quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Fundanga,:qual o seu fundamento na Umbanda

 Fundanga,:qual o seu fundamento na Umbanda


Pode ser uma imagem de fogo e ao ar livrePrática muito conhecida e utilizada nos terreiros de Umbanda.
Alguns chamam de "Círculo de Pólvora", "Queima de Fundanga", “Ponto de Fogo”, sendo um dos mais utilizados recursos da Umbanda e dos Cultos Africanos.
Onde é efetuado com a pólvora e para finalidades as mais diversas.
Já fora utilizada por feiticeiros o utilizam em suas investidas contra seus adversários ou suas vítimas.

A pólvora é também conhecida por Fundanga ou Tuia e a sua fabricação antigamente era caseira, hoje é industrializada e bastante controlada.

Fundanga é uma expressão de origem kimbundo e seu significado, naquele idioma, é exatamente, pólvora.

Quanto à Tuia, ainda que por sua morfologia nos afigure palavra de origem Indígena, é oriunda do Yorubá - Tuyo que significa expelir, deslocar para fora.

A prática deste ato é muito antiga e muito utilizada, mas poucos sabem o seu significado.

Primeiramente devemos saber qual a finalidade do uso da Fundanga.

O seu principal uso é afastar, limpar e dispersar energias negativas, espíritos obsessores da aura da pessoa ou do ambiente em que foi queimada.

A Pólvora é usada como um acelerador de partículas.
Através da liberação de gases, acontece o movimento frenético das moléculas de água que compõem o nosso campo magnético.
Campo esse denominado de Aura, energia resultante da queima das células de todo o corpo dirigido pelo cérebro, centro de comando do espírito, energia sutil apenas detectada em fotolitos.

A Pólvora, quando queimada, libera seus elementos sutis que interage neste campo, liberando o obsedado / vampirizado do cordão fluídico denso e negativo.
Com o movimento frenético das moléculas dá-se o rompimento do mesmo, liberando ambos os espíritos para o devido tratamento.
Acontecendo de forma idêntica com as larvas astrais que, como ‘’carrapatos’’ do espírito, se desgrudam e se desintegram na corrente elétrica provocada pela queima da pólvora.

Nenhum espírito é queimado pela pólvora.
A sensação do mesmo na hora da queima é de um choque elétrico provocando, na maioria das vezes, um desmaio temporário ou um torpor dos sentidos.

A Pólvora é um elemento material utilizado para vibracionar o campo das energias sutis do corpo, assim como a água fluidificada é carregada de energia para que atue nas células do corpo físico.
Igualmente como o passe magnético, potencializador dos elétrons que pulam das mãos do médium para o corpo do receptor agindo nas células do corpo físico.

Portanto, Fundanga vem a ser a queima de pólvora para descarregar energias negativas e, em alguns casos, substitui o descarrego com o médium, servindo para literalmente para “queimar” as Larvas Astrais.
Pois estes seres não são espíritos humanos, mas gerados por pensamentos negativos (individuais ou coletivos) ou entidades trevosas, são vivos e vivem no astral paralelo ao nosso e se alimentam da bioenergia de suas vítimas.
A Fundanga destrói as criaturas do Astral Inferior.

Este ritual tem sua eficácia porque a Pólvora é composta de enxofre e, ao ser queimada, libera este elemento, afastando os espíritos indesejáveis.

É chamada “Roda de Fogo” quando feita em volta da pessoa; e de estouro, quando dentro do alguidar ou em uma tábua, para ambientes.

Sempre que se usa a Roda de Fogo deve-se, em seguida e o mais rápido possível, fazer um banho com ervas frias que possuem efeito “curativo” nos “buracos e ferimentos” que a larva deixou na aura ou Corpo Espiritual da vítima.

Lembramos que todo o material utilizado compõe um elemento magístico poderosíssimo.
Por isto alertamos quanto à manipulação e responsabilidade ao utilizá-lo, visto que se não forem elaborados os procedimentos pelos Guardiões-Chefes do Terreiro, este material pode ser desastrosamente utilizado com a mesma força e ação poderosa pelas trevas...

E isto implica na utilização dos mesmos pelas trevas, ativando este portal tridimensional e soltando todos os maus elementos espirituais trevosos, causando danos e comprometimentos irreparáveis a quem está manipulando.

O seu uso requer grande conhecimento e responsabilidade de quem preside e as executa.