quinta-feira, 29 de junho de 2023

Exú 7 facadas Foi um Barão de Café, viveu e morreu em Minas Gerais por volta do século XVI e XVII, o mesmo diz que viveu anos acompanhado de sua esposa e seu filho varão.

 Exú 7 facadas
Foi um Barão de Café, viveu e morreu em Minas Gerais por volta do século XVI e XVII, o mesmo diz que viveu anos acompanhado de sua esposa e seu filho varão.


Nenhuma descrição de foto disponível.
Exú 7 facadas

Foi um Barão de Café, viveu e morreu em Minas Gerais por volta do século XVI e XVII, o mesmo diz que viveu anos acompanhado de sua esposa e seu filho varão. Onde diz que era um homem que ponderava as atitudes humanas e que e
ra muito conservador, um ótimo Pai onde fazia todas as regalias de seu filho e esposa.
Informa que aos seus (mais ou menos) 70 anos, descobriu que era traido por sua esposa com um dos seus capangas. Passando assim a observar para ter certeza do que o mesmo desconfiava. Um dia de chuva e tempo nublado o mesmo saiu como de costume para ver o seu cafezal, quando que para sua surpresa, surpreendeu sua esposa com o capanga. Entraram em uma briga, onde o mesmo, levou varias facadas pelo seu corpo.
Exu sete facadas tem um significando, vou tentar aqui dá o significado.
Exu= vitalizador,desvitalizador

Sete= Sete tronos ou mistério de Deus: Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração.

Facadas= Faca, objeto que corta, é um objeto feito de mental

Então vamos lá faca é um objeto feito de mental, Ogum orixa que em mão tem o cristal mental, logo já vimos que esse exu esta sobre a irradiação de Ogum, é um exu de Ogum. Ogum orixa que cuida da Lei divina, a ordenação, a punição a aquele que saiu da ordem, a luta pela vida, etc.
Esse Exu Sete facada significa que ele vai vitalizar ou desvitalizar os sete sentido ( seria os misterio) dentro da Lei Maior no mendium em que ele trabalha e nas pessoas que ele vie atender.
Vamos que uma pessoa esteja viciada na fé, o exu vai desvitalizar, corta, o que esteja fazendo essa pessoa fica viciada na fé e o colocando-o em ordem dentro da Lei Divina, mas também lhe dado proteção tanto o mendiu quanto o consulente neste sete sentido, vitalizado sempre neste sete sentido. Espero te ajudado, podem haver algum erro ou faltado alguma coisa. Axé.
Senhor Sete Facadas conta que em sua juventude era um homem alto, de pele morena, altivo, por ter boas influencias em seu Estado, era um homem muito respeitado, onde o mesmo sabia ouvir e falar na hora certa. Destemido por alguns e amado por outros.
Sr Sete Facadas não é de enrolação durante suas consultas o mesmo diz que se você veio até uma consulta é porque esta necessitado ou se não for assim não venha com brincadeiras durante suas consultas pois o mesmo é verdadeiro e gosta que o povo seje verdadeiro com ele também. 

História de Pomba Gira 7 Saias Sete Saias teve sua vinda ao mundo marcada por muito sofrimento.

 História de Pomba Gira 7 Saias
Sete Saias teve sua vinda ao mundo marcada por muito sofrimento.


Nenhuma descrição de foto disponível.
História de Pomba Gira 7 Saias
Sete Saias teve sua vinda ao mundo marcada por muito sofrimento. Já na sua infância se dá o início de sua aflição, pois ao nascer sua mãe falece por complicações durante o parto. Desde então sofre constantes humilhações vindas de seu pai que passa a culpá-la pela morte da esposa que tanto amava. Sete Saias cresce e com o passar dos anos crescem os aviltamentos e já moça passa a ser forçada a fazer todas as vontades do pai sendo mais uma serviçal do que uma filha. Com seu pai Sete Saias movara em uma choupana afastada no lugarejo onde habitavam e por esse motivo não vê felicidade em seu futuro. Acaba então a moça Sete Saias se relacionando com homens casados e ricos do povoado vendo ai sua única satisfação. Mas a vida não lhe sorri pelos seus envolvimentos e pelo enredo de traições em que se envolve e as esposas traídas desejam o seu mal a ponto de desejarem apedreja-la. Mas até aqui não se fala por que ela recebeu este nome: Sete Saias.
Segundo conta a lenda o motivo pelo qual tem este nome é que a moça tinha sete amantes. Assim, para cada amante ela usava respectivamente uma saia. Estes amantes, encuimados entre si decidem transformar a vida da moça, trancando-a em um casebre afastado como modo de puní-la pela vida libertina que escolhera junto aos mesmos. É então obrigada a se alimentar de restos de vegetais que se encontravam no interior de seu carcere... Com muito sufoco, e força de vontade de viver, derrubou uma parede velha do casebre feito de madeira. Rastejando pela fraqueza encontrou uma estrada próxima e nela passava uma caravana de ciganos que a acolheram e
cuidaram dela. Tornando-se uma bela moça, que acabou casando com o filho do chefe do clã dos ciganos. Este filho tornou-se um homem muito rico, ele recebeu o título de barão e provavelmente ela uma baronesa. E por vingança, queria voltar ao lugar que queriam apedrejá-la. O marido apaixonado e fiel, fez a vontade da esposa, comprando o melhor e mais importante casarão daquele povoado. E assim, mandou convite a todos para um rico e abundante baile de máscaras, para apresentar a mais nova baronesa daqueles tempos.

E Sete Saias desceu as escadarias do rico salão com a sua bela máscara e um maravilhoso vestido. E todos os seus inimigos a aplaudiram e reverenciaram sem saber quem era a misteriosa mulher, que seria revelada somente no fim da festa. Ela chamou a todos ao centro do salão, ainda com a máscara, os convidados já totalmente bêbados, ela retirou a máscara, revelando-se a todos. Os inimigos indignados por ser ela a mais rica baronesa da região a qual deviam respeito, começaram a condená-la, principalmente o seu pai, que no impulso começou a cobrar carinhos que ele nunca teve a ela. E no soar de palmas, entraram-se empregados ao salão, carregando enormes barris de óleol. E os convidados achando-se que fazia parte da cerimônia, ficaram aguardando os servos despejarem o óleo por tudo enquanto Sete Saias e seu marido saíram escondidos, incendiando todo o espaço, matando e vingando-se assim, de todos os seus inimigos, chegando ao ponto de pedir a sua rica charrete para parar em frente ao casarão e ver seus inimigos se
incendiando.

Suas últimas palavras aos seus inimigos foram: " livrarei vocês dos seus pecados com o fogo!"
Beijando o seu esposo e seguindo a tua viagem.
Ela morreu com seus 78 anos. 

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Lendas: Maria Mulambo (História)

 Lendas: Maria Mulambo (História)


Nenhuma descrição de foto disponível.

A lenda conta que Maria Mulambo nasceu em berço de luxo, seus pais coordenavam um pequeno reinado, mas não chegam a ser Reis.
Maria sempre foi muito bonita e delicada, cheia de trejeitos e sempre foi chamada de Princesinha, devido a sua beleza.
Quando tinha 15 anos, foi pedida em casamento pelo filho do rei, o principe tinha 40 anos.
Foi um casamento sem amor, o grande objetivo dos pais era juntar as fortunas e montar assim um grande reino.
Os anos se passavam e Maria não engravidava, mas o reino precisava de um sucessor ao trono.
Além de maria estar amargurada pois se caso contra vontade, ainda era chamada de árvore que não dava frutos, pois não tinha filhos. Mas Maria era uma mulher que apesar de tudo isso, praticava sempre a caridade, indo ao povoado e ajudando os necessitados e Doentes..
Em uma dessas ida ao povoado, conheceu um rapaz, “Foi amor à primeira vista”. Esse rapaz era viúvi e tinha três filhos e era somente dois anos mais velho que Maria.
Nenhum dos sois tinha coragem de assumir esse amor.
O Rei morreu, O Principe foi Coroado e Maria se tornou a Rainha daquele pequeno País.
O Povo amava Maria. No dia de sua coroação, os súditos não tinha o que lhe dar de presente, então fizeram um tapete de flores para Maria passar por cima.
Ela ficou muito emocionada. Seu marido, Agora Rei, estava com muita inveja, então trancou Maria no quarto e lhe deu uma surra de pontapés e socos. Bastava ele Beber e as agressões se repetiam.
Mesmo Machucada, Maria não deixou de ir ao povoado praticar caridade, num desses dias de visita, O amado de Maria a viu com tantas marcas, propôs à ela que fugissem.
Combinaram tudo…
Os pais do rapaz tomaria conta das crianças at´pe que a situação se acalmasse. Eles fugiram e Maria deixou tudo para trás, levando apenas a roupa do corpo.
O Rei no príncipio mandou procura-la, mas desistiu.
Maria agora não se vestia de roupas luxuosas e sim com roupas velhas e feia, pareciam MULAMBOS. Mas estava muito feliz.
Maria engravidou… a notícia correu todo povoado e chegou aos ouvidos do rei, desesperado, sabendo que ele é que não poderia ter filhos (Para um rei, isso seria impossivel). Ele precisava limpar seu nome.
Mandou seus soldados prenderem Maria, que agora já era chamada de Maria Mulambo.
Ordenou aos Guardas que amarrassem duas pedras nos pés de Maria e a Jogassem no fundo do Rio.
Ninguem soube do acontecido, Porém 7 dias depois de sua morte, começou a nascer flores no rio onde ela foi jogada. Os peixes eram abindantes naquele local, chegavam a pular fora d’água.
Seu amado desconfiou de tudo e mergulhou no rio em busca de seu corpo e o encontrou.
Mesmo depois de estar tanto tempo dentro do rio, o corpo estava intacto, parecia que ia voltar à vida, Os mulambos que Maria vestia quando foi jogada no rio já não existiam.
Maria gora estava coberta de jóias e um lindo vestido de rainha.
Velaram seu copo em uma cerimonia digna de rainha.
O Rei enlouqueceu.
Seu amado nunca mais se casou, na espera de reencontrar Maria.
No dia que ele morreu, reencontrou Maria, O Céu se fez azul e teve inicio à primavera.
assim a conhecemos hoje como Maria Mulambo, até hoje invocada para casos de amores impossiveis.

Laroyé Maria Mulambo!

História de Exu 7 Porteiras Força e poder me jogaram no inferno. Por anos que não consigo mensurar com exatidão, permaneci submerso num pântano fétido, com apenas a cabeça para fora.

 História de Exu 7 Porteiras
Força e poder me jogaram no inferno. Por anos que não consigo mensurar com exatidão, permaneci submerso num pântano fétido, com apenas a cabeça para fora.


Nenhuma descrição de foto disponível.
História de Exu 7 Porteiras

Força e poder me jogaram no inferno. Por anos que não consigo mensurar com exatidão, permaneci submerso num pântano fétido, com apenas a cabeça para fora. Mas como ali tudo era escuridão, não conseguia nem enxergar quem estava ao meu lado, e tão pouco como ou onde era aquele local. Hoje sei que aquele pântano era formado com emanações das piores emoções humanas, emoções que eu tanto produzi quando estava na matéria e continuava a produzir ali, pois o ódio e a raiva explodiam em meu peito.
Como eu, um líder, o melhor de todos os cavaleiros, que tinha o poder de influenciar até reis e rainhas e o clero, um exímio lutador, dominando como ninguém a arte de manusear a espada com a qual decepava a cabeça dos meus inimigos. Como eu, com todo esse poder, fui parar ali, não encontrando forças nem para me levantar, nem tão pouco me movimentar? Eu não suportava e praguejava, blasfemava... mas nem um fio de luz eu conseguia enxergar.
Às vezes tinha a impressão de que aquele pântano era repleto de cabeças que degolei... Onde estavam os reis que me apoiavam? Os bispos que me garantiram o céu?
Às vezes seres luminosos passavam por ali, e sem nenhum remorso pisavam sobre as nossas cabeças (minha e daqueles que se encontravam como eu). Aí mais eu odiava e aquela lama me paralisava. Se são servos de Deus, porque não me tiram daqui? Hoje sei que não podiam, pois meu orgulho não permitia. Eu via outros sendo resgatados, alguns até soldados meus. Como? Por que não eu?
E ali permaneci, na lama da minha própria consciência, por um longo e doloroso período. Aquela lama fétida diluiu a lama que existia no meu coração. E ali eu percebi que o poder que eu tinha na Terra ficou na Terra... Naquele dia, como eu chorei...! Chorei tanto, que aquela lama já endurecida ficou mais líquida, e meu corpo já se mexia. Naquele dia, relembrei bons momentos com meus pais... E assim chorando, eu disse:
– Senhor! Tende piedade de mim, sei que sou o pior de todos os seres, e que não mereço nenhuma ajuda... mesmo assim lhe peço clemência, misericórdia.
E chorando vi um ponto luminoso se aproximar. Segurou minhas mãos, me levou até o mar, me deu banho... Era um senhor com semblante sério. Quando eu já estava revitalizado, ele disse:
– Você foi tirado do inferno onde se enfiou, pela Misericórdia Divina. Você está pronto e disposto a ser um Servidor de Deus? Um Servidor de Luz na Escuridão?

Eu sorri e disse:

– Louvado seja o nome do Senhor! Se me destes a oportunidade de sair do inferno, estou disposto a servi-lo. Coloco minha vida à disposição.
Aí é uma longa história, que contarei noutra ocasião.Ontem eu era o cavaleiro Salazar.
Hoje sou um cavaleiro servo de Deus, servo de Ogum.

terça-feira, 27 de junho de 2023

História de Maria Navalha Alguns diziam que ela era mulher de vida fácil, porém ela sempre trabalhou muito para sustentar seu irmão doente mental.

 História de Maria Navalha
Alguns diziam que ela era mulher de vida fácil, porém ela sempre trabalhou muito para sustentar seu irmão doente mental.


Nenhuma descrição de foto disponível.
História de Maria Navalha

Alguns diziam que ela era mulher de vida fácil, porém ela sempre trabalhou muito para sustentar seu irmão doente mental. Trabalhou no cais, nos mais diversos bares, botecos e Bin bocas que já existiu lá fez fama pelo seu temperamento rude e de difícil amizade, talvez, por sua vida humilde.
Logo após nascer seu irmão houve complicações com o parto, vindo a falecer a Mãe, uma mulher doce e dedicada aos seus filhos e marido. O Pai, um militar muito severo, não conformado, rejeita o próprio filho e foi aí que Maria Regina das Dores, mais tarde chamada de Maria Navalha, se pôs: entre o Pai martirizado pela morte de sua amada e um filho que apresentava uma deficiência mental. Tudo isso a coagiu para uma vida de sofrimentos e angústias. Logo depois, o pai também se foi. Morreu de tristeza, pois não suportou a partida de tão doce mulher.
Após seu falecimento, eles tiveram que se mudar para um lugar muito humilde. Então, Maria Navalha, com seus 14 anos, começa entender que a vida para as mulheres na década de 50 não era tão fácil assim.
Trabalhou em casa de família, mas seu jeito meigo logo atraia os olhares maliciosos de Patrões sedentos de desejos e foi por um deles que ela acabou deixando-se seduzir. Com esse patrão, ela compartilhou 10 anos de sua vida, até que um dia ele se foi sem deixar nenhuma notícia. Ela que sempre foi contra a dependência, logo naquele momento voltava para a rua da amargura com seu irmão que sempre estava ao seu lado. Seu desvio mental em nada comprometia o carinho e afeto de irmão e amigo que ela sentia. Foram muitas as noites que ela se pegou chorando, sem ter o que comer, com fome e frio na rua. Até que um dia se mudaram para o porto, de onde sigo com minha história. Não demorou e logo arrumou um emprego de garçonete em um prostíbulo. Ela era tão assediada que as meninas que ali ganhavam sua vida vendendo seu corpo se incomodavam com aquela bela jovem que agora já tinha seus 25 anos.
Em meio as várias pessoas que ali freqüentavam, apareceu, um homem negro, bem trajado, de terno de linho branco e com uma gravata vermelha que deixava um ar de conquistador. Ele, então, pediu uma bebida: “me da uma Bhrama de meia minha querida” – disse aquele homem que tremia os olhares enquanto esperava. Em seguida, sacou de seu bolso um baralho com que ficou a cartear em cima da mesa provocando o olhar de muitos ali naquele local. Não demorou muito, chegou o primeiro querendo saber o que mais do que boa pinta o nobre negro vestido tinha a oferecer. Então, ele tirou seu relógio e disse: “tenho isso”. Era um relógio ainda de corrente, muito bonito por sinal. E foi só com isso que ele depenou os pobres freqüentadores do local. Entre uma rodada e outra, seu olhar se virava para a Maria, doce, bela e bonita e ela correspondia com um sorriso de deboche, ao acabar com quase todos ali presentes e com o bolso cheio de “pataco” ele se levantou, como se é de costume e pediu uma Parati (pinga) para finalizar sua noite. Ele nunca passava das 03:00 da manha. Eram ordens expressas de uma vidente. Então, tomou a Pitu, uma pinga que lhe dava ânimo para chegar a sua morada. Antes de sair, agradeceu à Maria e se foi.
Após algumas horas de sua partida, Maria, cansada por mais um dia de exaustivo trabalho, também foi se embora e ao passar por uma viela escura, um caminho mais curto, próximo a Av. Mem de Sá, se deparou com duas pessoas suspeitas, que tinham um olhar de maldade e cobiça. Nisso, ela apressou seus passos na tentativa de despistar aqueles homens estranhos. Quando ela sem esperar, outro homem a cerca entre as vielas, segura a em seu braço e lhe diz: “olá, bela moça. Vejo que me viu perder tudo que tinha nos bolsos para aquele homem de terno e não quero mais perder, pelo menos quero você agora como uma recompensa pelo pataco perdido. Também vi que dava risada da minha má sorte ao lado daquele negro malandro!”.
Nesse instante, ela correu em direção ao outro lado da viela e lá estavam os dois que a estavam perseguindo. Sentindo–se sem salvação, começou a pedir para São Jorge, seu santo de devoção a quem sempre teve um grande carinho e fé, para que a socorresse. Como em um passe de mágica, mais do que depressa, veio aquele negro todo engomado, cheio de passos bonitos até pra andar e disse: “Boa noite seu moço, você diz que me conhece, tem razão de me conhecer, eu nasci de madrugada antes do dia amanhecer”.
Em seguida, retirou do bolso da sua calça, uma navalha e como se fosse cortar um papel perfura o rosto do perdedor inconformado, que logo sai todo molhado com seu próprio sangue ruim e cheio de ódio. Os dois, mais do que depressa, também resolvem se retirar por medo ou por simplesmente vontade de não estar ali naquele nevoeiro que aumentava cada vez mais, fazendo o pavor crescer ainda mais. Ao se virar, Maria percebeu que a roupa branca do nego malandro estava cheia de sangue, resultado do corte do inimigo que tentara incomodar a bela mulher. Então, num intuito de agradecer ao seu belo herói, ela o convidou para que ele fosse pelo menos amenizar as manchas que estivera em sua nobre roupa e eles, assim, foram conversando, dando muitas risadas e ela cada vez mais seduzida e ele cheio de chamego pela bela moça.
Ao chegar, ele retirou o paletó e ela começou a lavá-lo. Em seguida, deixou-o secar um pouco, porém, não houve sucesso na retirada de toda a mancha e eles começaram a beber.
Ela tinha, não se sabe porquê, uma garrafa de coquinho que serviu a si e ao herói. Ele, cada vez mais sedutor, fazia-a dar altas risadas enquanto o irmão dela roncava em sono pesado, sem imaginar que tinha visita.
De tanto beber, ela acabou adormecendo e ao acordar sentiu algo diferente em si mesma, como se estivesse mais ousada, mais capaz, mas forte. Ao se levantar, o belo homem já tinha ido sem deixar rastro, apenas um bilhete e a navalha em cima como apoio. No bilhete, ele dizia:
“Obrigado por confiar em mim. Essa navalha nos une para todo o sempre e com ela vais cortar a injustiça, a maldade e a mentira. Saiba usar porque seu fio de corte está ligado diretamente ao seu coração saiba separar os bons dos maus e eu estarei sempre ao seu lado”.
Seu olho se encheu de água com a partida do seu eterno herói, sem nem ao menos um beijo de despedida, nada, apenas aquela navalha. Logo ela que demorou tanto para se simpatizar com outro homem, mal isso tinha acontecido e já houve a separação.
Conforme ele disse, ela fez. Sempre que precisava de ajuda, a navalha a ajudava, tanto que os homens e pessoas ruins a apelidaram de Maria Navalha. Não havia quem a não conhecia.
Logo que a vida começou a melhorar, ela comprou um chapéu Panamá de fita vermelha igual ao do seu amado e usava sempre para todo lado que ia. Às vezes, achavam que ela gostava de mulheres, pois fazia uma cara de mau e brigava como um homem, mas na verdade ela sempre esperava um dia poder reencontrar seu grande amor.

PONTO de Maria navalha

Desbanca mulher, desarma moço
Essa mulher não falha
Maria acerta as contas no
Fio da navalha. ..🌷 

A inveja, “mau olhado”, magia, “eguns” (espíritos)

 A inveja, “mau olhado”, magia, “eguns” (espíritos)

Existem pessoas, ainda que involuntariamente, por uma sensibilidade ou fraqueza astral/espiritual, absorvem cargas negativas de outras pessoas ou ambientes.
Origens:
Dirigida: resultado de ação de magia, de inveja sofrida, mau olhado …
Ambiental: locais como cemitério e hospital (onde existe uma concentração de espíritos), casas, local de trabalho …

Egun: são de dois tipos distintos; 1) espíritos “sem luz” altamente destrutivos que “encostam” nas pessoas, quer por ação de magia ou ainda por sensibilidade da pessoa. 2) espírito de parentes ou amigos quando em vida, que no seu desconhecimento inicial do mundo espiritual, tentam nos “ajudar” mas acabam nos prejudicando sem perceber.
Retorno: toda energia por nós emitida, seja positiva ou negativa, sempre volta com as suas conseqüências da Lei do retorno.

Os sintomas provocados pelas cargas negativas nos atingem de várias formas:


Vida afetiva – Relacionamentos abalados ou destruídos, falta de atração pessoal, solidão.
Caminhos, trabalho e objetivos materiais – Projetos que não se realizam, dificuldade de relacionamento e produtividade no trabalho, desemprego e dificuldade para obtê-lo, “portas que se fecham”, perdas e prejuízos …


Disposição física e mental – Sensação de “corpo pesado” e peso sobre os ombros, pressão na nuca, tirando nossa energia e poder de reação, causando angústia, depressão, pessimismo, inquietação, nervosismo exagerado, insônia, sonolência durante o dia, cansaço, desânimo, vendo as coisas mais feias do que realmente são, sofrendo por antecipação, idéias ruins e de auto destruição.

Saúde – Saúde frágil, doenças que não curam, males que a medicina não explica ou detecte sua origem, dores de cabeça freqüentes, enxaquecas, dificuldade de cura…
As Soluções:


“A solução dos problemas muitas vezes não é um fenômeno (como uma varinha de condão que batemos e o mal some ou as coisas se modificam instantaneamente) mas cada um tem uma forma de tempo de resolução.”
“Através do trabalho de limpeza – ebó – que eliminam as energias negativas, que agem como um campo de força em torno da nossa aura, impedindo que coisas boas se aproximem e atraindo mais negatividade e dificuldades.”

As soluções passam por uma “limpeza” e fortalecimento da aura, e são as mais diversas, através da diversidades de “sacodimentos” , oferendas, ebós, boris, obis, abôs, pembas … sempre de acordo com o indicado pelo jogo de búzios, ou mesmo pela vasta experiência prática do babalorixá, o qual já sabe o que fazer em situação conhecida, pois muitas vezes não há a necessidade de se jogar os búzios, como nem sempre é preciso “fazer” alguma coisa, em virtude desta experiência, o babalorixá se torna um psicólogo prático, e um bom conselho e orientação resolvem situações. A forma varia de nação para nação, que são as origens dos locais africanos das diversas casas de candomblé; keto, angola, gêge, fon, ijexá…
Existem casos em que a “limpeza” por si só não é suficiente, oferendas aos orixás, para obtenção de alguma ajuda específica ou generalizada, é preciso, bem como, só oferenda e pedidos não é o suficiente – “para tratar uma ferida, é preciso, antes limpá-la” – há necessidade de se deixar a aura limpa para receber o axé necessário.
“A abertura de melhoria de determinados caminhos pode se obter através de pedidos aos orixás por meio de oferendas e Orô – reza dos orixás.”


Oferenda
“Quando fazemos alguma oferenda, comida aos orixás, o orixá se utiliza dos elementos símbolos ali contidos e transforma em energia positiva, seu axé.”

Ebó
“Trabalho de lipeza de aura das energias negativas (encosto de espíritos – magias – doenças de plano astral)”

Abô
“Banho de ervas (selecionadas) maceradas para lipeza de aura.”

Pemba
“Favas – sementes – raladas com pemba (giz especial) branca, utilizada para limpeza da aura. Este pó deve ser passado na cabeça e corpo – utilizado para limpeza e energização.”

Qualquer problema é tratável sem a necessidade de uma iniciação, por mais grave que seja, a iniciação é um exercício de vontade, de amor ao orixá, o qual requer dedicação; fazer o “santo” é uma missão, é mais um elemento para atender ou auxiliar no atendimento à quem da religião necessitar, com todos os requisitos necessários ao bom cumprimento, seriedade, humildade, fé, disponibilidade de tempo quando solicitado em detrimento a um lazer pessoal.

Em muitos casos se restaura uma energia pessoal, que de certa forma foi “contaminada” e se acrescente uma boa dose de energia positiva a qual está necessitando para desempenho das suas funções. Este tipo de tratamento eu comparo como uma limpeza de caixa d’agua, onde se tira toda água suja, esfrega-se as paredes com um bom produto de limpeza e coloca-se água limpa, aliás operação que deveria ser feita periodicamente, pois o contato com essas energias negativas é comum e constante. Sabiamente em alguns lugares da China e da África um doente antes de se internar num hospital , passa por uma limpeza de aura, que vai auxiliar a sua cura.
Assim como a gordura de uma cozinha se acumula sobre o azulejo, as energias negativas se acumulam sobre nossa aura, formando um “campo de força negativo” , onde as energias boas “batem e resvalam” , nos deixando expostos a toda gama de consequências já relatadas, que estamos sujeitos; e assim como não basta um pano com água para “lavar” a gordura do azulejo, mas um bom detergente; em nossa aura, é pura inocência achar que simples banho de água e sal ou poucas ervas, serão suficientes para um bom resultado, é como dar aspirina infantil para úlcera.
“Nosso Orixá não tem obrigação de nos dar mas, o receber é consequência dos nossos atos.”
“Receberemos o axé pedido se: Merecermos e se for o tempo de recebermos.”
“Quem vê a vida somente com os olhos do interesse não enxerga o caminho.”

#Povodafloresta

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Religião Respeito Humildade"