SOBRE A PERSEGUIÇÃO ESPIRITUAL
SOBRE A PERSEGUIÇÃO ESPIRITUAL(Extraído do livro Mediunidade sem Preconceito pelos Espíritos Ramatís e Savannah, psicografia do médium Sávio Mendonça)
Onde ficam os protetores espirituais do médium, ou dos processos da mediunidade ou mesmo da causa espírita ou umbandistas? Não seria a hora de intercessão dos protetores para evitar esse tipo de arbitrariedade?
SAVANNAH: Não necessariamente. Pode ser que esteja acontecendo algum processo cármico de resgate de débitos passados. E, também, isso vai depender do grau de proteção criado pelo próprio médium ou da casa espírita e umbandista à qual serve. O pensamento, o sentimento prevalente e as atitudes no dia a dia do médium é que vão ditar seu grau de proteção, por meio de seu campo áurico aberto, mais ou menos aberto ou fechado, aliado às preces e pedidos que esse médium fará humildemente, para que receba proteção.
E claro, não adianta pedir proteção se a postura do médium não busca estar sintonizada com um processo de autoconhecimento, autotransformação, prática da caridade e sintonia com a causa do bem. É um exercício de humildade para qualquer ser humano, a começar por aqueles que praticam a mediunidade, pedir proteção diária aos seus guias espirituais, em nome do Cristo.
Sempre que houver pedido e permissão por parte das pessoas para que a proteção chegue e entre em seu lar ou no ambiente de trabalho profissional ou espiritual, e que essa solicitação seja feita com sinceridade, vinda do fundo da alma, certamente ali haverá proteção. Mas essa proteção evidentemente levará em conta a balanços áurico-energéticos segundo a extensão dos carmas, então envolvidos no processo, bem como o sincero esforço empregado pela pessoa em promover transformações íntimas. Será providenciada pela Espiritualidade proteção, conforme o merecimento de cada um, no sentido de se evitar interferências negativas, seja por parte de pessoas intrusas ou por entidades maléficas em atingir a imagem ou estrutura dessas pessoas, das casas de trabalho espiritual e da prática da mediunidade.
Há muitas pessoas, e nesse escopo incluem-se médiuns e membros de casas espíritas ou de Umbanda, que trazem carmas do passado, frutos de atos contrários a outrem, que atingiram a imagem e as estruturas de pessoas ou de instituições espirituais ou religiosas em tempos antigos. Assim, precisam resistir com fé, autoconfiança e resiliência, a seus processos cármicos, recebendo o que plantaram no passado, sem ódio, sem instinto de vingança ou contendas, mas com compreensão, firmeza, compaixão e permanecendo com seus propósitos e práticas espirituais de forma pacífica e respondendo com bom exemplo e esforços de transformação íntima. Tais esforços e propósitos serão o fiel da balança nos processos protetivo-espirituais. A espiritualidade ajuda, mas é preciso que cada um faça a sua parte.
