Um Cacique, um Pajé, um Xamã...
Como já escrevemos, nós não publicamos histórias que já existem em outros blogs ou sites, pois nossa intenção não é concorrer. Também, aqui queremos esclarecer que, quando escrevemos as histórias é a pedido das Entidades que nos procuram e usamos a clariaudiência, a clarividência e a psicografia para isso. Em momento algum, dissemos que estas histórias pertencem unicamente àquela Entidade, ou que aquela Entidade é única. Por mais que existam diversas Entidades atuando em uma mesma Falange, elas possuirão os mesmos aspectos e semelhanças durante sua apresentação. Nossa intenção é apenas elucidar as características de cada Entidade junto ao médium; pois, mesmo que suas histórias de vida sejam diferentes, a aparência e a postura serão sempre a mesma.
Sobre esse Caboclo, em especial, ele nos contou que viveu à Beira-Mar de Serra Leoa, na África. A região é considerada uma região de muitas riquezas minerais, vegetais e animais. Durante séculos, sua tribo vivia em perfeita paz, ordem e harmonia, mas isso foi modificado com a chegada do homem branco e do comércio de escravos e pedras preciosas. Ele era um nativo da tribo dos Temnes e viviam nos vales próximos a praia. Eles ornamentavam-se com as pedras coloridas que encontravam, sem saber de seu valor comercial. Também usavam peles de animais e outros enfeites no corpo. Em sua tribo era costume desenhar na pele com espinho e depois passar carvão aquecido na água com chá de noz de cola (Obi). Assim eles tatuavam-se usando uma técnica diferente dos Maoris.
Após a chegada dos brancos em sua região, eles foram obrigados a trabalhar para eles, recolhendo pedras preciosas e trocando pela vida de sua gente. Assim, conseguiram, durante muito tempo, manterem-se afastados da escravidão, sem serem "vendidos". Como sabiam da localização exata dos minérios especiais e das pedras preciosas, eram poupados. Porém, certa vez, quando o homem branco estava afastado de sua Tribo, eles decidiram lutar por sua liberdade e armaram uma estratégia de guerra. Sua tribo apesar de numerosa não possuía armas sofisticadas para a luta. Então, quando o homem branco chegou eles começaram sua luta. Não é preciso dizer que muitos morreram e foi um massacre, pois lanças e flechas nada podiam contra armas de fogo. Ele desencarnou nessa luta junto com quase toda a sua gente. Quem não morreu lutando, foi vendido como escravo. E assim, acabou seu povo e sua vida.
Hoje, sua paz de espírito está em ajudar a todos que lhe procuram, com palavras de ânimo, sabedoria e tranquilidade. Ele entendeu que a vida é só uma escola e uma passagem e que aqui tudo não passa de uma aprendizagem. "A verdadeira vida é aquela que desfrutamos após nossa morte, pois é onde nosso espírito apresenta-se verdadeiramente como é..."