CIGANA DARA
Ela foi uma pessoa que necessitou de lutar muito para alcançar seus objetivos,Quando ainda no astral ela implorava por voltar a Terra.
Tinha muito a fazer por aqui.
Sentia falta de tudo.
Quando aqui retorna nasce em uma família em que a magia era muito normal.
Começa a vivencia como cigana.
Sua família era sabedora de muitas magias, de como manipular os elementos, magias brancas, negras, impostas, naturais, de círculos etc.
As mulheres eram magas, algumas vezes virtuosas, mas na maioria das vezes, vaidosas, o que comprometia toda a manipulação, quase sempre deixando a parte negra falar mais alto .
Ela morava com sua família numa kumpánia, que ficava numa Sesmaria Portuguesa, local ermo que foi recebido para ser cultivado, porém o cultivo lá eram somente de ervas mágicas, e feitiços diversos.
Nem mesmo a Igreja ou o Reinado se dispunham a incomoda-las diante do pavor que tinham.
Elas viviam afastadas, mas eram procuradas discretamente, para encomendar feitiços para os mais abastados.
E assim ganhavam muito dinheiro.
Ela conhecia orações malignas, que servia tanto para encastoar pedras quanto para atingir pessoas que estivessem longe.
Um dia um padre de má índole seduziu Dara e ela acabou engravidando. Com o passar dos meses seu filho nasceu e bem na época que foi instaurada a Santa Inquisição e os Tribunais do Santo Oficio estavam mais ativos do que nunca, era a "Caça as Bruxas".
Suas irmãs já tinham sido levadas à fogueira.
Este padre propôs então a ela proteção, desde que ela o fizesse alcançar grande cargo de poder dentro da Igreja.
Assim ela fez, mas ele alcançando seu objetivo esqueceu-se dela.
Ela o procurou cobrando sua proteção, pois permanecia escondida e amedrontada, porém ele riu-se dela e a expulsou.
Ao sair ela foi denunciada e presa e logo levada à fogueira, retornando mais uma vez ao astral, tendo falhado na missão.
Por isso hoje no astral, Dara, encanta a todos, usando os elementos numa linha pura e cheia de amor, tentando sanar o sofrimento de todos que a procuram.
Salve o Povo Cigano!
Optchá!
