequência vibratória, enfraquece na segurança psíquica e, assim, facilita a interferência de outras entidades maldosas. Considerai que a própria confissão dos pecados do homem ao sacerdote é feita de modo sigiloso, no confessionário, ao abrigo das indiscrições alheias, na forma de uma contemporização piedosa para com os equívocos da vida física.
RAMATÍS - ELUCIDAÇÕES DO ALÉM
MÉDIUM: HERCÍLIO MAES