Essa história nos foi contada há algum tempo numa em nosso templo. Respeitando o direito de privacidade alteraremos o nome e local para evitar alguma associação.
- “João” em um dia de aflição, como muitos que passamos na vida segue em direção a praia, precisava “esfriar a cabeça”. Mesmo cético, ou como ele mesmo se diz: ateu. “João” sentou a beira-mar e tentava coordenar as ideias, fala em seu interior com algo, com alguém, que sabe consigo mesmo. Precisa acalmar as ideias e encontrar soluções para sua vida. O silêncio da praia deserta, onde apenas o som das ondas e dos ventos se faziam escutar, eram quebrados esporadicamente pelo grasnar de algumas gaivotas. Uma paz pairava no ar.
De repente, “como do nada” a figura de um homem forte, de aparência um pouco hostil se aproxima rapidamente em sua direção. “João” consegue definir algo que talvez seria uma arma em sua cintura.
- “Vou ser assaltado”! – Pensou para si mesmo.
Quando o homem se aproxima, mesmo antes de ele poder esboçar qualquer ação “João” interveio e disse: “Pode levar tudo o que quiser, não vou resistir, peço apenas que me deixe vivo, pois tenho um filho pequeno e gostaria de o ver crescer.”
O Homem olha bem para “João” e diz: “ Você acabou de nascer de novo, aproveite à sua chance”. E segue seu caminho a beira-mar e da mesma maneira que apareceu, “no meio do nada” desaparece da vista de “João”, que atónito pensa que estar à ver coisas e resolve ir para casa, para junto de sua família.
Ao chegar em casa é interpelado por um homem vestido de preto que mais uma vez “do nada” apareceu. Apesar de não lembra-se da fisionomia, achava-o familiar. E assustado escutou a pergunta: “Posso entrar”?
Meio atordoado e ainda sem ação “João” responde: “não, claro que não!” E apressadamente entra em casa, mas não sem antes escutar: “Não tem problema, eu fico aqui fora na mesma”.
Mesmo com essa experiencia “João” resiste em não aceitar qualquer tipo de interveniência divina ou espiritual em sua vida. E numa encruzilhada de dúvidas, contínua inseguro e assustado com tal situação, e por não saber que caminho seguir. Pede ajuda, mas não sabe a quem, ou se realmente alguém o conseguirá ajudar.
Para nós que somos umbandistas parece claro a intervenção e a ajuda oferecida à “João”, mas cabe apenas à João entender as oportunidades e os sinais quê a vida dá. Reavaliar suas crenças e posturas. Ele não sabe o quê, mas sabe que algo mudou.
Como diz uma antiga história espiritualista, encontraremos Deus na certeza, na negação, mas acima de tudo na dúvida.
Que as forças da encruzilhada conduzam os caminhos desse nosso irmão.
Salve Deus e Seus mistérios divinos.
Salve os mistérios da Encruzilhada da Vida.
Laroyê Exu.
- “João” em um dia de aflição, como muitos que passamos na vida segue em direção a praia, precisava “esfriar a cabeça”. Mesmo cético, ou como ele mesmo se diz: ateu. “João” sentou a beira-mar e tentava coordenar as ideias, fala em seu interior com algo, com alguém, que sabe consigo mesmo. Precisa acalmar as ideias e encontrar soluções para sua vida. O silêncio da praia deserta, onde apenas o som das ondas e dos ventos se faziam escutar, eram quebrados esporadicamente pelo grasnar de algumas gaivotas. Uma paz pairava no ar.
De repente, “como do nada” a figura de um homem forte, de aparência um pouco hostil se aproxima rapidamente em sua direção. “João” consegue definir algo que talvez seria uma arma em sua cintura.
- “Vou ser assaltado”! – Pensou para si mesmo.
Quando o homem se aproxima, mesmo antes de ele poder esboçar qualquer ação “João” interveio e disse: “Pode levar tudo o que quiser, não vou resistir, peço apenas que me deixe vivo, pois tenho um filho pequeno e gostaria de o ver crescer.”
O Homem olha bem para “João” e diz: “ Você acabou de nascer de novo, aproveite à sua chance”. E segue seu caminho a beira-mar e da mesma maneira que apareceu, “no meio do nada” desaparece da vista de “João”, que atónito pensa que estar à ver coisas e resolve ir para casa, para junto de sua família.
Ao chegar em casa é interpelado por um homem vestido de preto que mais uma vez “do nada” apareceu. Apesar de não lembra-se da fisionomia, achava-o familiar. E assustado escutou a pergunta: “Posso entrar”?
Meio atordoado e ainda sem ação “João” responde: “não, claro que não!” E apressadamente entra em casa, mas não sem antes escutar: “Não tem problema, eu fico aqui fora na mesma”.
Mesmo com essa experiencia “João” resiste em não aceitar qualquer tipo de interveniência divina ou espiritual em sua vida. E numa encruzilhada de dúvidas, contínua inseguro e assustado com tal situação, e por não saber que caminho seguir. Pede ajuda, mas não sabe a quem, ou se realmente alguém o conseguirá ajudar.
Para nós que somos umbandistas parece claro a intervenção e a ajuda oferecida à “João”, mas cabe apenas à João entender as oportunidades e os sinais quê a vida dá. Reavaliar suas crenças e posturas. Ele não sabe o quê, mas sabe que algo mudou.
Como diz uma antiga história espiritualista, encontraremos Deus na certeza, na negação, mas acima de tudo na dúvida.
Que as forças da encruzilhada conduzam os caminhos desse nosso irmão.
Salve Deus e Seus mistérios divinos.
Salve os mistérios da Encruzilhada da Vida.
Laroyê Exu.