sábado, 20 de novembro de 2021

POR QUE ALGUNS EXUS CARREGAM NOMES REFERENTES AO INFERNO ???

 POR QUE ALGUNS EXUS CARREGAM NOMES REFERENTES AO INFERNO ???


Nenhuma descrição de foto disponível."Com certeza vocês já ouviram muitos nomes de Exus e Pombo Giras intimidadores, como por exemplo; Maria Padilha do Inferno, Sete Cruzes, Sete Covas, Sete Catacumbas, Maria Mulambo da Lixeira, Exu Caveira, Pombo Gira Rainha do Inferno ... né ?!
Mas porquê esses nomes se eles não são demônios?

A resposta foi me dada por uma Pombo Gira belíssima, a Sra. Maria Quitéria, que explica que em torno do nosso plano existem muitos níveis espirituais superiores, cheios de mestres e espíritos que galgam sua evolução, assim como muitos planos espirituais negativados, os umbrais, onde espíritos não conseguem ou não querem compreender o caminho da luz, e criam uma esfera de escuridão da alma.

São locais muito densos energeticamente, de vibração baixíssima, onde se tem contato com irmãos que de tão fundo, ás vezes, deformam sua condensação humana, se plasmando por vezes como seres grotescos.

Então, temos que ter medo? NÃO!
Esses espíritos, dos umbrais, precisam de ajuda como eu e você, mas são mais difíceis a aceitar seres mais elevados, ou de vibrações maiores, eis o trabalho dessas linhas de Exus e Pombo Giras.

Estamos acostumados com as entidades de encruzilhada, estrada, matas, mas quando a coisa vai para a casa pequena (Calunga/Cemitério) ficamos mais apreensivos de lidar, como é o caso dos caveiras (Que são tão maravilhosos), mas menos receptivos que um Tranca Ruas, por exemplo.

Esses Exus trabalham nessa vibração baixa de umbrais e por isso precisam se transvestir de formas que esses espíritos não confrontem, combatendo suas barreiras naturais, e assim, oferecendo-lhes auxílio.

Mas, esses Exús são pesados? Sim e Não.

Eles sabem se limpar energeticamente para vir para uma gira ou migrar de planos, mas geralmente são chamados por outros Exus mais próximos do nosso plano para caso de trabalhos mais extremos, ou de cargas maiores, afinal, sabemos que todos eles se conversam.

Por isso não se deve chamá-los com a mesma frequência que fazemos com entidades mais próximas, pois o campo de atuação deles é bem árduo e difícil.

Viu? Não tem porque ter medo de Exu, mas sim, respeitar e admirar o trabalho que esses espíritos guardiões fazem por nós e por todos os outros espíritos.

Laroyê, Exú é Mojubá!"