ESPÍRITOS ERRANTES
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É no estado espiritual que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado pelo seu trabalho na reencarnação.
É também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma resoluções que se esforçará por colocar em prática no seu regresso à reencarnação.
Allan Kardec nomeou a expressão "Espíritos Errantes" (do francês "errant" = errante, que vagueia), sendo que na língua Portuguesa tem outro significado, por exemplo, o de pessoa nómada ou que anda sem destino certo.
Para o Espiritismo, serve para designar o Espírito que ainda necessita passar por muitas reencarnações até atingir o grau superior evolutivo, designado por Espírito Puro.
ESPÍRITOS PUROS são Espíritos que já percorreram todos os graus da escala evolutiva e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado o grau da perfeição, não têm de sofrer mais provas nem expiações e assim não estão mais sujeitos à reencarnação. Realizam a vida etérea no seio de Deus.
Para Allan Kardec, os Espíritos situam-se em três estados:
ENCARNADOS — isto é, ligados a um corpo.
ERRANTES — isto é, desligados do corpo material e aguardando nova encarnação para se melhorarem.
ESPÍRITOS PUROS — isto é, não precisam mais de reencarnarem pois atingiram o grau da perfeição.
Os Espíritos Errantes neste contexto, representam um número significativo de habitantes do Além, constituindo a maioria da humanidade Terrestre desencarnada que deve reencarnar e, por meios de provas e expiações, evoluir.
Em "o livro dos Espíritos" a questão imposta aos Espíritos orientadores, esclarece:
• Que é a alma no intervalo das encarnações?
"Espírito errante, que aspira a novo destino, que espera."
• Essa duração depende da vontade do Espírito, ou pode ser-lhe imposta como expiação?
"É uma consequência do livre-arbítrio. Os Espíritos sabem perfeitamente o que fazem.
(...) outros pedem que ela se prolongue, a fim de continuarem estudos que só na condição de Espírito livre podem efetuar-se com proveito."
Todos nós após a desencarnação, seremos Espíritos Errantes