ESPÍRITO OBSESSOR E O OBSIDIADO
A obsessão na visão espírita é o domínio que alguns Espíritos (desencarnados) exercem sobre os encarnados. As obsessões são praticadas intencionalmente e unicamente por Espíritos inferiores.Assim, o obsessor pode ter sido vítima de crueldades sofridas em vidas passadas ou o familiar ou amigo abandonado, prejudicado ou traído, que por sua vez, "hoje" procura vingança.
Atuando assim a lei de Causa e Efeito.
É uma vingança que ele exerce sobre a pessoa que o magoou em existências anteriores, mas, por vezes também pode ser o simples desejo de fazer o mal, por inveja ou ciúme, encontrando assim uma espécie de prazer em atormentá-los e em humilhá-los.
COMO COMEÇA A OBSESSÃO
No início da obsessão, o Espírito perseguidor localiza a sua vítima. Envolve-o, por assim dizer, no seu perispírito, como se fosse um manto.
Os fluidos de ambos se fundem, os pensamentos e as vontades se confundem e o Espírito pode então se servir do indivíduo.
A obsessão da entidade desencarnada ocorre de forma episódica;
primeiro, produz um mal estar e inquietações no obsidiado. Segundo, o obsessor insiste em influenciar negativamente, pelo pensamento, o indivíduo. Projeta imagens e pensamentos envolventes, alimentadores de ideias fixas.
Com o passar do tempo, o obsessor age de forma persistente, exerce domínio mental e paralisa a vontade do obsidiado. Deste modo força-o à prática de más ações.
Dependendo do grau de obsessão, este ato pode tornar-se perigoso para o encarnado, levando-o por vezes ao suicídio.
COMO PROCEDER À DESOBSESSÃO
Independentemente da gravidade da obsessão, a desobsessão é tarefa de grande esforço, pois envolve a libertação dos dois: o obsessor e o obsidiado.
As ações desobsessivas variam de acordo com o tipo e o grau da obsessão.
Nas obsessões simples, basta a mudança do modo de pensar do obsidiado. Pode ser neutralizada pela vontade firme do encarnado em se manter sintonizado com Jesus e com os Espíritos superiores.
Nas obsessões mais graves, é necessário, muitas vezes, recorrer a centros espíritas, direcionando o caso a espíritas profissionais, pois é importante nesta fase, doutrinar o obsessor para o seguimento do seu percurso espiritual, como também orientar o obsidiado para o perdão referente à ação.
Em qualquer situação, a ORAÇÃO, o PASSE, o TRABALHO NO BEM, são recursos de estimável valor e poderá, assim, evitar obsessões.
Nunca podemos esquecer que, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau.
