sexta-feira, 3 de junho de 2022

MENADEL é o quarto da 5º ordem de anjos denominado como Coro das Potestades, situa-se na morada filosofal de número 36, rege o sendeiro 5, em que Geburah resplandece as virtudes de seu próprio centro. Trata das forças de Geburah, a séfira emocional que trata dos reajustes, da atuação dinâmica da Justiça na correção dos erros;

 MENADEL é o quarto da 5º ordem de anjos denominado como Coro das Potestades, situa-se na morada filosofal de número 36, rege o sendeiro 5, em que Geburah resplandece as virtudes de seu próprio centro. Trata das forças de Geburah, a séfira emocional que trata dos reajustes, da atuação dinâmica da Justiça na correção dos erros;


1.1       Elementos constitutivos ou relacionados

Coro5 – Potências36 Menadel
Príncipe:Camael.
Mundo do coro:2 – Briah, Mundo das Criações, Astral, mundo dos desejos – elemento Agua.
Signo:Virgem.
Elemento zodiacal:Terra.
Relação/elementos:Agua da Agua.
Relação/mundos:“He” do Mundo de Briah.
Velas: Vermelha em cima e duas vermelhas em baixo.
Incenso:[Sândalo, acácia, cipreste, absinto].
Letras:Mem – Nun – Daleth – Aleph – Lamed
Gemátria:40+50+4+1+30 = 125 = 1+2+5 = 8
Arco: 176º a 180º graus da esfera zodiacal.
Invocação por domicílio:de 25° a 30° de Virgem ou 19 a 23 de setembro.
Invocação por rotação:de 5 a 6 de Touro: “Yod” ou 26 de Abril;

de 17 a 18 de Câncer: “He” ou 10 de Julho;

de 29 a 30 de Virgem: “Vô” ou 23 de Setembro;

de 11 a 12 de Sagitário: 2º “He” ou 04 de Dezembro;

de 23 a 24 de Aquário ou 12 de Fevereiro: quintessência.

Invocação pelo ciclo diário:   11:40:00 às 12:00:00 a partir da saída do Sol.
Invocação por conjunção: Quando Marte se encontra em um dos graus de Marte, ou seja, entre 4º a 5º, de 14º a 15º e de 24º a 25º de qualquer signo.
Atributo:Deus adorável.
Nome da essência:TRABALHO.
Nome da Força:Construtora dos meios de existência (Criadora de emprego).
Forças em ação:A força de Geburah resplandece as virtudes de seu próprio centro.
Sendero:5, de Geburah a Geburah.

1.2               Palavras chaves:

TRABALHO, Meios de existência, EMPREGO, manter posição, ADAPTAÇÃO, coisas perdidas, LIBERA PRISIONEIROS, trabalho interno, COMPRAR, empregados, notícias, RETORNO DOS EXILADOS, DE AMIGOS.

(-) EXILIO, afastados, fugitivos, CALUNIADORES, maledicentes, HÁBITOS NOCIVOS.

1.3               Movimentação Sefirótica: Cinco na quinta posição

O cinco representa em regra a justiça violada. Uma estreiteza depois de viver na largueza do quatro onde a liberdade se expressa de forma total, sem restrições, com os favores e circunstâncias propícias. Assim, Geburah produz os ajustes necessários, ainda que de forma violenta a fim de promover a correção. Neste ponto, as emoções estão em seu ponto máximo, posto que Geburah é o “He” do mundo “He” e ainda o segundo de sua coluna. A manifestação desta séfira se produzirá em forma de castigo de despojamento dos privilégios excessivos. Basta perceber que estamos tratando de uma das duas extremidades laterais da árvore e tudo deve ocorrer rumo ao “Tao”, para que o caminho do meio seja alcançado.

Quando o cinco se encontra na quinta posição Geburah trabalha para que tudo seja perfeito, extirpa da vida do indivíduo o supérfluo, desnecessário, no momento certo. Trabalhará com as debilidades para corta-las. Isto se refletira em profissões como a de médico, em clínicas, pois favorecerá aos cirurgiões. Aliás Geburah favorece a todas as cirurgias, já que produz o corte e elimina tudo o que estiver em desacordo com propriedade, sem dó nem pena.

Astrologicamente corresponde a posição de Marte em Áries ou escorpião.

1.4               Arcano – Mundo: Cinco de copas no mundo de Briah

Recebe o título de Senhor do Prazer Turvado. Refere-se ao elemento Agua e astrologicamente corresponde a posição de Marte transitando pelo segundo decanato de Escorpião onde manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo e sob as pulsações do regente deste decanato que é Marte.

Neste ponto o Amor-sabedoria de Hochmah expressa-se por intermédio de Geburah que trata dos reajustes, da Justiça, da correção dos erros. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizara ainda pelo tom prismático de Geburah, o coordenador deste subciclo evolutivo.

Aqui o cinco pretende pôr fim, perturbar ao que seria um prazer malévolo e considerado sem limites posto pelo quatro do mesmo naipe. Atua sobre os sentimentos administrados por Hochmah que sob influência de Geburah podem ir da paixão mórbida ao amor pelo disforme, e pode, inclusive, ocasionar a impotência, frigidez.

Os lados mais espiritualizados destas forças referem-se aos indivíduos que descem aos campos infortunados dos enfermos no intuito de aportar caridade.

Ao atuar no mundo de Briah, estas forças estarão atuando em seu próprio território, ou seja, o dos sentimentos. Neste ponto o indivíduo se dirigirá a situações que o levem ao fracasso a fim de dar prosseguimento a situações que seu ego emotivo deseja interiormente de modo que seus desejos, inclinações o levarão ao castigo, as disputas, ao mal. Como estamos trabalhando na seara de Hochmah podemos concluir que é desta região que vem a solução que chegará a nós pelas vias da intuição a fim de que a vontade humana esteja à disposição de nosso Real Ser e este nos mostre o caminho a seguir.

1.5               Virtudes concedidas:

1º.- Manter o emprego e os meios de existência.

2º.- Proteção contra os caluniadores e maledicentes.

3º.- Liberação dos hábitos-que nos aprisionam.

4º.- Ter notícias das pessoas que se afastaram de nós.

5º.- Encontrar os bens, objetos perdidos ou extraviados.

1.6               Descrição Sefirótica:

MENADEL é o quarto da 5º ordem de anjos denominado como Coro das Potestades, situa-se na morada filosofal de número 36, rege o sendeiro 5, em que Geburah resplandece as virtudes de seu próprio centro. Trata das forças de Geburah, a séfira emocional que trata dos reajustes, da atuação dinâmica da Justiça na correção dos erros; o “He” do Mundo de Briah, a Agua da Agua. Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada TRABALHO o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que induz a realização de um duro trabalho de reconsideração de si mesmo, e sem o qual nos perderíamos em pura contemplação. Trata-se de uma força Construtora dos meios de existência, onde as energias que exteriorizam esta auto reconsideração o fazem mediante o trabalho, que de início talvez ainda não esteja adaptado, por tratar-se de um processo evolutivo das forças em ação. No fluxo da existência humana se refletira no trabalho profissional, de subsistência, cuja evolução adaptativa proveniente destas pulsações, nos auxilia na conservação ou mesmo na construção do emprego, tudo em conformidade com estado latente das vibrações presentes, mediante a exteriorização de faculdades internas ora esquecidas, o que nos remete a pureza primordial, ao domínio sobre si mesmo, a liberação das virtudes (antes aprisionadas pelo ego animal) que agora se refletem no exterior e criam as circunstâncias favoráveis ao fluxo das energias de atividade e consequentemente ao emprego. Cabe lembrar aqui que é pela evolução, que se vai do humano ao divino, que o Universo toma consciência de si mesmo. E, à medida que tomamos consciência de nós mesmos, reverenciamos o Universo de modo substancial, plasmamos em nosso Ser os seus fins últimos, suas últimas consequências. Daí vem o atributo, esta qualidade imbuída de poder denominado Deus adorável.

Enquanto com as três forças anteriores buscávamos a inspiração do alto para levar a bom termo os assuntos inferiores, as quatro que seguem despertarão o interesse para tratar diretamente destes assuntos, mas de uma forma mais direta, dinâmica. No que se refere a uma empresa e considerando-se um ano para cada fonte de energia podemos dizer que os três primeiros anos deste coro (dos 33 aos 35 anos) são de busca de inspiração pelas vias da subordinação, obediência e reconciliação com vistas a busca da Sabedoria, do Dever e da Paz para a organização e solução dos problemas e nos quatro anos seguintes (dos 36 aos 39 anos) serão para levar a cabo os projetos e, objetivando a expansão, no intuito de levar mais além seus produtos e serviços. O mesmo vale para nossa existência se considerarmos os anos seguindo a sequência que vai de VEHUIAH (ano 1) a MUMIAH (aniversário de 72 anos).

Temos aqui uma pureza de energia marciana, já que não há mesclas com outra séfiras, portanto o rigor está em destaque. O que importa, neste ponto, é que se faça um trabalho duro sobre si mesmo, a volta a pureza primordial, a reconsideração sobre si mesmo, então afirma-se que se não fosse esta energia nos perderíamos em pura contemplação. Assim, nosso Real Ser envia seus corpos de manifestação aos mundos inferiores para que efetuem o seu mister e entreguem as experiências vividas durante os períodos de sono e também no final da existência onde são feitos os três julgamentos conforme já estudamos. Alguns indivíduos se sentem incomodados com estas pulsações e preferem refugiar-se na paz dos conventos, monastérios, etc., para fugir ao trabalho humano. Rezam ao Real Ser para que os livre dos apuros e lhes entregue somente os loros.

No zodíaco MENADEL está situado em uma posição bastante incomoda, ou seja, no último grau de Virgem. Este incomodo refere-se ao fato de que este signo, sendo o último do elemento terra, nos remete ao abandono de tudo o que seja material com vistas a um novo ciclo que se inicia pelo plano espiritual. Alguns cabalistas relacionam este abandono, impulso obrigatório ao arcano dezesseis, a torre fulminada. Trata-se de uma espécie de incentivo forçado para colocar-nos no caminho adiante. Analisando a roda zodiacal com a posição dos Gênios perceberemos a posição 36 encontra-se na metade do caminho o que significa que doravante estaremos atuando na direção do retorno. Íamos do marco 0º a 180º e agora nos dirigimos de 180º a 360º, ou seja, ao ponto 0º, portando estamos para iniciar o processo de colheita.

Diga-se de passagem, em razão deste abandono que nos impõe a energia virginiana isto acarreta um bom período para comprar e mau período para vender; bom também para encontrar empregados já que esta região tem ligação com o trabalho.

1.7              Das virtudes concedidas:

1.7.1    Manter o emprego e os meios de existência.

Ao nos ligarmos a esta essência, interioriza-las, com o auxílio de MENADEL, produzir-se-á em nós a atividade, o TRABALHO e como consequência, nos dias e horas deste Gênio ou mesmo mediante a luz de quem nasceu em seu período de manifestação aparecerá o TRABALHO caso ainda não o tenhamos.

MENADEL nos conduz a CHAVAKIAH (35. 5->4), i. e., é o trabalho duro realizado sobre nós mesmos que nos escolta a reconciliação e, consequentemente, a volta ao paraíso. Terá ainda como resultado uma reconsideração interna que se refletirá ao exterior sob a forma de trabalho profissional, uma nova atividade pela qual não estejamos adaptados. Como este trabalho não é o seu próprio, aquele para o qual esteja habilitado necessitar-se-á a ajuda do Gênio para preservar o emprego.

Auxilia ainda a conservar-se no mercado e manter-se na posição em que se encontra sem retroceder. Para tanto este Gênio auxiliará a dinamizar o trabalho, moderniza-lo, na aquisição de novas tecnologias e na formação da mão de obra especializada, induzirá o empresário a dar ou patrocinar cursos especializados, na troca de mão de obra para dinamização do fator humano. Fara, inclusive, com que reapareçam pessoas que haviam se deslocado para outros lugares, talvez até para o estrangeiro a procura de melhores condições, e as que não sabíamos notícias nada desde há muito tempo já que ter notícias das pessoas que se afastaram de nós é um dos atributos deste Gênio. Internamente interpretamos no sentido de que aquelas tendências que haviam se afastado dos postos de mando interno em nossa psique voltam aos seus lugares para levar os ditames de nosso Real Ser.

Outros gênios que auxiliam a conservar o emprego:

  1. 5->5 MENADEL: Conservar o emprego dando por testemunho o trabalho;
  2. 7->7 NITHAEL: Conservar o emprego dando estabilidade emocional e proteção ao legítimo.

1.7.2    Proteção contra os caluniadores e maledicentes.

Como em MENADEL tudo é trabalho, e deste modo, a verdade também será conduzida por esta via. São muitos os caminhos considerados condutores a verdade. Sendo esta tida como a adequação da realidade ao objeto, no âmbito da inteligência é, pois, fugaz. Nossa realidade é um sonho mutável pela mente, pelos desejos. Somente de nosso Real Ser provem a verdade já que esta se origina da Vontade que está acima da mente e dos desejos. A oração Crística afirma: Que seja feita a Tua vontade, assim na terra como nos seus.

Quando desdobramos em astral, saímos conscientemente de nosso corpo físico nos encontramos em outros mundos e acreditamos, temos a certeza de que estamos em Malkuth, no mundo físico. Mas de repente nos deparamos com algo estranho ao nosso dia a dia ou mesmo que violem as leis da física como a conhecemos e então nos perguntamos. ­Estou realmente no mundo físico ou estou no astral, em outro mundo? Então puxamos o dedo para ver se estica ou damos um saltinho para constatar se flutuamos. Eis que nos mundos superiores a matéria é plástica, flexível e a gravidade se opera de modo diferente, portanto, flutuamos.

Experiência:

Lembro-me que lá pelo ano de 1989, quando cursava a faculdade de Filosofia e paralelamente aos estudos filosóficos estudava estes fenômenos. Minha sala ficava no primeiro andar e quase pulei da mureta que lá existia porque estava convencido que me encontrava fora do corpo. Então lembrei de puxar o dedo e este não esticou. Deste modo evitei de me quebrar todo ao despencar lá de cima e ser taxado como suicida.

Acreditamos que tudo o que está naquele mundo é real assim como cremos que tudo seja real aqui. Temos a certeza cientifica e, se não temos uma noção da existência da ilusão dos mundos, que como dizem os Hindus: “O mundo é um sonho de Brahma”, permaneceremos em erro. A verdade tem seu assento a partir da 6º dimensão. O mundo Búdico ou mundo da consciência está esta localizados a partir daí. A palavra Buda significa “Desperto” o oposto àquele que dorme, de consciência adormecida.

Experiência:

De posse deste conhecimento, pela experiência, todo o nosso mundo se desmorona. Certa vez nos mundos superiores me encontrei em um lugar que, embora cause risos em razão do paradoxo, pode ser chamado de “lugar nenhum”, não havia: nem um lado e nem o outro, nem a frente e nem atrás, nem em acima e nem embaixo. O estado de consciência onde o mundo se desaba e nada faz sentido, mas estranhamente, estive lá.

Aqueles que conseguem adentrar a 6º dimensão perdem o chão de seus pés, seja no que se refere à onde se encontre, as leis que regem os mundos, e tudo o mais que faça parte desta grande “Matrix”. A verdade é que somos prisioneiros de uma grande ilusão.

Deste modo, pelo trabalho criamos a nossa realidade já que há um dispêndio de energia que flui como o oleiro que trabalha com o barro ao moldar o vaso. Estas energias provem do mental e das emoções. Como estamos em Malkuth o trabalho a ser realizado deve ser físico a fim de que possa ser demonstrado neste plano, embora no campo das ideias não necessite de demonstração, eis que a evidência fala por si mesmo. Deste modo MENADEL arruína o propósito dos caluniadores fazendo com que nossa verdade, aquele produto da vontade, que vem de nosso Real Ser, portanto universal, reduza a cinza os argumentos de nossos caluniadores. Assim, o trabalho nos conduz a verdade e a verdade a liberdade pela própria lei desvelada pelo grande Kabir: “Conhecereis a verdade e está o libertará.”.

Outros Gênios que tratam da calunia.

  1. 2->4 LAUVIAH: Calunias provenientes da inveja, orgulho;
  2. 2->7 MEBAHEL: Proteção contra a calúnia nos falsos testemunhos e pleitos;
  3. 3->4 NELKHAEL: Destrói a calúnia pelo conhecimento dos propósitos caluniosos;
  4. 4->4 YERATHEL: Confusão dos caluniadores;
  5. 5->5 MENADEL: Destruição das calúnias pelo trabalho;
  6. 6->2 HAHAHEL: Calúnias religiosas, e fanatismo, venda de Deus.

1.7.3    Liberação dos hábitos-que nos aprisionam.

Tratam-se aqui daqueles que estão prisioneiros em seus próprios erros, que se afastaram da verdade espiritual eis que verdade e erro são dois pontos antagônicos e esta verdade é aquela em que se possuía antes da queda ao paraíso, antes de ir contra as Leis cósmicas.

Temos aprendido que Geburah é o responsável pelos rituais, cadencias, etc. Suas energias refletem inclusive sobre os militares onde todos os movimentos são disciplinados, ordenados. Figura-se também sobre os hábitos sejam no trabalho, na residência nos monastérios. Alguns destes nos auxiliam, mas outros causam danos e podem ser trabalhados com o auxílio de MENADEL.

O autentico trabalho humano refere-se àquele que realizamos sobre nós mesmos, com os sentimentos contrapostos oriundos do ego animal, submetendo-os aos desígnios que emanam de nosso Real Ser. Cabe aqui mencionar a morte do ego animal conforme já explanamos, sempre pedindo ajuda a Divina Mãe Negra, bastante conhecida como a Nossa Senhora de Aparecida, entre tantos outros nomes; este arquétipo relacionado a Binah e que faz parte de nossa psique, do Reino de Deus que invocamos na oração do Pai Nosso e lembramos que se tudo começa em Binah, se toda criação se inicia por ai, também é por esta porta onde tudo é desfeito. Deste modo, pedimos ajuda a esta entidade que é um arquétipo da maternidade e imaginamos que com uma espada flamejante em suas mãos corte a cabeça da medusa, do ego que ansiamos em nos livrar já que só nos traz sofrimentos e karma para nossa vida. A energia positiva que vem do alto anula a negativa de baixo produzindo o equilíbrio interno.

Como MENADEL atua em Geburah o ego aqui atua nos sentimentos. Os sentimentos mais explosivos, profundos, dilacerantes (como a ira, as paixões, etc.) referem-se a esta região de nossa psique e nos planos. Viveremos aqui as mais profundas emoções e devolveremos as experiências para nosso Real Ser. Isto ocorrerá até que nos livremos do ego animal.

Caso o ego animal não seja destruído, se o trabalho interno não foi efetuado ou mesmo se foi mal feito, as energias em movimento plasmar-se-ão para o plano físico e viveremos os dramas e suas consequências na carne. Os trabalhos que não foram feitos no emocional agora o faremos no material. Se o ego foi destruído antes de chegar ao nosso mundo, nosso Real Ser recolhe suas experiências e ficamos em paz na terra no que se refere a estas forças antes postas em movimento.

No mundo externo haverá reflexos do que foi ou não feito no interno e tudo atuará diretamente em nosso trabalho físico, onde ganhamos o pão de cada dia. Deste modo o trabalho escolhido estará diretamente relacionado com o que deixamos de fazer. Temos assim que uma pessoa que não se limpa por dentro, em suas emoções poderá trabalhar em uma fábrica de detergentes; quem não veste bem seus sentimentos poderá ser um vendedor de roupas, estar ligado a moda, etc.; aquele que trabalha na construção pode ser tão grotesco por não conseguir construir seu templo interior; os que constroem carros, aviões devem trabalhar para acelerar o seu progresso interno e o da humanidade, sua marcha evolutiva. Dessarte o trabalho externo nos indica naquilo que devemos trabalhar em nosso interior já que, como vimos afirmando e tantos sábios já o tem dito: “O exterior é o reflexo de nosso interior.”.

Este mundo físico foi criado devido a nossa incapacidade de aprender por dentro, ou seja, se todos os problemas fossem resolvidos internamente, se o ego animal, as energias abismais fossem desintegradas em nosso interior, em nossa psique, não haveria necessidade de plasmar estas energias neste mundo que tem um período de existência determinado como tudo no universo. A medida que formos trabalhando sobre nós mesmos não necessitaremos mais deste mundo de Malkuth e embora continue a existir para os demais, para aqueles que trabalharam sobre si mesmos já não prevalecerá. O que nos coloca neste plano é o estado em que nos encontramos. Alguns ainda descerão para planos mais densos em razão da Lei de afinidade vibratória. O rei Minos que existe em nosso interior é que dirá a região da psique que cada um pertence ao enrolar sua cauda. Malkuth também e conhecido como o mundo do meio eis que se consideram nove regiões acima e outras nove abaixo, conforme nos indica a Árvore.

Mesmo sendo uma realidade peremptória cabe estudar e aprender com este mundo, contudo estudando os planos mentais e emocionais chegaremos aos mesmos resultados já que este mundo é o resultado, a condensação do que está acima.

Outros Gênios que libertam prisioneiros:

  1. 2->7 MEBAHEL: Libera os prisioneiros das tendências abismais e dos opressores;

24 3->9 HAHEUIAH: Auxílio aos prisioneiros fugitivos;

  1. 5->5 MENADEL: Libera aqueles que são prisioneiros de seus próprios erros;
  2. 5->9 IEIAZEL: Libera os prisioneiros em estado de sequestro;
  3. 6->5 IMAMIAH: Liberação dos prisioneiros pela redenção;
  4. 8->2 NEMAMIAH: Aprisionados pelo intelecto seja por teorias, lavagem cerebral, falsas religiões, etc.

1.7.4    Ter notícias das pessoas que se afastaram de nós.

Tratam-se de pessoas que se afastaram, que foram exiladas, etc. O exílio ocorre sempre que há um regime ditatorial que por sua natureza expurga os que pensam de maneira diversa do regime, do ditador, que fazem oposição as informações deturpadas impostas pelo regime de modos que os próprios cidadãos evitem discuti-las para não sofrer as penas. Isto ocorre não só a nível de pais, mas também no trabalho, na escola, em casa, etc. Em nosso interior estas forças enfraquecem nosso corpo mental, astral e este enfraquecimento termina por afetar o corpo físico, nossa vitalidade.

Contudo sempre haverá um momento em que as verdades virão à tona e, neste momento, os exilados retornam; em nossos mundos interno as tendências que haviam sido afastadas pelos desejos, pensamentos equivocados oriundas do ego animal retornam e nossa personalidade fica enriquecida com as emanações de nosso Real Ser.

Outros gênios que auxiliam a trazer de volta pessoas que se afastaram:

  1. 3->2 LAUVIAH: Retorno, reencontro de antigos amigos, afetos, etc.;
  2. 5->5 MENADEL: Pessoas que se foram em fuga ou na busca de melhores condições.

1.7.5    Encontrar os bens, objetos perdidos ou extraviados.

verdade é um bem interno e quando por qualquer motivo extraviamos este bem isto se reflete inclusive no plano físico. Deste modo quando a verdade volta a nós em razão do TRABALHO interno realizado recuperamos o perdido, os bens, objetos que havíamos perdido. O sentido aqui é “lato sensu”, amplo, eis que o trabalho interno nos devolve a opulência, as riquezas, a recuperação de nossas potencialidades e nos tornamos mais ativos e poderemos trabalhar todos os dias com os pensamentos e novas ideias com vistas a alcançar o bem-estar.

De outro modo não ocorre assim com o trabalho físico, visto que, quando nos deparamos com uma pessoa muito atarefada, com vários empregos, trabalho esgotador, penoso é um claro sinal de que não estão realizando o trabalho por dentro então neste plano se veem a realizar os esforços por fora.

Os bens extraviados são, portanto, os antigos valores psíquicos que retornam, as faculdades internas perdidas pela falsa visão do mundo, pelo erro. Voltaremos ao estado primordial e como consequência encontraremos no plano físico os objetos perdidos, representação de nosso reencontro interior. Concomitantemente reaparecerão também as pessoas afastadas representadas por estes valores e faculdades ora perdidos.

Outros gênios que nos devolvem o que é legítimo:

  1. 3->7 YEIAIEL: Devolução de tesouros adquiridos de modo legítimo, sejam quais forem;
  2. 5->5 MENADEL: Objetos, bens perdidos pela recuperação da verdade em razão do TRABALHO interno;
  3. 7->7 NITHAEL: Legitimidade sucessória;
  4. 9->6 ROCHEL: Objetos perdidos, roubados inclusive pensamentos, sentimentos e Vontade.

O lado negativo da força

MENADEL do abismo protege aos indivíduos que pretendem fugir de suas responsabilidades, de fugir para o estrangeiro no intuito de escapar da Justiça, a fim de não responderem pelos crimes praticados. Contrario sensu o Gênio positivo ajuda na captura destes criminosos. Internamente o que é protegido pelo Gênio de baixo é a dispersão de nossas energias internas a fim de que fiquem aprisionadas e sejam utilizadas pelo ego animal, tudo porque não realizamos nosso trabalho interno.

Pode ocorrer ainda o abandono completo às responsabilidades como dedicar-se inteiramente a filosofia, a meditação e esquecer-se de seus deveres no mundo material que invariavelmente afetará a terceiros já que estamos todos interligados de alguma maneira. Assim, o empresário poderá afastar-se do mundo e deixar a muitas pessoas sem o trabalho. Como estamos tratando das energias oriundas da região de Virgem o desejo de abandono pode ser acentuado.

Tudo ocorre porque deixamos de realizar a vontade que provem do mais íntimo, daquela voz que mantemos longínqua em nosso interior e deste modo as tendências, o afã que vem de nosso Ser Interno se afastam, vão para o estrangeiro para escapar de uma justiça que de justo só tem o nome pois nossos mundos internos estão sendo governados por um usurpador do poder, um ditador que impedem que os ditames que vem do alto tenham voz e voto. Mas quando MENADEL atua em nós reiniciamos os trabalhos internos e retornam a verdade e consequentemente o reino de justiça juntamente com os exilados.

  

1.8        Escrituras36 Menadel

“S 26:8 (25-8) Domine dilexi abitaculum domus tuae et locum tabernaculi gloriae tuae.

Esterno, quero permanecer em tua casa, no lugar onde habita a tua glória.”

 

1.9         Oração

“MENADEL: Deus Adorável.

MENADEL: ajuda-me, Senhor, a apagar a memória do meu passado.

Fazei com que sete véus do esquecimento caiam sobre o que fui e já não quero ser.

Cuida, Senhor, de que não me persiga a saudade nem o sabor desses confortáveis hábitos

que por tantas eras de tempo me mantiveram cativo do universo material.

Eu quero voar para a tua luz, quero receber de ti o visto para voltar à minha pátria;

quero poder ouvir a música das esferas e o crepitar dos astros em sua viagem espacial.

A dura jornada de trabalho acabou para mim,

e regresso aos lares, carregado de experiências.

Beba o meu néctar, Senhor,

e nele encontrarás a mais alta compreensão de Sua Obra”

 

1.10           Exortação

“O Eterno me colocou neste ponto orbital

para que ilumine o regresso dos peregrinos a sua mansão celestial.

Tu tens sofrido, penalizado e revolvido pela lama.

Tuas virtudes fermentaram e apodreceram;

converteram-se em abundância e a riqueza.

Agora um grande banho de pureza cairá sobre ti,

para que esqueça o avatar, as vicissitudes, os embates

e só preserves o conhecimento que suas experiências lhe trouxeram.

Não há maior felicidade para um Deus que

ver retornar aos Espíritos Virgens carregados de semente.

Não pense que tudo acabou para você, peregrino.

Novos trabalhos lhe aguaram, mas já não laborarás na sombra,

pois a sua obra se verá iluminada pelos mananciais de luz cósmica.

Te liberastes das servidões das baixas regiões

e as hierarquias espirituais te darão o nome de Irmão.

Eu te dou as boas-vindas, peregrino, para o seu verdadeiro lar.

Foras ferramenta, mas agora serás coluna;

eras instrumento e agora serás o artista, o artesão,

o que hás de modelar e cozer o ovo do próximo Universo”.

 

Oração e exortação de Kabaleb.

 

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO III

Schemhammephorasch  שם הםףורש