A Magia do Sino Ritualístico
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O sino é um instrumento ritualístico de inestimável valor. Seu toque ecoa no ambiente promovendo intensas vibrações de efeitos poderosos que variam de acordo com o seu material.Seu timbre é especialmente poderoso para banimentos de energias e de seres de baixa vibração, no entanto, não é apenas utilizado para banir, mais também para evocar energias boas, principalmente durante cerimônias ou rituais.
Existem estudos que afirmam que foram inventados na China durante a dinastia Chang (1766-1027 a.C.), visto que sua economia era baseada não apenas na agricultura, mas, na prática da metalurgia e do artesanato. Foi a partir desta época os sinos passaram a serem visto como uma expressão artística, pertencendo a itens de coleção da realeza chinesa.
Apesar dessa teoria, os sinos já eram utilizados anteriormente no Egito Antigo, para evocações e trabalhos ritualísticos, principalmente em homenagem ao deus Osíris, como é comum em representações dos desenhos nas tumbas.Em várias escavações, muitos sinos foram encontrados delicadamente envoltos em tecidos. Eles eram preparados em rituais antes de serem colocados nas tumbas e muitos destes artefatos encontram-se no Museu do Cairo. Um fato extraordinário é de que estes sinos apresentavam inúmeras variedades de tons e sons, o que demosntra sua importancia para uma tradicição. Em sua maioria, eram confeccionados em bronze, ouro ou prata.
Porque os sinos tocam
Carrilhões de vento brilhando do lado de fora de uma casa, indicam mudanças de frentes de ar e uma possível tempestade. Uma campainha toca, anuncia um convidado. Os sinos também tocam para marcar a mudança da hora.
Mas os sinos não apenas apontam mudanças físicas. De forma que cada vez que um sino toca, indica uma mudança no universo.
Eles estão associados ao divino, seu som ecoa o poder criativo, sua forma é um símbolo da força feminina. Acredita-se há séculos que as vibrações sonoras criadas pelo toque dos sinos possuem poder mágico/espiritual.
O sino se tornou uma ferramenta importante dentro do coultismo, de modo que pode ser utilizado nas mais diversas formas, incluindo invocações, evocações, celebrações, banimentos, encerramentos, selar feitiços, entre outros.
Aqui estão algumas das maneiras pelas quais você pode utilizar um sino
Toque um sino para limpar a energia de um ambiente, a função do instrumento é de atrair energia renovada, positiva e elevada, esta irá repelir a energia negativa emovimentar energias estagnadas .
Em algumas tradições os sinos são tocados após lançar um círculo de proteção para selar a energia interna e ao final do ritual, para dispersar a energia solicitada ou trabalhada.
Outra pratica comum no ocultismo é pendurar um sino na porta da frente para guardar a casa dos espíritos de baixa frequencia vibratória.
Na magia, os sinos geralmente representam o elemento ar (leste), eles também auxiliam na comunicação com os seres de outras dimensões.
Invocação e evocação de divindades, elementais e elementos também é outra função do sino em um ritual. Os espíritos dos mortos também podem ser solicitados com este instrumento. Se você deseja convocar o espírito de uma pessoa específica, pode usar um sino dedicado para se comunicar com ela.
Os sinos também estão relacionados com o feriado de Saturnália, o solstício de inverno e o Yule em muitas culturas. O toque dos sinos é utilizado de forma simbólica para ‘trazer de volta’ o sol.
A nossa energia pessoal também pode ser sintonizada e equilibrada com o toque de um sino. O som e a vibração podem restaurar a energia, elevar a frequencia e desfazer bloqueios. Acreditava-se que na Grécia antiga, em 100 dC, o toque dos sinos eram até capazes de dissipar doenças.
Na meditação, o som pode centralizar e focar a mente, esta é uma das razões pelas quais os monges usam sinos.
A escolha do sino ritualístico
A escolha do sino é algo mágico, onde trabalhamos especialmente a nossa sensibilidade. Quando estamos prontos para trabalhar com esta ferramenta, é como se ela ‘conversasse’ conosco.
Faça esta escolha num momento calmo, observe os detalhes, os materiais e a origem do sino.
Pesquisado e editado por Negah San