Yori, Ibeji, Erê e Criança!
Começaremos dizendo que Yori é uma vibração emanada diretamente da Divindade, assim como todas as outras que formam as sete linhas de Umbanda. Não se trata, portanto de uma divindade, ou uma entidade especial; é tão somente uma vibração.
Entendido isso, podemos, então, acentuar que "Yori" significa "A Potência em Ação da Luz Reinante". Essa vibração traz em suas ordenações o desejo de crescimento através do aprendizado contínuo, a busca da verdade, da sinceridade, aliada ao senso de fraternidade pura que irmana todos os seres procedentes da mesma fonte criadora.
Na ordem dos fenômenos naturais, governa o crescimento, o despontar da vida em todas as suas formas de manifestação. Por isso é arquetipicamente simbolizada pelas Crianças.
Na Umbanda é uma Linha de Crianças. Não se sabe ao certo quem é o dirigente máximo da Linha, mas temos como certo que não são os Espíritos Cosme e Damião, como se convencionou acreditar, em virtude do sincretismo que associou os gêmeos ao Orixá em questão, a fim de que se pudesse viabilizar seu culto.
É absolutamente certo que no comando absoluto de uma Linha, qualquer que seja, existe unicamente um Espírito de altíssima hierarquia. Até por essa razão, fica clara a impossibilidade de termos duas entidades exercendo essa função que, na essência deve pertencer a uma só. Por outro lado, é possível que esses dois espíritos estejam enfeixados em alguma das falanges da Linha, caso militem realmente na Corrente Astral de Umbanda. De qualquer forma, não se sabe se por influência da simbologia, há entidades que se manifestam nos terreiros atendendo pelos nomes de Cosme e Damião.
Ibeji Orixá gêmeo de cultos Afro. Erê e criança são uma atribuição dada a espíritos que se manifestam com caráter e personalidade infantil. No entanto, devemos perceber que na Umbanda atual esta diferença não é muito trabalhada. É uma das linhas que mais cativam as pessoas, pelo ar inocente de sua manifestação. Trazem a cura para os males do corpo e do espírito, além de darem proteção e bênção extra às crianças.
Na Umbanda, a linha dos Erês é formada tanto por espíritos que já encarnaram quanto pelos chamados seres encantados (seres que nunca encarnaram).
Os “Erês” são manifestadores naturais dos sentidos da vida e quando nós entramos em contato com eles somos inundados pelo sentido e/ou Orixá a qual são regidos. Da forma mais pura, então, despertaremos em nosso íntimo as questões que tangem esse sentido, seja ele fé, amor, justiça, lei, conhecimento e todos os sentidos ao qual entendemos como 7 Linhas da Umbanda/Orixás.
A linha de Erês na Umbanda trabalha no campo da renovação e da transformação, utilizando doces, balas e os brinquedos simples para quebrar todos os bloqueios dos consulentes, transformando o campo energético de forma favorável e assim poder ajudar executando trabalhos de cura na matéria, proteção de crianças, das famílias, de gravidez, de sustentação do lar, etc. A magística dos Erês é tão famosa que existe até um ditado: "Trabalho que criança faz nenhuma entidade desfaz".
Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu modo de falar como criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia. Podem apresentar bruscas variações de temperamento e certa tendência a simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, às vezes, o comportamento complexo das pessoas que estão em torno de si a princípios simplistas como "gosta de mim" ou "não gosta de mim". Como curiosidade,
São Cosme e Damião foram sincretizados como as crianças gêmeas conhecidas por Ibeji ou Erês.
Características:
• Entidades com temperamento infantil, jovialmente inconsequente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram;
• Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas, tudo enfim que se possa associar ao comportamento típico infantil;
• Muito amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinados e possessivos;
• Como as crianças em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das atividades sociais e das festas;
• Alegria, sem sombra de dúvidas, é a principal característica dos Erês, mesmo em circunstâncias difíceis parecem irradia lá sempre;
• São simples, generosos, altruístas, embora um tanto inconstantes, sinceros e justos.
• Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas, tudo enfim que se possa associar ao comportamento típico infantil;
• Muito amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinados e possessivos;
• Como as crianças em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das atividades sociais e das festas;
• Alegria, sem sombra de dúvidas, é a principal característica dos Erês, mesmo em circunstâncias difíceis parecem irradia lá sempre;
• São simples, generosos, altruístas, embora um tanto inconstantes, sinceros e justos.
Fonte: Núcleo de Estudos Umbandistas - Brasília