Aganjú - Divindade do magma
Orixá Aganjú |
DIA: Quarta-feira.
CORES: Branco e marrom.
SÍMBOLOS: Machado com pedra de terracota.
ELEMENTOS: Fogo e terra (magma)
DOMÍNIOS Magma, vulcão, erupção, crosta terrestre, justiça.
SAUDAÇÃO: Awure Kabyiesí Agonju! (Nos dê sorte vossa majestade Aganjú!)
Aganju (Agonju) é um Orixá distinto relacionado com Xangô, Oxun e Iyansan.
Segundo a tradição de Oyó, Aganju é sobrinho de Xangô e filho de Dadá Ajaká, alafin deposto pelo irmão. Quando Xangô caiu, Ayrá tomou o trono que depois de muitos conflitos o fez deixar, Dadá Ajaká voltou à Oyó e reassumiu como o quarto alafin de Oyó. Após sua morte, o trono foi herdado por Aganju, quinto alafin de Oyó e neto de Oraniyan.
Existem muitas confusões com seu culto aqui no Brasil, pois Aganjú é um orixá distinto de Xangô assim como Ayrá, mas devido seu culto ter se perdido tanto no Brasil como na Africa, Aganjú tem sido tratado como “qualidade” de Xangô, mas deixando claro que Aganjú é distinto, pois está relacionado a ser a terra firme, ou seja, o solo, enquanto Yemonjá é a água, o mar, os lagos e rios do planeta. Em circunstancias, Aganjú é um orixá velho, sábio e muito criativo, porem ás vezes é tido como " amaldiçoado ", devido a uma encrenca que teve com as feiticeiras Iyámi - Oxorongá, tendo que ser obrigado a ficar preso a terra para sempre. Aganjú veste marrom e branco, suas contas tambem são marrom e branco, ou só marrom, usa um oxê ( machado ) e um cajado, porem no Brasil ao invés de colocar o cajado, esse apretecho é substituido as vezes pelo xére ou por um outro oxê.
Nos mitos, Aganju é às vezes tratado como uma divindade primordial, associado à terra (em oposição à água) e às montanhas e vulcões.
No Brasil, Aganju, ou Xangô Aganju é considerado uma "qualidade" de Xangô enquanto dono das leis e das escritas e padroeiro dos intelectuais, em contraste com Xangô Agodô (o Xangô mais velho, ou o Xangô propriamente dito), que é principalmente o Orixá da justiça e do equilíbrio. É sincretizado com São José (festa em 19 de março) ou São Miguel Arcanjo.
"Xangô Aganju" também representa Xangô como orixá do ar e em sua relação com a mãe Iemanjá, que por ele teria sido violentada, dando origem aos Ibejis. Nesta concepção se misturam o conceito africano de Aganju como orixá da terra e o do seu filho Orungã, o ar, que teria violentado Iemanjá e dado origem a vários outros orixás.
Lendas de Aganjú
O surgimento de Aganjú
Do consórcio de Obatalá, o céu, com sua esposa, a terra, nasceram dois filhos: Aganju, a terra firme, e Iemanjá, as águas. Da união com Aganju, Iemanjá deu à luz a Orungã, o ar, o espaço entre a terra e o céu.
Mas Orungan cresce e se apaixona pela linda e sensual Yemonjá. E da união dos dois, o ar e a água, cresce profundo amor. Mas aflita, Yemonjá um dia se desprende dos braços de Orungan e foge alucinada, desprezando a continuidade daquele amor proibido. Orungan então a persegue, mas, prestes a alcançá-la, Yemonjá se deita. O corpo então cresce e, dos seus seios fartos, nascem dois rios que adiante se reúnem, constituindo uma lagoa. Do seu ventre fértil que se rompe, nascem: Dadá Ajaká, orixá dos vegetais; Xangô, deus do trovão; Ogun, deus do ferro e da guerra; Oyá, deusa dos ventos e da tempestade; Oxun, deusa das águas doces do rio Oxun e Oxúpá, a lua.
Segundo a tradição de Oyó, Aganju é sobrinho de Xangô e filho de Dadá Ajaká, alafin deposto pelo irmão. Quando Xangô caiu, Ayrá tomou o trono que depois de muitos conflitos o fez deixar, Dadá Ajaká voltou à Oyó e reassumiu como o quarto alafin de Oyó. Após sua morte, o trono foi herdado por Aganju, quinto alafin de Oyó e neto de Oraniyan.
Existem muitas confusões com seu culto aqui no Brasil, pois Aganjú é um orixá distinto de Xangô assim como Ayrá, mas devido seu culto ter se perdido tanto no Brasil como na Africa, Aganjú tem sido tratado como “qualidade” de Xangô, mas deixando claro que Aganjú é distinto, pois está relacionado a ser a terra firme, ou seja, o solo, enquanto Yemonjá é a água, o mar, os lagos e rios do planeta. Em circunstancias, Aganjú é um orixá velho, sábio e muito criativo, porem ás vezes é tido como " amaldiçoado ", devido a uma encrenca que teve com as feiticeiras Iyámi - Oxorongá, tendo que ser obrigado a ficar preso a terra para sempre. Aganjú veste marrom e branco, suas contas tambem são marrom e branco, ou só marrom, usa um oxê ( machado ) e um cajado, porem no Brasil ao invés de colocar o cajado, esse apretecho é substituido as vezes pelo xére ou por um outro oxê.
Nos mitos, Aganju é às vezes tratado como uma divindade primordial, associado à terra (em oposição à água) e às montanhas e vulcões.
No Brasil, Aganju, ou Xangô Aganju é considerado uma "qualidade" de Xangô enquanto dono das leis e das escritas e padroeiro dos intelectuais, em contraste com Xangô Agodô (o Xangô mais velho, ou o Xangô propriamente dito), que é principalmente o Orixá da justiça e do equilíbrio. É sincretizado com São José (festa em 19 de março) ou São Miguel Arcanjo.
"Xangô Aganju" também representa Xangô como orixá do ar e em sua relação com a mãe Iemanjá, que por ele teria sido violentada, dando origem aos Ibejis. Nesta concepção se misturam o conceito africano de Aganju como orixá da terra e o do seu filho Orungã, o ar, que teria violentado Iemanjá e dado origem a vários outros orixás.
Lendas de Aganjú
O surgimento de Aganjú
Do consórcio de Obatalá, o céu, com sua esposa, a terra, nasceram dois filhos: Aganju, a terra firme, e Iemanjá, as águas. Da união com Aganju, Iemanjá deu à luz a Orungã, o ar, o espaço entre a terra e o céu.
Mas Orungan cresce e se apaixona pela linda e sensual Yemonjá. E da união dos dois, o ar e a água, cresce profundo amor. Mas aflita, Yemonjá um dia se desprende dos braços de Orungan e foge alucinada, desprezando a continuidade daquele amor proibido. Orungan então a persegue, mas, prestes a alcançá-la, Yemonjá se deita. O corpo então cresce e, dos seus seios fartos, nascem dois rios que adiante se reúnem, constituindo uma lagoa. Do seu ventre fértil que se rompe, nascem: Dadá Ajaká, orixá dos vegetais; Xangô, deus do trovão; Ogun, deus do ferro e da guerra; Oyá, deusa dos ventos e da tempestade; Oxun, deusa das águas doces do rio Oxun e Oxúpá, a lua.