sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

VEREDAS DO ESPÍRITO

 VEREDAS DO ESPÍRITO


Nenhuma descrição de foto disponível.O espírito em sua senda evolutiva percorre incontáveis veredas necessárias à sua evolução como centelha do Criador que adquire as próprias características em virtude de suas escolhas.
Somos centelhas de uma força maior que rege o universo através de leis que mantem o equilíbrio do todo, sendo que acaso é algo que se dilui após enxergarmos que todo efeito é precedido de uma causa anterior.
Saibamos valorizar a vida e as oportunidades que nos chegam, pois como herdeiros das próprias obras a existência nos pede ajustamento quando a dor se apresenta, porque essa não passa de simples dispositivo pedagógico que nos indica que algo precisa ser mudado.
Em nossa eterna trajetória já vivenciamos inúmeros personagens como: nobres, plebeus, senhor de terras, camponeses, envergamos vestes do clero, participamos e servimos a vários propósitos que eram condizentes ao nosso discernimento até então, o que enxergado de fora por um observador neutro deixa claro que condenar e alimentar crenças absolutas sejam religiosas ou ideológicas não condiz com a nossa história, pois somos meros nômades do tempo que passam a enxergar que tudo é conceitual.
Portanto deixemos o expediente do julgar para nos situar perante a própria existência, pois se faz necessário saber onde estamos e quem somos aprendendo a enxergar tudo e todos a nossa volta, todavia não nos esqueçamos nessa jornada chamada vida o mundo que habitamos é mero somatório das individualidades nele existentes e se de fato queremos colaborar para sua transformação lutemos com sinceridade para nos superar, pois os outros são companheiros de jornada que representam os veículos a nos trazer as grandes lições., e quando vemos algo equivocado na conduta de terceiros passamos a ter mais responsabilidade consigo mesmo, porque a nossa consciência clama para que não façamos o mesmo
Façamos a nossa parte sem esperar reconhecimento ou mudança na conduta alheia sabendo nos respeitar para que não ultrapassemos os limites das próprias forças, pois nessa jornada cada peregrino oferta àquilo que tem como patrimônio intimo inclusive nós que devemos ter a humildade e a sabedoria para também dizer não quando for necessário.
Inocentes desses que fazem julgamento sobre a realidade alheia, porque na eterna jornada do espírito a única coisa que de fato nós somos e temos é o somatório dos sentimentos e aprendizados que adquirimos, pois o resto não passa de material didático que se dilui para que novas etapas venham.

Renato Moura

Passos, 30 de janeiro de 2019.