Quando vivo foi um cigano árabe, que veio como escravo ao Brasil junto com um contingente que provinha da África Oriental. Seu nome em vida era Hassam.
Por ser o primeiro cigano que se iniciou no culto afro-brasileiro que ele conheceu no cativeiro junto com os demais escravos, obteve o privilégio de ser o comandante dos demais ciganos que se iniciaram, de onde passou a ser chefe do povo cigano. Logo, quando começa a manifestar-se na Umbanda se dá a conhecer como “Cigano L’erú” que significa: “O cigano que foi escravo”, dando a entender que foi um dos que chegaram primeiro.
Sua vestimenta é composta de panos coloridos, turbante e bombacha no estilo árabe. Sendo um dos poucos ciganos (homens) que se apresentam desta maneira, já que a maioria vem com chapéu de feltro ou lenço de cabeça, calça, camisa e jaleco, pois são ciganos muito mais novos no tempo.
Na sua passagem pela terra ele tocava violino e foi um homem muito bem sucedido mais tinha suas artimanhas com as feitiçarias.
Ele é um cigano rumano e recebe suas oferendas em matas fechadas gosta muito de frutas, vinho tinto ou licor, fuma cigarro de filtro vermelho sua vela é na cor roxa e preta.
Há, todavia, muitos sub-ramos derivados das primeiras passagens e também outras passagens.