segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Origem da Umbanda ( Parte 10)

 Origem da Umbanda ( Parte 10)


Pode ser um desenho animado de 3 pessoasOS GUIAS ESPIRITUAIS MILITANTES NO
MOVIMENTO UMBANDISTA

O DOMÍNIO DA ESPIRITUALIZAÇÃO – O PRINCÍPIO DA MANIFESTAÇÃO DA DIVULGAÇÃO
DOUTRINÁRIA, DO PERDÃO E DO AMOR ATRAVÉS DA CARIDADE

Linha Excelsa de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente: Agora, para que se une o plano espiritual com o plano material, ou mundo das formas, o Domínio Místico ainda
agregou em suas fileiras de trabalhadores, os Obreiros Plasmadores, fazendo assim com que surgisse o principio da evolução e involução, luz e obscuridade e do que nasce, do que morre.
Os Obreiros Plasmadores são os que conhecemos como o princípio da materialização, onde teremos o grande caminho de aprendermos a lidar com o poder da ilusão, utilizando-o para as práticas caritativas. Surge assim, a Falange de Trabalhos Espirituais dos Exus e das Pombas-
Gira.
Os Tarefeiros Plasmadores, a Falange de Trabalhos Espirituais não é comandada e nem coordenada por Exus e Pombas-Gira, mas sim, pelas Linhas Mestras e Excelsas, sob mando e supervisão de Santo Antonio de Pádua; seres abnegados que sacrificam seus estados em planos superiores para auxiliarem seus irmãos em estado evolutivo. Os Exus e Pombas-Gira após terem sido doutrinados pela Lei da Umbanda foram agregados como Falanges, e hoje, encontram-se integrados nas hostes trabalhadoras do bem. Eles formam o que chamamos de Obreiros Plasmadores pelo fato de serem trabalhadores capacitados que plasmam o trabalho espiritual das hostes do bem nas trevas humanas.

OS TAREFEIROS PLASMADORES – O PRINCÍPIO DA MATERIALIZAÇÃO

Tarefeiro: “Aquele que trabalha por tarefa; pequeno empreiteiro que realiza os trabalhos
unicamente com auxílio de sua família, ou ajudado por outros trabalhadores”.

Exus: São obreiros que militam sob as ordens das Linhas Mestras e Excelsas. Com seus
magnetismos atuam eficientemente em trabalhos de defesa, proteção, desmanches, resgates e principalmente nos auxiliando no fator “ilusões masculinas”.

Pombas-Gira: São obreiras que militam sob as ordens das Linhas Mestras e Excelsas. Com
seus magnetismos atuam eficientemente em trabalhos de defesa, proteção, desmanches,
resgates e principalmente nos auxiliando no fator “ilusões femininas”.
O Domínio Místico é o caminho para a espiritualidade.
O Domínio Evolucional é o caminho da vivencia humana disciplinada.
O Domínio da Espiritualização é o caminho da evolução através da caridade “Fora da
caridade não há salvação”. A caridade é a maior expressão de amor existente.
Os Tarefeiros Plasmadores são a concretização do espiritual na vida material, a fim de nos dar condições de realizarmos as vivencias humanas necessárias à nossa evolução, pois está carregado de energia ilusória que fará com que vivamos as ilusões humanas com sabedoria e tenhamos a vida espiritual em ação concretizadora na Terra.
Os Falangeiros dos Orixás não falam, não bebem, não fumam (na grande maioria dos casos), não dão consultas, e estão vinculados à casas de corrente Africana (casas de Umbanda com fundamentos como feitura, camarinha, boris, obrigações, oferendas, cortes ...). Trabalham na harmonização do terreiro, afastando cargas e no desenvolvimento e equilíbrio dos médiuns. Já
os Guias Capangueiros dos Orixás dão consultas, fumam, bebem, e falam (interagem) com os assistenciados (e as casas em que trabalham, em sua grande maioria, não estão vinculados à corrente Africana diretamente).
Só lembrando que todos os guias (Pretos-velhos, Caboclos, Crianças, Boiadeiros, Marinheiros, Baianos, Exus / Pomba giras, ...) trabalham sob as ordem de um Orixá e também podem ser considerados como "Capangueiros". A diferença entre eles e os Guias Capangueiros dos Orixás é que eles não carregam em seus nomes o próprio nome do Orixá de trabalho.
Dentro da cultura Afro-brasileira é considerada a existência de uma “vida passada na Terra”, na qual os Orixás teriam entrado em contato direto com os seres humanos, aos quais passaram ensinamentos diretos e se mostraram em forma humana.
Essa teria sido uma época muito distante na qual o ser humano necessitava da presença física dos Orixás (um estado presencial em forma humana), pois o ser humano ainda se encontrava em um estágio muito primitivo, tanto materialmente como espiritualmente.
Após passarem seus ensinamento voltaram à Aruanda, mas deixaram na Terra sua essência e representatividade nas forças da natureza.

Guias Espirituais

CABOCLOS: espíritos de índios e mestiços, notadamente os das tribos Tupi-Guarani; são
silvícolas brasileiros que viveram antes e depois da descoberta do Brasil. Há certa analogia com Oxossi, orixá africano, dadas as características de ambientes: MATAS

PRETOS VELHOS: Espíritos de negros e negras que morreram à época do cativeiro.

ERES: Espíritos que mantém o psiquismo infantil e crianças brancas, negras e índias que morreram em tenra idade.

BAIANOS: Espíritos que quando encarnados, habitavam a Bahia ou nordeste do Brasil.

MARINHEIROS: povo que morreu nos mares ou eram marinheiros.

BOIADEIROS: Vaqueiros que trabalhavam nos sítios e fazendas, aí morrendo.

CIGANOS: Espíritos de ciganos, pertencentes as mais variadas tribos, que querem difundir suas crenças e costumes.

POVO D AGUA: Espíritos ainda envoltos em mistérios, pois raramente falam e emitem um
canto triste e mavioso.

Ref.: curso teórico Casa Arcas Ramatis
Livros: Hercílio Maes
O Objetivo Cósmico da Umbanda
Livro: Sergio Ribas Pai Oroninkayrê e 1 mais
Primeiros Passos na Religião de Umbanda
Livro: Rubens Saraceni
Sete linhas de Umbanda, As. A Religião Dos Mistérios
Livro História da Umbanda: Uma religião brasileira - autor Alexandre Cumino
Livro Doutrina e teologia de Umbanda sagrada: A religião dos mistérios : um hino de amor à vida - Autor Rubens Saraceni