quarta-feira, 1 de junho de 2022

NELKHAEL é o quinto da 3º ordem de anjos denominado como Coro dos Tronos, situa-se na morada filosofal de número 21, rege o sendeiro 17, que une Binah a Tiphereth em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.

 NELKHAEL é o quinto da 3º ordem de anjos denominado como Coro dos Tronos, situa-se na morada filosofal de número 21, rege o sendeiro 17, que une Binah a Tiphereth em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.


1.1        Elementos constitutivos ou relacionados

Coro3 – Tronos21 NELKHAEL
Príncipe:Tsaphkiel.
Mundo do coro:1 – Atziluth, Mundo das Emanações, Arquétipo, espírito – elemento Fogo
Signo:Câncer.
Elemento zodiacal:Agua.
Relação/elementos:Ar do Fogo atuando sobre a Ar da Agua.
Relação/mundos:“Vô” do Mundo de Atziluth sobre o “Vô” do Mundo de Briah.
Velas: Branca em cima e duas amarelas em baixo.
Incenso:[Enxofre, raiz de guiné, gengibre] e [Cravo, mirra, almíscar, estoraque, âmbar, louro, aloe vera].
Letras:Nun – Lamed – Kaph – Aleph – Lamed
Gemátria:50+30+20+1+30 = 131 = 1+3+1 = 4
Arco: 101º a 105º graus da esfera zodiacal.
Invocação por domicílio:de 10° a 15° de Câncer ou 3 a 7 de julho.
Invocação por rotação:de 20 a 21 de Aries: “Yod” ou 10 de Abril;

de 2 a 3 de Câncer: “He” ou 24 de Junho;

de 14 a 15 de Virgem: “Vô” ou 7 de Setembro;

de 26 a 27 de Escorpião: 2º “He” ou 19 de Novembro;

de 8 a 9 de Aquário ou 29 de Janeiro: quintessência.

Invocação pelo ciclo diário:  06:40:00 às 07:00:00 a partir da saída do Sol.
Invocação por conjunção: Quando o Saturno se encontra em um dos graus de Sol, ou seja, entre 5º a 6º, de 15º a 16º e de 25º a 26º de qualquer signo.
Atributo:Deus só e único.
Nome da essência:AFÃ DE APRENDER.
Nome da Força:Inteligência concienciadora.
Forças em ação:A força de Binah que manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Tiphereth.
Sendero:17 Sendeiro de Binah a Tiphereth em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco.

1.2              Palavras chaves:

AFÃ DE APRENDER, ciências abstratas, PALAVRA DADA, submissão as leis, controle de qualidade, CONSCIÊNCIA DA LEI – LEIS CONSCIENTES.

(-) Erros, CALUNIADORES, Ignorância, OPRESSÃO, prejuízos, PRÉ-JULGAMENTOS, engano, FEITIÇOS.

1.3        Movimentação Sefirótica: Três na sexta posição

O três na sexta posição ocorre quando Binah se propõe a influenciar Tiphereth. Neste ponto alcançamos uma zona de liberdade depois do três atuar sobre Geburah.

Em Binah nos deparamos com o poder construtor que agora encontra elementos para manifestar-se em um plano inferior, eis que Tiphereth é um “Vô” como o é Binah, mas em um nível mais abaixo, posto que, está no segundo ciclo das séfiras no mundo de Briah. Temos aqui a construção do justo que se expressará sob o aspecto do amor. Em Tiphereth o fogo e a agua se harmonizam eis que produz uma síntese dos valores expressos pelas três séfiras do Mundo das Emanações no mundo de Briah sob o prisma da exteriorização própria de “Vô”. Quando o fogo e a agua se harmonizam os inimigos trabalham conjuntamente.

Esta exteriorização dará seus reflexos à forma física como a projeção de um novo mundo onde todas as tendências, mesmo as contrárias, possam expressar-se. Repercutirá também na faculdade de concretizar, sintetizar.

Astrologicamente corresponde a posição de Saturno em Leão.

1.4               Arcano – Mundo: Seis de espadas no mundo de Atziluth

Recebe o título de Senhor do Êxito Merecido. Refere-se ao elemento Ar e astrologicamente corresponde a posição de Sol transitando pelo terceiro decanato de Aquário onde manifesta seus fluxos mediante as roupagens deste signo e sob as pulsações do regente deste decanato que é o Sol.

Neste ponto as restrições de Binah o construtor do universo, centro instituidor de todas as coisas de onde emanam a Lei e a ordem, expressa-se por intermédio de Tiphereth, a séfira que transmite mais LUZ que qualquer outra, responsável pela consciência, que tudo harmoniza, e pela manifestação da Vontade de Kether a nível prático. No mais, o resultado desta alquimia se exteriorizara ainda pelo tom prismático de Hod, o coordenador deste subciclo evolutivo.

Trata-se de um fluxo em que Tiphereth reina e, sem percalços, estabelece suas Leis junto ao indivíduo de acordo com seus merecimentos em virtude de suas atuações passadas e de seu presente programa de vida. A fim de dar este prosseguimento a pessoa se desfaz de tudo o que seja desnecessário, inútil, parasitário e constrói sua vida de acordo com as necessidades cósmicas sejam estas necessidades de amor ou do rigor no intuito de subsistir. Temos aqui a criação do porvir na justa medida e com a conjunção de todas as séfiras que se comunicam com Tiphereth de modos que está luz já estará manifesta no pensamento por obra de Binah e se projetará em seu terceiro “Vô” no mundo físico, proporcionando que a então forma mental se converta em objeto. E como há um grande fluxo das ideias de cima para baixo o resultado será o inovador, o descobridor, o inventor.

Caso este fluxo não tenha forças suficientes para vencer seu curso, dará origem ao pedantismo como resultado da potência que não se transformou em ato, frustração, uma falha no caminho, mas que poderá ser corrigido se a energia, embora não tenha forças para prosseguir por si, encontrar em sua rota um facilitador, um outro instaurador do fluxo.

Caso – ilustração:

Isto nos lembra uma situação de salvamento, em que certa vez enfrentamos em um rio no Mato Grosso do Sul, onde duas pessoas estavam se afogando. Um rapaz muito corajoso foi para salvar uma das pessoas. De minha parte não sabia fazer o salvamento, certamente se o fizesse – quanto mais sozinho -, teria morrido. Contudo o rapaz em seus esforços não estava dando totalmente conta de levar a pessoa para margem do rio. Neste momento fui para os pés da vítima e comecei a empurra-la para a beirada, como se fosse um pequeno motor em seus pés, ajudando com que o rapaz tivesse o fôlego para chegar vivo com a vítima. Nossas energias, fracas em parte, ao se somarem permitiu que todos sobrevivêssemos. Trata-se de um exemplo de sinergia, mas também se aplica a presente questão.

Quando o seis de espadas se manifesta no mundo de Atziluth uma imperiosa vontade toma conta para que haja a sua realização juntamente com os meios, que surgem como que do nada, de onde não se havia pensado, sentido ou visto em atuações anteriores, eis que estamos tratando de um ponto de emanação de onde também emergem as circunstâncias, os sacrifícios necessários.

1.5              Virtudes concedidas:

1º.- A destruição do poder dos maus espíritos (contra os bruxos).

2º.- Liberar-se de uma situação opressiva.

3º.- Ajuda no aprendizado das matemáticas e das ciências abstratas.

4º.- Faz com que as pessoas sejam submissas as regras e as Leis.

5º.- Preservação contra a ignorância, os prejuízos e os erros.

1.6               Descrição Sefirótica:

NELKHAEL é o quinto da 3º ordem de anjos denominado como Coro dos Tronos, situa-se na morada filosofal de número 21, rege o sendeiro 17, que une Binah a Tiphereth em sua trajetória de ida ou descenso pelas árvore e zodíaco. Trata das forças de Binah, o construtor do universo e, neste ponto, manifesta seus fluxos mediante as pulsações de Tiphereth o centro produtor de consciência, vontade executiva a nível prático, harmonia; “Vô” do Mundo de Atziluth sobre o “Vô” do Mundo de Briah, Ar do Fogo atuando sobre a Ar da Agua. Nesta casa nos deparamos com a essência filosofal chamada AFÃ DE APRENDER, o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que nos permite projetar a inteligência nos 360 graus do zodíaco, interior e exterior, para compreender o potencial, as propriedades e forças que se encerra em cada microrregião e, assim, predispõe a inteligência para que se manifesta pelas vias da consciência, impregnando-a com o conhecimento acerca das Leis do Universo, da Ordem Universal. Não se trata aqui de uma revelação como ocorre com as energias de Hochmah, mas de um conhecimento intelectual, científico. Oque induz uma força de Inteligência Concienciadora, que ao projetar a inteligência em todas as direções no intuit de perceber e compreender, induz uma Vontade prática de instrução, de aprendizado, contemplação do Universo, de ver mais além, a fim de se atingir tanto o abstrato quanto o material; amplia os horizontes do conhecimento sejam eles espirituais ou intelectuais, por dentro e por fora, para obter uma visão global, mais ampla acerca de tudo. Ao adquirir estes conhecimentos a Lei termina por penetrar na consciência e, por seu intermédio, move a Vontade para que tudo se adeque ao Ordenamento Universal, ou seja, a promoção da Justiça. Daí vem o atributo, esta qualidade imbuída de poder denominada Deus redentor.

Como estamos tratando de uma força conscientizadora, este Gênio participa dos trabalhos realizados com o Gênio LELAHEL (6. 1->6) de número seis, depositário da vontade harmonizadora e também conscientizadora de Kether eis que este segue os ditames do primeiro da coluna do meio enquanto aquele o primeiro da coluna da esquerda – influência “Yod” sob a formação da consciência -, atua, portanto, em ambos.

Ao tratarmos dos temas abstratos das energias o fazemos sempre pelas suas analogias, pelas redes neurais de simpatias que existem, penetram e se compenetram entre si. Neste sentido, a medida em que compreendemos as Leis em cada um dos planos podemos estabelecer as ligações existentes entre si.

A soma de todos estes conhecimentos configura-se em nossa constelação interna a qual encontramos sua contraparte no mundo exterior, afinal pelo conceito de Hermes em sua tábua de esmeralda temos que: “Assim como é em cima o é em baixo e vice-versa”.

Desta forma se marcarmos um ponto no espaço referente a um conhecimento qualquer e avançarmos 120º em um dos lados encontraremos uma afinidade harmoniosa deste conhecimento que corresponde ao conhecido trígono astrológico. E se traçarmos outra reta em ângulo semelhante, complementando-o ao primeiro, surgirá um triangulo com três pontos essenciais. Basta lembrar que toda criação é regida pela Lei do Três, temos assim o tripé de suporte desta questão que é regido por Netzah, que em astrologia cabalística une os três signos que correspondem ao mesmo elemento, a harmonia das fontes de mesma origem, rege o Mundo de Formação, do pensamento, dos sentidos, e coloca tudo próximo dos fenômenos da realidade material por onde desagua o amor da coluna da direita, o Dharma adquirido.

De outro modo a 90º do ponto inicial nasce outra trajetória que configurará o projeto oposto do referencial inicialmente marcado. Temos agora um outro triângulo equilátero que se opõe ao primeiro e que, ao cumprir sua trajetória, dará formação a conhecida estrela de Davi, onde dois triângulos opostos são locados um sobre o outro.

Os dois triângulos formam assim as duas partes do conhecimento: o lado positivo e o negativo, a tese e a antítese. Vislumbramos a questão por todos os lados já que se integram harmoniosamente o triangulo do fogo (que entrelaça os signos a partir de Áries) e da agua (que entrelaça os signos a partir de Câncer) e, a partir daí, trabalhamos com forças em ação.

Se temos uma estrela principal, temos também uma secundária, sua contraparte, formados pelos signos do Ar e da Terra que nos concederá assim uma nova estrela com doze pontas onde encontraremos a sabedoria absoluta, que abarcará toda a esfera com a formação de triângulos de 120º aproveitando-se todos os espaços.

Pela quadratura do círculo podemos compreender e resolver qualquer questão a partir de cada grau, quinquídio, decanato, signo, elemento procedendo-se as projeções referentes harmônicas a 120º, suas oposições a 90º, desenvolvimentos, etc. de modo a abarcar todos os pontos.

Podemos perceber que NELKHAEL dispara o conhecimento em todas as direções é se há em nós o afã de aprender acabaremos nos deparando com a omnisciência. O método descrito segue uma linha de fluxo natural, eis que a energia tem seu início em Áries, um signo cardinal, inicializador, passando para a interiorização ígnea de Leão onde se fixa para posterior exteriorização em sagitário que depois de processada se transmuta para uma próxima faze, mas, que ainda, neste ponto, é o início de tudo em três movimentos. Deste modo o triangulo inicial contém as propriedades analógicas que nos possibilita o entendimento de um ponto primordial que dará a identidade de todo o resto.

1.7                 Atuação kármica

Uma das principais características de Tiphereth é a sua comunicação com todas as demais séfiras já que se encontra desde o centro da árvore daí parte em sendeiros rumo a cada uma das oito outras séfiras, Kether, Hochmah, Hesed, Netzah, Yesod, Hod, Geburah, Binah, a exceção de Malkuth no qual se conecta via Yesod, mas que já compõe o mundo material eis que a 4º coordenada resume-se em matéria acelerada.

Tiphereth é tida ainda como a Séfira da auto restrição, do sacrifício em detrimento dos demais; detrimento este sempre ligado às Leis, pois restrição representa diminuição de liberdade (que é o oposto a Lei) e que ao mesmo tempo dá a consciência a todas as outras.

Quem foi rei em outras existências, se estiver agora na posição de retorno, deverá servir. Se evoluiu, seus serviços iluminarão aos demais, caso contrário será o servo de muitas existências, sem pagamento, mas apenas com dívidas a quitar.

Se deturpou a verdade agora a mentira dará a deformidade em suas existências, se conduziu mal aos que lhe rodeiam agora estará perdido em caminhos obscuros perdido nos paredões sombrios no fundo dos vales, dos abismos.

E necessário reconduzir os caminhos das energias para mudar seu curso de ação e tudo dependerá da quantidade e qualidade destas energias, tempo, vontade, sentimentos, pensamentos em que tudo se conduziu; o primeiro passo começa com a necessária reintegração e reequilibro das forças.

Encontramos ainda neste ponto o retorno da deturpação do religare e também assuntos relativos a Fé já que Tiphereth é o rosto visível de Hochmah assim, os exploradores, os percursores das falsas doutrinas, os comerciantes da Fé caminharão como cegos e sem esperanças, sendo explorados e enganados como o fizeram até devolver as energias que saquearam de seus legítimos donos.

Deve-se tomar cuidado aqui aqueles que comercializam suas essências, seus dons, que auxiliam o próximo com vistas a retorno monetário, enriquecimento como fim. Somente um estado de necessidade pode redimir tal delito consigo mesmo já que neste ponto a entrega e necessária.

A mais nefasta atuação Kármica refere-se à rejeição do Real Ser por sua própria alma, sua consciência ou o que restaria dela, se é que resta alguma coisa. Assim como temos anticorpos que socorrem nosso organismo contra o mal que nos ataca, eliminando-os, destruindo-os de nosso organismo o mesmo ocorre em nossa psique, em nosso interno. Alguns indivíduos chegam a ponto de não terem mais manifestações de sua consciência, provocam grande sofrimento as pessoas a sua volta, destroem tudo em seu caminho, seja pela guerra, pelo controle financeiro, de entidades, pela corrupção provocando a morte e a dor indireta ou mesmo em níveis menores são verdadeiras cascas, possuem um corpo, mas não há mais uma alma ali, por isto são esotericamente designados como “casas vazias”, em Malkuth alguns são qualificados como psicopatas. Por vezes permanecem no meio humano por questões Kármicas relativos aos que os rodeia. Isto decorre do rompimento de empatia entre a Séfira central com os sendeiros a sua volta, daí a carência de “com ciência” e sua completa inutilidade; como um neurônio que não mais se conecta com os demais centros nervosos ocasionado uma paralisia geral, sua pane. Assim, em uma operação bastante dolorosa o Real Ser, nossa identidade energética primeira, entende melhor dar um reset, começar tudo do zero e desintegra sua própria alma em ato de auto salvamento e reinício de atividades; esta é a mais famosa operação amplamente divulgada nas novas escrituras em que se afirma: “Ali haverá prantos e ranger de dentes”.

1.8                   Das virtudes concedidas:

1.8.1    A destruição do poder dos maus espíritos (contra os bruxos).

Protege contra os caluniadores e os feitiços e destrói o poder dos maus espíritos.

Os conjuradores e operadores de sortilégios operam sempre baseados na ignorância de seus clientes que acreditam firmemente em suas investidas colocando eles mesmo em seu interior as larvas que constituiriam sua má sorte. Portanto faz com que acreditem em uma inverdade que deixaram que se reproduzisse em seu interior.

Contudo, a partir do momento que se conhece, que se entende que estas energias não são mais do que sombras que não podem nos causar qualquer prejuízo, mas uma ilusão plantada em nossa psique, a simples compreensão deste fato já nos leva a cura do que na realidade seria uma doença imaginaria.

NELKHAEL nos concede esta consciência da ilusão instalada em nosso interior e, assim, nos libera do mal que embora inexistente, incomoda em razão da própria ignorância. Nos dá a conhecer que o conjurador ignora, na realidade, o que está fazendo, que lida com forças que não domina, e que suas magias não têm, portanto, nenhuma utilidade.

No que se tange à destruição do poder dos maus espíritos, cabe dizer que esses só aparecem quando os bons se retiram, depois de terem visto como rejeitamos seus serviços, assim, cabe sempre pedir, solicitar pela presença daqueles que nos fazem o bem.

De outro modo cabe dizer que a organização cósmica está pensada de tal forma que uma Onda de Vida tem como primeiro dever de proteger a seguinte e às sucessivas. Existem em nosso universo físico, quatro Ondas de Vida que coexistem juntas: o mineral, o vegetal, a animal e a humana; os mundos superiores, acima da humana, temos, entre outras, a Onda Angélica e todas se movimentam em uma evolução que segue a Kether. Quanto mais próximo de Malkuth estamos, mais o estaremos da individualidade e, quanto mais próximos de Kether nos situaremos diante do coletivo. Então a evolução segue em direção ao todo, a união, a unidade e este estado de consciência evolutiva faz com que os seres mais evoluídos tenham grande empatia, que não permite que fiquemos sós nos momentos difíceis, salvo se for nosso desejo expresso de alguma maneira.

Nesta sequência segue os vários coros de anjos para que utilizemos o seu potencial e adquirir a ciência do universo. A partir de cada grau do zodíaco, estão nos oferecendo sua mercadoria gratuita e desinteressadamente. Então o sábio aproveitar sua oferta para encher-se, impregnar-se de mais sabedoria, enquanto os tolos se tonteiam com atitudes reservadas.

Nesta reserva a imprudente prova, mas rejeita, porque pressente que aquilo nos obriga introduzir importantes mudanças no comportamento, desvincular-se de nossos gostos e hábitos degradantes, mas com algum perfume agradável. Essa rejeição produz o aparecimento de “maus espíritos”, daqueles que trabalham no abismo e administram as forças degradadas que o ser humano não consumiu ou que não digeriu.

Estes “maus espíritos” vão preencher os vazios internos, o vácuo que são deixados pelos outros, porque não podemos funcionar sem energias (eis aqui uma questão de imensa relevância) e se rejeitamos as de cima, nos virão as de baixo. Mas, quando da nossa parte há demanda de energias criadoras, então os de para baixo têm que desistir de nossos espaços internos e deixar o campo livre aos que detentores de o título de ocupantes legítimos eis que tratamos das fontes primordiais, das fontes criadoras de tudo o que há é que necessariamente a tudo deve preencher, dar vida e existência.

Outros Gênios que tratam de eliminar as forças do mal.

  1. 1->3 SITAEL: Proteção contra as armas e forças do mal, magia negra – restabelece a justiça;
  2. 3->4 NELKHAEL: Contra as bruxarias; pela consciência do “não poder” do outro;
  3. 4->6 REIYEL: Livrar-se de bruxos, encantos e sortilégios pelo “peso na consciência”.
  4. 9->2 DAMABIAH: Transforma o mal em bem, atua contra a magia negra nos elevando espiritualmente.

1.8.2    Liberar-se de uma situação opressiva.

NELKHAEL é em dos Gênios que atua em situações opressivas e em especial contra os caluniadores, aqueles que com o verbo maligno engana e convence. As situações opressivas de alguma maneira sempre estão relacionadas a expressão.

Este auxílio decorre das influências de Binah e Tiphereth trabalhando conjuntamente seja na expressão da Lei seja na verdade do qual a energia Crística não tem contraponto. Neste sentido a calúnia sempre será seguida da expressão incontestável da verdade. Eis que a verdade é alicerçada no conhecimento enquanto a outra parte o seu oposto no desconhecido, no que não existe, portanto não tem bases. De outro lado ao tratarmos da verdade sempre virá à tona o desígnio dos caluniadores fazendo com que suas premissas sejam diluídas.

Outros Gênios que tratam da calunia.

  1. 2->4 LAUVIAH: Calunias provenientes da inveja, orgulho;
  2. 2->7 MEBAHEL: Proteção contra a calúnia nos falsos testemunhos e pleitos;
  3. 3->4 NELKHAEL: Destrói a calúnia pelo conhecimento dos propósitos caluniosos;
  4. 4->4 YERATHEL: Confusão dos caluniadores;
  5. 5->5 MENADEL: Destruição das calúnias pelo trabalho;
  6. 6->2 HAHAHEL: Calúnias religiosas, e fanatismo, venda de Deus.

1.8.3    Ajuda no aprendizado das matemáticas e das ciências abstratas.

Este Gênio está relacionado a todas as ciências tidas como abstratas como a astronomia (que antigamente referia-se a astrologia), a matemática, mas também exerce suas influências na geografia e suas relações analógicas. A pessoa nascida sob essa influência gostará da poesia, da literatura, será apaixonada pelo estudo e terá destaque nas matemáticas e na geometria.

afã de apreender passa por todos os departamentos do conhecimento e das Leis dos cosmos basta observarmos que a roda do zodíaco abarca os 360º do conhecimento. A cada existência passamos por determinados pontos de energia e dali recebemos sua influência aprendendo o conhecimento dar cada espaço e este espaço de pesquisa a ser desvendado dependerá da capacidade de cada um e de seu programa de desenvolvimento e até antiguidade. Assim cada um vai se situando no campo do conhecimento em que o Sol ilumina progressivamente sua psique, sua razão. Tudo ocorre a razão de um grau por ano (tempo esotericamente relativo), conforme vá tomando ciência da organização cósmica que com base na organização individual nos predispõe o que haveremos de encontrar em cada fonte de saber e assimilar o conteúdo de todos os graus do zodíaco. Então estaremos de posse de um conhecimento esférico por dentro e por fora em camadas como uma cebola que abarcará a omnisciência.

Como na Cabala tudo se projeta pelas regras do nome do inefável יהוה teremos que a evolução se processará em quatro partes de 72 graus mais a sua quintessência, conforme já disponibilizamos no início de cada Gênio no subtópico: “Invocação por rotação” e que no presente Arquétipo de dispões do seguinte modo: de 20 a 21 de Aries: “Yod” ou 10 de Abril; de 2 a 3 de Câncer: “He” ou 24 de Junho; de 14 a 15 de Virgem: “Vô” ou 7 de Setembro; de 26 a 27 de Escorpião: 2º “He” ou 19 de Novembro; de 8 a 9 de Aquário ou 29 de Janeiro: quintessência.

Esmiuçando, o primeiro, o que rege o grau 20 a 21 de Áries, dará ao indivíduo o desejo de aprender a nível “Yod”, ou seja plantará as sementes de esse desejo e a pessoa se interessa por tudo, sem talvez se aprofundar em nada. O segundo, cujo domínio encontra-se 2 graus mais além, ou seja, de 2 a 3 de Câncer, haverá enraizado o desejo de aprender a natureza do indivíduo, que será como uma esponja que permeia tudo o que é conhecimento. Dará como uma sede de saber, mas o indivíduo, talvez não seja capaz de aplicar os seus conhecimentos, que podem amontoar-se nele como em uma máquina. O terceiro, cujo rosto se manifesta 72 graus mais além, ou seja, de 14 a 15 de Virgem, será o exteriorizador do saber acumulado, o grande difusor de os mais variados conhecimentos – é aqui onde entram os grandes personagens da difusão do conhecimento. Este será, pois, um grau de grandes sábios. O quarto, que atua de 26 a 27 de Escorpião, será o portador de frutos, o que possui o fruto do conhecimento. Finalmente, o quinto, de 8 a 9 de Aquário, será que o contém tudo, e o manifesta em diferentes fases e quintessência.

É próprio destas energias: o amor pela poesia e pela literatura e, a rigidez de Binah com a fluidez e sacrifício de Tiphereth fará com que haja uma disciplina para os estudos, não como um peso, mas sim como uma paixão. A poesia e a literatura são aqui subprodutos do conhecimento em uma relação de analogias que procura a harmonia entre todas as coisas, em todos os cosmos. Por esta harmonia percebe-se então as inter-relações da criação, a coerência que há em tudo de modos a analisar e sintetizar este tudo um pelo outro, mas em um instrumento de pesquisa mais amplo, que abarca tudo o que esteja além dos cinco sentidos. Após esta experiência vem então o desejo de expressar, traduzir tudo aquilo que foi interiorizado e, agora, de forma harmoniosa, o conteúdo apreendido pode então ser transmitido.

Cabe ainda tratar que a procura externa acerca das ciências tem grande relação com seu contrário interno. i. e., quando o indivíduo deixa de buscar o conhecimento em seu interior. Assim, se dedicará aos descobrimentos externos, de forma desproporcional, e aí procurara o entendimento de todas as coisas. Surge assim os céticos materialistas. Neste sentido, alguns dos grandes cientistas podem ser vistos como buscadores desequilibrados entre o interior e o exterior, até o dia em que cheguem ao ponto de estrangulamento e passem a equilibrar os dois pontos já que todo conhecimento venha de dentro para fora; não há como exteriorizar algo que não se tenha fermentado internamente, e de outro lado toda criação se processa de cima para baixo, do menos denso para o mais material, trata-se do curso das fontes.

Se NELKHAEL nos concede a consciência da Lei, também necessita da ajuda de (6. 1->6) LELAHEL que cuida da formação da consciência, depositário do que aprendemos e (13. 2->6) IEZALEL para que o conhecimento intuitivo que vem desde Hochmah infunda nesta consciência a visão que vem do mais alto, de um ponto acima da Lei que embora não manifesto é energia e, portanto, também é causa, embora sem forma; isto no intuito de que não se venha a defender princípios relativos em razão de uma visão parcial das coisas e, equivocadamente, sejam considerados inamovíveis (dogmas) e se tornem obstáculos ao invés de permitir o fluir.

Outros Gênios trabalham com afã de aprender:

  1. 2->6 IEZALEL: Evita o erro, a ignorância e a mentira;
  2. 3->6 NELKHAEL: Afã de aprender;
  3. 8->7 IAH-HEL: Afã de saber, união do intelecto com os sentidos rumo ao alto.

 

1.8.4    Faz com que as pessoas sejam submissas as regras e as Leis.

Sendo NELKHAEL a influência solar que há em Binah, penetra na consciência do indivíduo e o impregna com suas Leis que já não vem em revelação como ocorria nos dois ciclos anteriores senão como um conhecimento intelectual, científico, próprios da terceira Séfira.

Se analisarmos a palavra consciência encontraremos duas palavras: “com” e “ ciência”. Temos então a ciência conhecimento com alguma coisa. Em todos os aspectos se refere a totalidade já que a ciência é toda interligada de algum modo seja pelas analogias, seja pela física, matemática, formas energéticas de trabalho, etc. Então a palavra “com” parte indistintamente de todas as coisas, seres, etc.

Nos integramos conscientemente com todas as formas de energia em todos os planos com todas as Leis provenientes de Binah pois a partir da divisão de Kether em si mesmo, com o surgimento de Hochmah os universos conheceram a dualidade e, então, por meio da união do positivo com o negativo foram criadas todas as coisas. Binah representa esta união de onde parte toda a criação com suas Leis e sua inter-relação com tudo que existe.

Deste modo a consciência de Solar, cujo brilho dirige-se também as demais séfiras, penetra em Binah tornando-a difusa, faz com que baixe aos demais planos as suas ciências, suas Leis, suas memórias tornam-se coletivas e, desta consciência, surge então a determinação de submissão às Leis em razão de uma pressão interna contrária a um desejo danoso que atua no sentido de que os preceitos naturais não sejam observados.

Basta lembrar que Binah nos coloca um limite a liberdade em razão do funcionamento universal e Tiphereth que é a Séfira do sacrifício, por intermédio da consciência imporá uma abdicação em favor de algo maior conhecido como a Vontade do Pai que justamente relaciona tudo com todos e consigo mesmo – a nominada Unidade. Então temos que a Lei penetra na consciência por intermédio de uma nova vontade que abarca a tudo e a Vontade divina se faz manifesta, haverá, pois, ordem e justiça, o cumprimento da palavra, dos compromissos, etc.

Outros Gênios que tratam do cumprimento das Leis.

  1. 3->5 PAHALIAH: Impõe o cumprimento da Lei pelo impulso interno, “Temor de Deus” e pela força;
  2. 3->4 NELKHAEL: Impõe o cumprimento da Lei pela conscientização.

Outros Gênios trabalham pelo cumprimento da palavra dada, assim em resumo temos:

  1. 1-3 SITAEL Ser fiel a palavra por ser exigência de leis superiores, irrefutáveis;
  2. 2-2 HAZIEL Execução de uma promessa feita atuando de forma circunstancial;
  3. 2->9 HEKAMIAH: Cumprimento da palavra dada pela lealdade;
  4. 3->4 NELKHAEL: Cumprimento da palavra dada pela força da conscientização.

1.8.5   Preservação contra a ignorância, os pré-juízos, pré-julgamentos e os erros.

O lado negativo da força

Neste ponto nos deparamos com a ignorância, o erro e prejuízo. A ignorância e o erro inevitavelmente nos conduzem ao fracasso já que são baseadas em premissas incorretas, movediças, sem apoio ou firmamento.

Antigos escritos chineses afirmam que os peixes e os porcos são as criaturas mais estupidas da terra.

Ao postar-se em frente a um aquário para discutir com um peixe o interlocutor acabará por ficar abrindo e fechando a boca sem se entender com aquele e mesmo usando sua linguagem, nada sairá dali.

Para conversar com porcos é necessário entrar no chiqueiro e chafurdar com eles e, ainda assim, a única coisa que se conseguirá e igualar-se àquele núcleo.

Para dialogar com um jumento é necessário descer ao seu nível e urrar junto com o parceiro, mas ainda assim, descendo ao seu mundo é improvável que o faça subir ao seu, pois todos os limites lhe são conhecidos como certeiro, material e nada passa daquele ponto.

Rechaçar o afã de aprender equivale a obter o diploma de ignorante nato, mesmo assim são em maioria aqueles que tem a certeza que sabem de tudo e nada mais precisam aprender. A confusão começa entre a não diferenciação de vida e das existências. Uma vida possui muitas existências e todas repletas de aprendizados não só no mundo físico, mas em todos os níveis. Aprender e evoluir é o motor impulsor das almas, pois queira ou não um dia haveremos que voltar ao ponto de partida, com a resultante do contraste relativo a condição em que saímos.

O erro nos encerra, traz o sofrimento até o momento que seja sanado e possamos avançar. Caso não seja reparado, haverá de passar pelas quatro fazes do nome impronunciável – mas aqui em seu desenvolvimento negativo. Quando finalmente se agregue em nossa vida, se interioriza na fase “He”, então passamos a ter este erro em nossos próprios órgãos que passarão a funcionar de forma equivocada, inicialmente nos corpos mais energéticos até a materialização física com a consequente manifestação das doenças ligadas àquele tipo de configuração, de disposição das pulsações. Então tentamos corrigir o efeito no lugar da causa e passamos a nos ocupar com a farmacopeia e os demais métodos de cura.

Da condução equivocada das energias degradadas em erro surgem ainda as doenças coletivas, já que a desorganização em cima reflete diretamente no inconsciente coletivo até a sua materialidade de seja que forma for.

A ainda a questão dos pré-juízos. A palavra “pré” já denota algo antes. Ou seja, elaboramos um juízo com base em juízos formulados por outras pessoas, por isto ele é “pré”; “pré” elaborado sem a necessidade da presença de um tribunal de inteligência. Estes pré-juízos insurgem-se contra pessoas e contra o próprio conhecimento. O afã de aprender não permite que se arme internamente, já no sentido de rechaçar o que vem adiante, sem o conhecimento prévio, imparcial.

O sábio sempre será uma pessoa aberta disposto a rever por outros ângulos até aquilo que já se conhece, eis que na obscuridade do mal pode encerrar-se alguma semente do bem, de luz, que não salta aos olhos; bem como no perfume da bondade poderemos encontrar o delito. É claro que não cabe tomarmos a exceção pela regra, mas cumpre estar sempre atentos pois: ver é para poucos.

Neste ponto tratamos da consciência da Lei, mas estas energias auxiliam também na elaboração de Leis Conscientes já que tanto Binah como Tiphereth relacionam-se ao inconsciente coletivo. O primeiro pela criação de tudo, pelos registros Akáshicos (esta memória universal) e o segundo pelo sacrifício, o equilíbrio da coluna central que conduz diretamente a Unidade.

1.9        Escrituras21 NELKHAEL

“S 31:14 (30-15) ego autem in te speravi Domine dixi Deus meus es tu: in manibus tuis sortes meae.

Em ti confio. Oh Eterno! Tu es meu Deus e meu destino está em suas mãos”.

 

1.10    Oração

“NELKHAEL: Deus Só e Único.

NELKHAEL: Faça com que minha projeção para o futuro

não seja um puro jogo, um sonho vão;

permite que, ao lançar as redes de minha fantasia em teu mundo constelado,

possa voltar para meus irmãos, os homens,

com uma abundante pesca de verdades transcendentes.

Faze que por minhas veias transcorram o sopro da eternidade

que a minha mente conceba o palácio do espírito

e que, com as pedras do passado, minhas mãos possam construir novos universos.

Livra-me, Senhor NELKHAEL, dos caluniadores

e dos espíritos que lavram o eterno combate contra a Tua Obra”.

 

1.11     Exortação

“Tenho lhe situado, peregrino, em um confortável bem-estar interior.

A sua alma está nesse exuberante Éden,

banhado por quatro rios de águas cristalinas,

onde seus antigos antepassados viveram dias felizes.

Mas, como eles, eu pus em ti

a sede de conhecimento, a fome de Verdade, de Beleza e de Sabedoria,

para que você saias de seu paradisíaco mundo interior e,

procure uma maneira de se comunicar a seus irmãos

esse fruto proibido que tu arrancas da Árvore da Vida.

Grandes são os seus méritos, peregrino,

por sua coragem de sair do Éden reencontrado e, em justo prêmio,

Eu te darei a chave que abre as portas de todos os tesouros do universo.

Conhecerás o que se esconde por trás da luz do Sol.

Eu te revelarei a Lei secreta dos números e

tua mente irá captara a poesia das esferas.

Pelas vias de teu amor aos homens receberão o Amor de Deus e

por tua arte, por tua ciência, por sua fé, serás como uma coluna do Eterno”.

 

Oração e exortação de Kabaleb.

 

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A CABALA DE HAKASH BA HAKASH

Filosofia Metafísica Quântica Cabalística – TOMO III

Schemhammephorasch  שם הםףורש