POR QUE NÃO TEMOS CONSCIENCIA DESPERTA DURANTE O SONO?
POR QUE NÃO TEMOS CONSCIENCIA DESPERTA DURANTE O SONO?
Por que não temos experiências fora do corpo conscientemente? Existem muitos motivos, mas os principais nós podemos relacioná-los para que você, dentro de seu aprendizado, possa superá-los:
a) O primeiro deles e o mais importante é o fato de sermos extremamente mecânicos.
Não temos consciência de nós mesmos durante o transcorrer normal dos dias. Quando acordamos liga, robôs na forma de agir, sentir e pensar.
Somos completamente condicionados pelos fatores externos, e isso ocorre em todos os sentidos, ou seja, não somos nunca nós mesmos, apesar de acreditarmos sinceramente no contrário.
Podemos dizer, sem errar, algo que pode nos parecer absurdo, mas você verá que analisando é realmente verdade: não só dormimos á noite, dormimos da mesma forma durante o dia.
Não colocamos atenção em quase nada que fazemos; nossa mente perdeu a capacidade de concentrar-se; nossos pensamentos são dispersivos e pulam de segundo a segundo mudando seu foco de atenção; nossas emoções oscilam constantemente de acordo com as atitudes das pessoas e da situação em que estamos.
Muito bem, mas o que tem a ver isso com projeção inconsciente?!
Os sonhos são os reflexos daquilo que acontece durante o dia, só que nas dimensões superiores não há limite de tempo e de espaço, como veremos mais adiante, e por isso mesmo tudo que fizemos no transcorrer do dia, seja ontem, na semana passada ou no ano passado, volta a se repetir como antes, mecanicamente.
Há, porém, uma profunda e significativa diferença: no mundo físico, devido à densidade da matéria, nossas emoções e pensamentos giram em torno de nós mesmos.
Ficamos abstraídos, perdidos em nossas ilusões, agindo, como dissemos, como autômatos condicionados pelo meio.
Nos mundos superiores o processo é diferente: quando começamos nossas elucubrações e devaneios, a substância astral ou mental, por ser de extrema sutileza, toma forma e se materializa.
Na verdade cristaliza nossos pensamentos e emoções, independente de que tipo sejam , e ficamos presos nas imagens externalizadas, gerando, por sua vez, outras imagens sobre as anteriores, criando assim uma verdadeira bola de neve que somente acaba quando acordamos.
Ninguém nos tirará das ilusões criadas por nós mesmos, como ocorre no plano físico.
Ficaremos presos dentro de nosso mecanismo emocional e mental. Não viveremos o real, aquilo que lá existe, e sim a ilusão formada por nós ou por entidades que lá habitam.
b) O segundo grande problema é a capacidade de fabricação de energia psíquica e a conservação da mesma.
A energia psíquica é a que nos mantém despertos nas outras dimensões, é o somatório de todas as energias produzidas pelo correto funcionamento dos
chakras, bem como as captadas durante o transcorrer normal do dia.
Por que estamos sempre esgotados ao final de um simples dia de trabalho?
Aqui precisamos falar novamente sobre a mecanicidade e a falta de consciência em que vivemos.
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As energias produzidas pelo metabolismo através da ingestão de alimentos físicos, não é suficiente para nos manter conscientes fora do corpo físico.
Ainda porque nossa constante identificação emocional e mental com as coisas do dia-a-dia esgotam completamente a reserva energética que por ventura possa existir.
Dai faz-se necessário tomarmos uma atitude mais contemplativa, onde a auto-observação constante será o gerador e acumulador de energias para o desdobramento consciente.
Mesmo assim, quase sempre é necessário uma série de práticas de conteúdo energético antes de efetuarmos o desdobramento.
Essas práticas visam ao acúmulo das energias e podem ser respiratórias, de meditação, vocalização de mantras para ativar os chakras necessários e outras.
Essa dificuldade (captar e manter energias) é inversamente proporcional a capacidade que podemos adquirir de permanecer constantemente atentos e ‘despertos durante o dia.
Isto é, quanto mais autoconscientes de nossos atos, emoções e pensamentos, menor será a dificuldade para a aquisição e reserva de energia psíquica.
Somente com muito esforço e dedicação, através de um estudo mais abrangente de cunho holístico (integral) chegaremos a despertar para essa possibilidade.
c) Sem dúvida outro grande obstáculo, talvez o primeiro deles, é a preguiça.
Esse tipo de conhecimento não pode ser comprado em lojas ou adquirido em livros. Por isso a primeira seleção é feita naturalmente através da falta de persistência e dedicação de cada pessoa.
O cultivo da força de vontade é fator essencial. Sem ela é melhor nem dar início a este processo, estancaremos no primeiro obstáculo encontrado, e a preguiça quase sempre estará se escondendo atrás de suas diversas facetas.
d) Outro obstáculo importante a ser vencido é o medo. O medo, como a preguiça, se manifesta de várias formas.
Muitas vezes não nos apercebemos dele, mas ele está ali, arrumando desculpas e aliando-se á preguiça para nos afastar logo nas primeiras etapas.
Não há por que ter medo. Nunca estamos sozinhos onde quer que estejamos. Geralmente tememos o desconhecido e, neste campo, o que mais encontraremos é o desconhecido.
O medo será vencido na medida que o combatermos e verificarmos o quanto era infundada nossa atitude.
e) A ansiedade é o último tem de nossa pequena lista.
Cabe ressaltar a existência de outros bloqueios, mas quase todos giram em torno dos colocados nesse tópico.
A ansiedade gera desequilíbrio emocional, fácil de observar pela taquicardia (o coração pulsa rapidamente).
Se houver desequilíbrio de qualquer espécie já não é possível o desdobramento consciente, isto porque há perda de energia e bloqueios na circulação da
mesma.
Material de estudos Clã Toca da Bruxa
Fonte: Fundação Cultural e Educacional Aun Weor