FRATERNIDADE DA CRUZ E DO TRIÂNGULO
(No livro "Mensagens do Grande Coração", de autoria de vários Espíritos como Ramatís, Akhenaton, Navarana, Ramsés, entre outros, tal Fraternidade é denominada como "Fraternidade do Triângulo, da Rosa e da Cruz".)
"... Fomos informados de que, após sigmificativa assembléia de altas entidades realizadas no Espaço, no século findo (XIX, entre 1801 e 1900 de nossa era) na região do Oriente, procedeu-se à fusão entre duas importantes "Fraternidades" que dali operam em favor dos habitantes da Terra.
Trata-se da "Fraternidade da Cruz", com certa ação no Ocidente (que divulga os ensinamentos de Jesus), e da "Fraternidade do Triângulo", ligada à tradição iniciática e espiritual do Oriente.Após memorável fusão dessas duas Fraternidades Brancas, consolidaram-se melhor as características psicológicas e objetivo dos seus trabalhadores espirituais, alterando-se a denominação para "Fraternidade da Cruz e do Triângulo*".
Seus membros, no Espaço, usam vestes brancas, com cintos e emblemas de cor azul-clara esverdeada.
Sobre o peito, trazem suspensa delicada corrente como que confeccionada em fina ourivesaria, na qual se ostenta um triângulo de suave lilás luminoso, emoldurando uma cruz lirial.
É o símbolo que exalça, na figura da cruz alabastrina, a obra sacrificial de Jesus e, na efígie do triângulo, a mística oriental.
Asseguram-nos alguns mentores que todos os discípulos dessa Fraternidade que se encontram reencarnados na Terra são profundamente devotados às duas correntes espiritualistas: a oriental e a ocidental.
.. Cultuam tanto os ensinamentos de Jesus, que foi o elo definitivo entre todos os instrutores terráqueos, tanto quanto os labores de Antúlio, de Hermes, de Buda, assim como os esforços de Confúcio e Lao-Tsé.
É esse um dos motivos pelos quais a maioria dos simpatizantes de Ramatís, na Terra, embora profundamente devotados à filosofia cristã, afeiçoam-se, também, com profundo respeito, à corrente espiritualista do Oriente.
Soubemos que da fusão das duas "Fraternidades" realizada no Espaço, surgiram extraordinários benefícios para a Terra.
Alguns mentores espirituais passaram, então, a atuar no Ocidente, incumbindo-se mesmo da orientação de certos trabalhos espíritas, no campo mediúnico, enquanto que outros instrutores ocidentais passaram a atuar na Índia, no Egito, na China e em vários agrupamentos que até então eram exclusivamente supervisionados pela antiga Fraternidade do Triângulo.
Os Espíritos orientais ajudam-nos agora em nossos labores, ao mesmo tempo em que os da nossa região (Ocidente) interpenetram os agrupamentos doutrinários do Oriente, do que resulta ampliar-se o sentimento de fraternidade entre Oriente e Ocidente, bem como aumentar-se a oportunidade de reencarnações entre espíritos amigos.
Assim, processa-se um salutar intercâmbio de idéias e perfeita identificação de sentimentos no mesmo labor espiritual, embora se diferenciem os conteúdos psicológicos de cada hemisfério.
Os orientais são lunares, meditativos, passivos e desinteressados geralmente da fenomenologia exterior; os ocidentais são dinâmicos, solarianos, objetivos e estudiosos dos aspectos transitórios da forma e do mundo dos Espíritos.
Os antigos fraternistas do "Triângulo" são exímios operadores com as "correntes terapêuticas azuis", que podem ser aplicadas como energia balsamizante aos sofrimentos psíquicos, cruciais, das vítimas de longas obsessões.
As emanações do azul-claro, com nuanças para o esmeralda, além do efeito balsamizante, dissociam certos estigmas "pré-reencarnatórios' e que se reproduzem periodicamente nos veículos etéricos.
Ao mesmo tempo, os fraternistas da "Cruz", conforme nos inforam Ramatís, preferem operar com as correntes alaranjadas, vivas e claras, por vezes mescladasdo carmim puro, visto que as consideram mais positivas na ação de aliviar o sofrimento psíquico.
É de notar, entretanto, que, enquanto os técnicos ocidentais procuram eliminar de vez a dor, os terapeutas orientais, mais afeitos à crença no fatalismo cármico, da psicologia asiática, preferem exercer sobre sobre os enfermos uma ação balsamizante, aproveitando o sofrimento para a mais breve "queima" do carma.
Eles sabem que a eliminação rápida da dor pode extinguir os efeitos, mas as causas continuam gerando novos padecimentos futuros. Preferem, então, regular o processo do sofrimento depurador, em lugar de sustá-lo provisoriamente.
No primeiro caso, esgota-se o carma, embora demoradamente; no segundo, a cura é um hiato, uma prorrogação cármica."
Segundo alguns irmãos encarnados, o nome "Rosa" pode ter sido acrescido devido ao incansável e augusto labor fraternal dos Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz, no Plano Espiritual. Tais Irmãos Espirituais, através da Fraternidade Branca, uniram-se ao projeto Universalista da Fraternidade da Cruz e do Triângulo.