ORAÇÃO DE LIBERTAÇÃO DA DOR ANCESTRAL DA LINHAGEM FEMININA
Amadas mães, avós e irmãs…
Hoje e para sempreSoltamos as recordações dolorosas que nos unem àqueles atos, pensamentos e sentimentos presentes na nossa linhagem feminina, onde está envolvida a linhagem masculina em seus piores aspectos.
Pelos maus tratos à nossa Essência Feminina em palavras, atos, pensamentos e sentimentos.
Eu sinto muito.
Me perdoe.
Te amo.
Sou grata.
Onde a obrigação estava acima do amor
Onde a indiferença era aceita como algo “lógico” pelas nossas tarefas cotidianas.
Eu sinto muito.
Me perdoe.
Te amo.
Sou grata.
Quando o descanso quase não existia, pois nosso ritmo de trabalho era muito além do nascer e do pôr do sol.
Eu sinto muito.
Me perdoe.
Te amo.
Sou grata.
Quando o amor do homem para a nossa Essência Feminina era um ato para sua satisfação pessoal, esquecendo nossos sentimentos profundos de amor, nossa entrega cotidiana, nosso amor em silêncio apesar da desvalorização, a indiferença e a falta de amor.
Eu sinto muito.
Me perdoe.
Te amo.
Sou grata.
Pelas memórias ancestrais de toda a nossa linhagem feminina familiar e mais além dela.
Eu sinto muito.
Me perdoe.
Te amo.
Sou grata.
Pela cura total, pela liberação total de toda ferida de ontem e de hoje.
Eu sinto muito.
Me perdoe.
Te amo.
Sou grata.
Hoje e para sempre nos perdoamos, nos amamos no respeito absoluto da nossa Essência Divina Feminina, para ser fonte viva de amor ilimitado.
Curando todo ressentimento.
Perdoando cada ferida recebida.
Amando a todos por igual.
Eu sinto muito.
Me perdoe.
Te amo.
Sou grata.
Renascemos em nós mesmas em nossa nova Linhagem Divina Feminina onde a paz, o amor, a compaixão e a misericórdia como laços de cura unem o separado, cicatrizam o machucado, soltam o rancor e a ira.
Renasce em equilíbrio perfeito onde o Feminino e o Masculino são livres, sãos e complementares.
Amantes do Amor Ilimitado.
Assim é, assim está feito.
(Tradução livre por Elisa Rodrigues de Oración de liberación del dolor ancestral del linaje femenino)
* Fotografia tirada na Nicarágua por Candelaria Rivera, do ensaio fotográfico: “Amor de Campo