quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

SILFOS

 SILFOS


Nenhuma descrição de foto disponível.Silfo é um elemental que controla os poderes do ar.
Seus ventos giram em torno da Terra. O ar inalado é o alento que sustenta a vida; o ar exalado carrega palavras, poesias e as canções que comunicam ideias e saber aos humanos.
Desde o sopro do vento até o furacão, em todas as partes estão presentes os espíritos do ar. Os guardiões dos quatro ventos cavalgam na tempestade. Os sílfos voam aqui e acolá na ligeireza do ar.
Embora a crença mais difundida seja a de que os silfos vivem entre as nuvens e nas correntes de ar, seu verdadeiro lar é o topo das montanhas. Um ser , benevolente, cuja ocupação é guardar os Homens dos malefícios dos espíritos maus; é provável, também, que o termo se refira ao gótico Fagur, como o termo Elfo, de Alfa, denominação geral para toda uma tribo ou categorial de Elementais.
Os ares de suas estações [climáticas] é de tal modo especial que tais seres não adoecem e vivem muito mais do que nós.
Têm visão, audição, olfato e outros sentidos muito apurados, reproduzem-se e seu ambiente e de grande perfeição; o ar é mais puro que a água e o etér é mais puro que o ar.
Também possuem templos e lugares sagrados nos quais os deuses realmente habitam, e suas vozes [dos deuses] podem ser ouvidas, pois respondem e aqueles Seres [Elementais] estão conscientes dos deuses e têm conversas com eles; eles [os Elementais] veem o sol, a lua e as estrelas como elas realmente são...
Segundo os antigos, o trabalho dos silfos é modelar os cristais de gelo, formar os flocos de neve, reunir as nuvens. Nestas tarefas, são auxiliados pelas Ondinas, que complementam os compostos.
Os ventos são considerados pelos antigos como os próprios Espíritos do Ar em ação. Os silfos são os Elementais mais elevados porque seu elemento nativo é o que possui a mais elevada frequência de vibração.
O rei dos Silfos chama-se Paralda; ele mora na mais alta montanha da Terra. As fêmeas dos Silfos são denominadas Sílfides [sylphids].
Acredita-se que Silfos, Salamandras e Ninfas têm íntima relação com os antigos oráculos; que eram deles as vozes muitas vezes vindas do céu ou das profundezas da terra.
Eventualmente, os Silfos assumem forma humana, porém, por breves períodos de tempo. O tamanho varia mas, na maioria dos casos, os Espíritos do Ar não são maiores que um ser humano; frequentemente, são menores.
Há relatos de que os Silfos já aceitaram seres humanos em suas comunidades permitindo que vivessem ali por tempo considerável; Paracelso escreveu sobre um incidente como este mas, naturalmente, isso não pode ocorrer com um ser humano em seu corpo físico.
Para alguns, as Musas Gregas poderiam ser Silfos, que se aproximam da mente durante o sono de poetas e artistas, inspirando-os com o seu profundo conhecimento das belezas e prodígios da Natureza.
Os Silfos são regentes do Leste. Seu temperamento é alegre, volúvel e excêntrico. As qualidades peculiares aos homens de gênio são, supostamente, resultado da cooperação dos Silfos.
No organismo humano, agem sobre os gases e o sistema nervoso, onde sua instabilidade pode se tornar um traço predominante.
Eles não têm morada fixa, vagueiam de lugar em lugar, elementais nômades, invisíveis mas sempre presentes na atividade inteligente do Universo.
As Fadas do Ar ou Silfos, possuem uma energia sutil e fluídica.
Em termos místicos, estes seres alados são tão rápidos quanto o pensamento e trazem mensagem dos Deuses.
De acordo com a Alquimia, as fadas apresentam a mesma forma volátil do mercúrio, ou uma forma terrena de energia lunar: nem sólida, nem totalmente fluídica.
O mercúrio é considerado a representação terrena do verdadeiro estado mágico feérico deles. Os Silfos são os mensageiros da alma, representando a liberdade espiritual.
São ainda, criaturas de aspirações e transcendência, voando entre o céu e a terra, entre o corpo e o espírito liberto. Todas as tormentas e ventos estão associados com os Seres do Ar, desde a mais suave brisa, generalizada como um suspiro de na Ilha de Man (Irlanda), até os grandes e destrutivos poderes das Monções Árabes, causadas pelo furioso Jinn. Em diferentes relatos folclóricos, desde os desertos árabes até a América do Norte e as Ilhas Britânicas, há referências que os tornados seriam produto de uma horda de espíritos feéricos enfurecidos.
Na Lituânia, uma fada do ar chamada Vejopatis é a mestra fazedora dos gelados ventos carregados de água e neve. Na Finlândia, o antigo Ukko é o responsável pelos fenômenos climáticos, comandando os ventos e a chuva, as névoas, as tempestades, os raios e os relâmpagos, tudo com um só movimento de suas gélidas mãos. Aqui na América, os espíritos dos ventos e os pontos cardeais são invocados em inúmeras práticas xamânicas.
Ga-Ho, um benevolente manipulador de ventos, propicia e tranquiliza as correntes de ar para facilitar a vida dos homens das Montanhas.
Vive no Norte e dali dirige os quatro ventos primordiais, o clima e as estações.
Na mitologia grega encontramos as hárpia, como a primeiras criatura alada descrita como impiedosas, cruéis e violentas.
Seu aspecto é horrendo e raptava pessoas e as torturavas a caminho do Tártaro. As vezes era representada sobre as tumbas, apoderando-se do espírito do morto. As hárpias personificavam os ventos violentos e as tempestades capazes de arrastar os homens para as mansões subterrâneas.

Callegari

Valdir Callegari