XANGÔ E IANSÃ, UMA ÚNICA ALMA EM CORPOS DISTINTOS
XANGÔ E IANSÃ, UMA ÚNICA ALMA EM CORPOS DISTINTOS.
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É muito comum vermos nas obrigações de Xangô, a presença imponente da rainha dos ventos, Iansã. Em Salvador, é muito comum ouvir os antigos membros do Candomblé, falarem que Xangô e Iansã são uma única alma, quando mas por que isso?
Xangô, almejava ser muito poderoso e respeitado, para tanto, resolveu consultar um Sacerdote, afim de saber o que o grande Deus da adivinhação lhe recomendaria. O Sacerdote disse à Xangô, que o mesmo deveria realizar um sacrifício, de modo que o mesmo conseguisse seus objetivos.
Após a realização da oferenda, Xangô passou a falar com uma voz de trovão, bem como, começou a lançar da boca, grandes labaredas que incendiava onde fosse de sua vontade (Obá Onínálénu... - "O Rei que solta fogo pela boca..."). Esses poderes fizeram com que Xangô fosse respeitado por todos, sendo chamado de Erujeje (o temido).
Iansã, ante ao poder de seu marido, interpelou o Deus da Adivinhação, à busca de tornar-se tão poderosa como Xangô. O Deus da Adivinhação, por sua vez, aconselhou Iansã, o mesmo sacrifício outrora indicado à Xangô. Assim Ela fez, adquirido os mesmos poderes.
O grande rei de Òyó, foi tomado por uma grande cólera ao descobrir que sua esposa havia adquirido poderes semelhantes aos seus, iniciando uma grande disputa entre as duas Divindades. Iansã recorreu à Olódùnmarè, para que ele, o grande pai da criação, desse fim ao impasse. Olódùnmarè determinou que a partir daquele dia, a voz de Xangô soaria como o trovão e que provocaria incêndios onde ele bem entendesse, mas para que isto pudesse acontecer, seria necessário que Iansã, falasse primeiro, para que o fogo de suas palavras (o brilho dos raios - "Imana") provocassem o surgimento do som das palavras de Xangô (o trovão), assim como o fogo que elas produzem sobre a terra (os incêndios provocados pelos raios que se projetam sobre a terra).
E por este motivo não se pode ouvir o estrondo do trovão sem que antes, um raio ilumine o céu. Quando isso ocorre, os membros do Candomblé e da Umbanda, tem por costume, saudar Iansã e Xangô (Epa Hey, Kawoooo).
Afinal,não existe um raio sem um trovão.
Via Umbanda 1908
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É muito comum vermos nas obrigações de Xangô, a presença imponente da rainha dos ventos, Iansã. Em Salvador, é muito comum ouvir os antigos membros do Candomblé, falarem que Xangô e Iansã são uma única alma, quando mas por que isso?
Xangô, almejava ser muito poderoso e respeitado, para tanto, resolveu consultar um Sacerdote, afim de saber o que o grande Deus da adivinhação lhe recomendaria. O Sacerdote disse à Xangô, que o mesmo deveria realizar um sacrifício, de modo que o mesmo conseguisse seus objetivos.
Após a realização da oferenda, Xangô passou a falar com uma voz de trovão, bem como, começou a lançar da boca, grandes labaredas que incendiava onde fosse de sua vontade (Obá Onínálénu... - "O Rei que solta fogo pela boca..."). Esses poderes fizeram com que Xangô fosse respeitado por todos, sendo chamado de Erujeje (o temido).
Iansã, ante ao poder de seu marido, interpelou o Deus da Adivinhação, à busca de tornar-se tão poderosa como Xangô. O Deus da Adivinhação, por sua vez, aconselhou Iansã, o mesmo sacrifício outrora indicado à Xangô. Assim Ela fez, adquirido os mesmos poderes.
O grande rei de Òyó, foi tomado por uma grande cólera ao descobrir que sua esposa havia adquirido poderes semelhantes aos seus, iniciando uma grande disputa entre as duas Divindades. Iansã recorreu à Olódùnmarè, para que ele, o grande pai da criação, desse fim ao impasse. Olódùnmarè determinou que a partir daquele dia, a voz de Xangô soaria como o trovão e que provocaria incêndios onde ele bem entendesse, mas para que isto pudesse acontecer, seria necessário que Iansã, falasse primeiro, para que o fogo de suas palavras (o brilho dos raios - "Imana") provocassem o surgimento do som das palavras de Xangô (o trovão), assim como o fogo que elas produzem sobre a terra (os incêndios provocados pelos raios que se projetam sobre a terra).
E por este motivo não se pode ouvir o estrondo do trovão sem que antes, um raio ilumine o céu. Quando isso ocorre, os membros do Candomblé e da Umbanda, tem por costume, saudar Iansã e Xangô (Epa Hey, Kawoooo).
Afinal,não existe um raio sem um trovão.
Via Umbanda 1908
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