domingo, 24 de abril de 2022

O poder da oração para Kabbalah. Parte 1 Preparar-se para orar é ter ciência do poder dos números e palavras que são expressas para ao universo.

 O poder da oração para Kabbalah.
Parte 1
Preparar-se para orar é ter ciência do poder dos números e palavras que são expressas para ao universo.


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Parte 1
Preparar-se para orar é ter ciência do poder dos números e palavras que são expressas para ao universo.
A kabbalah tem uma maneira especial de enxergar o ato de orar e apresenta uma perspectiva de como é possível estabelecer uma comunicação com D-us de modo que resultados honestos possam ser alcançados, portanto, para os cabalistas afirmam que tudo depende daquilo que as pessoas entendem pela palavra oração. De uma maneira ou de outra, todas as pessoas rezam, mas poucas se perguntam a respeito do que estão realmente fazendo naqueles instantes de interiorização e mística, quando se pensa estar conversando com aquilo que se pensa ser D-us.
Então, a questão se torna para os cabalistas, um pouco mais ampla. Além de se questionar a respeito do tipo de oração que está sendo realizada, é preciso também pensar quais as palavras proferidas no seu sentido e origem, que se têm quando se busca conversar com Eterno e, através de uma oração, pedir alguma coisa.
Mas temos deixar claro, os cabalistas aos se questionarem o tipo de oração que está sendo realiza, não significa que eles estão querendo dizer que as orações ou o D-us de uma determinada religião seja mais eficaz ou mais poderoso que o D-us de outra religião.
Até porque, mais para além das discussões teológicas, sabemos que a divindade é a mesma, e são diferentes apenas as formas culturais nas quais sua representação e as formas de se comunicar com Ele (ou Ela, ou Eles, ou Elas, ou Aquilo) foram elaboradas.
Aos cabalistas, que assim se consideram, orar é seu relacionamento com palavras e números da Torá/Pentateuco de uma maneira específica, que teve sua origem nos livros Sefer Ietsirá, ou Livro da Criação e Sefer Ha Zohar, Livro do Esplendor.
Tentando esclarecer isto, encontramos outro fato que atualmente, o Judaísmo rabínico ensina incorretamente que o nome de D-us não pode ser pronunciado em nenhuma hipótese, pois isto seria um tremendo desrespeito.
Ledo engano!
Com fundamento nos textos bíblicos em aramaico e hebraico (antes do exílio da Babilônia), infere-se com toda firmeza que o uso do nome de D-us era frequente entre os israelitas, que o empregavam como um nome próprio, tal como o nome de pessoas, sem haver nenhuma conotação mística ou sem que o concebessem como sagrado demais a ponto de não ser pronunciado. Em verdade, usava-se normalmente o nome de D-us em situações cotidianas, desde que, obviamente, se assegurasse a reverência ao D-us.
No livro de Rut (Rute), Bo’az cumprimenta os ceifeiros valendo-se do nome do D-us, e também é cumprimentado da mesma forma, ou seja, em uma situação informal:

“Aconteceu de ela [Rut/Rute] estar na parte do campo pertencente a Bo’az, do clã de Elimelech, quando Bo’az chegou de Beit-Lechem [Belém]. Ele disse aos ceifeiros: ‘יהוה seja com vocês’; e eles responderam: ‘יהוה o abençoe’.” (Rut/Rute 2:3-4).
À luz da Escritura citada, Bo’az e os ceifeiros empregavam o nome de D-us com respeito, porém, em situações informais do cotidiano.
É de conhecimento aos mais atentos as escrituras, que o profeta Yoná (Jonas) recebeu uma ordem do D-us para pregar a mensagem do arrependimento ao povo ímpio de Ninvé (Nínive), porém, fugiu de sua missão e tomou um barco para Tarshish (Társis). Houve uma terrível tempestade que ameaçava naufragar o navio e, então, os tripulantes lançaram sortes para saber quem seria o culpado, pois achavam que aquilo seria um castigo dos deuses. A sorte recaiu sobre Yoná (Jonas) e este falou abertamente aos gentios pagãos:
“Sou hebreu e temo a יהוה, o Elohim do céu, que criou o mar e a terra seca.” (Yoná/Jonas 1:9).
Vejam: Yoná (Jonas) revelou o nome de eterno para pagãos!!! Ou seja, não entendia Yoná que o nome de Eterno deveria ser ocultado, pelo contrário, achou que seria bom revelar o nome do Criador dos céus e da terra. A partir daí acontece algo muito interessante, Yoná pede para que aqueles homens o lancem no mar e, logo em seguida, os gentios pagãos começam a clamar o nome de D-us:
“Por fim, eles clamaram a יהוה: ‘Por favor יהוה, por favor! Não nos permita perecer por causar a morte deste homem e não nos culpes pelo derramamento de sangue inocente, pois tu, יהוה, fizeste o que achaste justo’.” (Yoná/Jonas 1:14).
Parece que os gentios terminaram se convertendo ao D-us, pois jogaram Yoná no mar e a fúria da tempestade cessou, ocasião em que:
“Tomados por um grande temor de יהוה, eles ofereceram um sacrifício a יהוה e fizeram votos.” (Yoná/Jonas 1:16).
O relato citado nos ensina uma grande lição: se até os pagãos puderam clamar o nome D-us, por que nós, servos de Yeshua HaMashiach, não podemos invocar o nome próprio do Pai Celestial?
Se não bastassem os textos bíblicos já citados em que o próprio D-us ordenou que seu nome fosse ensinado, lembrado e invocado de geração a geração, vale registrar outros:
“Proclamem comigo a grandeza de יהוה; exaltemos juntos seu nome.” (Tehilim/Salmos 34:4; versões cristãs: Sl 34:3).
“Darei graças a יהוה por sua justiça; ao nome de יהוה Altíssimo cantarei louvores.” (Tehilim/Salmos 7:18; versões cristãs: Sl 7:17).
“יהוה, nosso יהוה, como é majestoso o teu nome em toda a terra! Tu, cuja glória é cantada nos céus.” (Tehilim/Salmos 8:2; versões cristãs: Sl 8:1)
“Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, יהוה, jamais abandonas os que te buscam.” (Tehilim/Salmos 9:11; versões cristãs: Sl 9:10).
O relato citado nos ensina uma grande lição: se até os pagãos puderam clamar o nome D-us, por que nós, servos de Yeshua HaMashiach, não podemos invocar o nome próprio do Pai Celestial?

Parte 2
Aos cabalistas não é permitido e erro dos tradutores.
Na época em que foi escrita a Septuaginta (285 a 246 A.C, aproximadamente), que é a tradução da Torá/Pentateuco (Primeiras Escrituras) para o grego, divulgando-se a palavra do D-us aos judeus na Diáspora e aos gentios, os setenta e dois sábios que a traduziram escreveram todo o texto na língua grega, porém, fizeram questão de manter o nome de יהוה escrito em hebraico. Para muitos pesquisadores, isto indica que os sábios tradutores tinham zelo pelo nome do D-us.
Infelizmente, os copistas posteriores à Septuaginta não preservaram o nome de יהוה em hebraico, substituindo-o pela palavra grega “kurios” (“Senhor”). Esta é a razão pela qual as Bíblias em inglês usam o nome “LORD” (Senhor) e as em Português o nome “SENHOR”. Então, o nome de D-us passou a ser substituído por eufemismos, e esta prática se alastrou antes mesmo do primeiro século.

De acordo com o cabalista rabinicos, depois da morte do Sumo Sacerdote Sh’meonHaTsadik (310-291 ou 300-270 A.C.), o Sacerdote parou de usar o nome de יהוה ao pronunciar as bençãos. Assim, o nome sagrado somente poderia ser citado dentro do Templo, conforme atesta a Mishná:

“... no Santuário é dito o Nome tal como está escrito, porém, nas províncias, usa-se um eufemismo...” (Sotá 7:6 e 38b).
No primeiro século, Flávio Josefo menciona que não era lícito dizer o nome de D-us e esta proibição parece ter sido quase que universal em sua época:
“Moisés, não podendo, depois do que acabava de ver e ouvir, duvidar mais do efeito das promessas divinas, rogou a Deus que, no Egito, lhe desse o mesmo poder de fazer aqueles milagres com que o favorecia naquele momento e acrescentasse à graça de ter-se dignado fazê-lo ouvir a sua voz a de lhe dizer o seu nome, a fim de que ele pudesse melhor invocá-lo quando lhe oferecesse um sacrifício. Deus concedeu-lhe esse favor, que jamais fizera a qualquer outro neste mundo, mas não me é permitido repetir esse nome.” (História dos Hebreus, CPAD, 2004, páginas 95 e 96).
Após a destruição do Templo em 70 D.C, o judaísmo farisaico baniu o nome de D-us, prescrevendo uma halachá no sentido de que o nome sagrado deveria “estar escondido” (m.Pesachim 50a) e “ser mantido em segredo” (m.Kidushin 71a).
A nova prática instituída pelos fariseus contraria as Escrituras, porquanto o nome de D-us sempre foi pronunciado por todos, tal como explicado nos textos bíblicos já citados. Vejam a incongruência: יהוה ordenou que seu nome fosse lembrado e divulgado, e o farisaísmo decretou que o nome fosse ocultado.
Substituir יהוה por SENHOR, ou por qualquer outro eufemismo, não é correto e viola as próprias palavras da Torá, já que o ETERNO revelou o nome יהוה a Moshé (Moisés) e ordenou:
“Moshé [Moisés] disse a Elohim: ‘Quem sou eu para dirigir-me ao faraó e levar o povo de Yisra’el para fora do Egito? - יהוה respondeu: ‘Tenha certeza de que estarei com você. O sinal de que eu o enviei será este: quando você tiver levado o povo para fora do Egito, vocês adorarão a Elohim nesta montanha’.
Moshé [Moisés] disse a Elohim: ‘Quando eu aparecer diante do povo de Yisra’el e lhes disser: O Elohim de seus ancestrais enviou-me a vocês’; e eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dele?’, o que eu lhes direi?’. Elohim disse a Moshé [Moisés]: ‘Ehyeh Asher Ehyeh [Eu Sou/Serei o que Sou/Eu Serei]’ enviou-me a vocês’. Além disso, Elohim disse a Moshé [Moisés]: ‘Diga isto ao povo de Yisra’el: יהוה, o Elohim de seus pais, o Elohim de Avraham [Abraão], o Elohim de Yitz’chak [Isaque], e o Elohim de Ya’akov [Jacó], enviou-me a vocês’. Este é o meu nome para sempre; desejo ser lembrado dessa forma, geração após geração.” (Shemot/Êxodo 3:11-15).
Proveitoso relatar que na cultura ocidental o nome apenas designa uma pessoa (ex: Carlos, Priscila etc). Porém, na cultura semita, o nome (“shem”/שם) não só individualiza um ser, como também - e principalmente - se refere ao caráter da pessoa, às qualidades específicas que ela possui. No hebraico, cada nome possui um significado (ex: Yeshayahu/Isaías quer dizer “o ETERNO salva”).
Então, o ETERNO revelou seu nome sagrado, יהוה, pois este tanto individualiza o Criador dos céus e da terra como também espelha o caráter de Elohim. Que fica guardada esta importante informação: o nome expressa caráter.
Especialista em paleo-hebraico, Jeff Benner explica que o tetragrama advém do verbo הוה, que denota “existir”. Na terceira pessoa do singular, flexiona-se o verbo como יהוה, formando-se o tetragrama que expressa simultaneamente às seguintes ideias: “Ele existe”, “Ele existirá”, “Ele é”.
No pensamento grego, as divindades são concebidas no plano abstrato. Na cultura hebraica, exige-se uma experiência concreta com o Ser Supremo (ver, ouvir, sentir). Por isso, Moshé perguntou o nome do D-us, visando autenticar a experiência sobrenatural que teve. Em resposta, Elohim revela o tetragrama, querendo exprimir a seguinte mensagem: “Diga ao povo de Yisra’el: יהוה, (o Elohim de seus pais) existe, Ele existirá, Ele é...”.
Ao declarar seu nome próprio no episódio narrado, o D-us determinou que deveria ser lembrado para sempre como יהוה (Shemot/Êxodo 3:15). Apesar de tal ordem expressa, hoje em dia as pessoas chamam o D-us de vários nomes, inclusive usam nomes de origem pagã, porém, não se valem do nome prescrito nas Escrituras. O nome de יהוה é tão sagrado e importante que aparece aproximadamente sete mil vezes na Torá/Pentateuco (Primeiras Escrituras).
Parte 3
Aos cabalistas não é permitido serem crentes ao erro.
Explicar-se-á, aqui e agora, qual a conexão do nome de D-us com o terceiro mandamento. Ao entregar as duas tábuas com as asserethadibrot (Dez Palavras ou “Dez Mandamentos”) a Moshé (Moisés), foi assim enunciado o terceiro mandamento:

“Não tomarás o nome de יהוה teu Elohim em vão; porque יהוה não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” (Shemot/Êxodo 20:7).

Esta tradução está correta, porém, o texto também pode ser traduzido de outra maneira, visto que as palavras em hebraico possuem plurivalência semântica. Eis a assertiva em hebraico:

לֹא תִשָּׂא אֶת־שֵׁם־יְהוָה אֱלֹהֶיךָ לַשָּׁוְא כִּי לֹא יְנַקֶּה יְהוָה אֵת
אֲשֶׁר־יִשָּׂא אֶת־שְׁמֹו לַשָּׁוְא

Vejamos as palavras do texto. O verbo נשא (nasa) significa “tomar”, mas também tem o sentido de “ser levado embora” (Strong 5375). Por outro lado, a palavra שוא (shav) significa tanto “vão”, quanto “falsidade”, “nulidade” ou “mentira” (Strong 7723). Então, eis a tradução literal do terceiro mandamento:

“Não levará embora [para longe] o nome de יהוה, o teu Elohim, para a mentira [ou para a nulidade], porque יהוה não inocentará o que levar embora o seu nome para a mentira [ou para a nulidade].” (Shemot/Êxodo 20:7).

Ora, pela tradução literal citada, estabeleceu o D-us o terceiro mandamento no sentido de que seria proibido levar o nome de D-us para longe de modo a fazer com que se tornasse uma mentira. Em outras palavras, proibiu-se que outro nome falso ingressasse no lugar do nome de D-us. Quando os mestres começaram a dizer no exílio babilônico que o nome de D-us era impronunciável, terminaram por violar o terceiro mandamento.

É lamentável que hoje tanto o Cristianismo quanto o Judaísmo transgridam o terceiro mandamento, visto que ambas as religiões colocaram nomes falsos no lugar de יהוה, inclusive substituindo-o, muitas vezes, por nomes de origem pagã!

Afirma a Encyclopedia Americana (1945 edition) que o vocábulo em inglês “GOD” (Deus) é o nome de uma divindade teutônica que era adorada pelos pagãos. Quando estes se converteram ao Cristianismo, o termo idólatra foi utilizado para designar o Supremo Criador.

Logo, a palavra “God” (Deus) não deveria ser usada nas Bíblias em língua inglesa, porquanto se trata do nome de uma divindade pagã.

Por outro lado, o nome “DEUS” tem origem em DYEUS, chefe dos deuses do panteão proto-indo-europeu. Ensina o American HeritageDictionaryoftheEnglishLanguage que DYEUS, a divindade pagã, deu origem na mitologia grega a ZEUS. Por sua vez, Zeus significa em latim “Deus”, sendo este nome propagado para outras línguas que tiveram o latim por base: a) Deus (português); b) Dios (espanhol); c) Dio (italiano); d) Dieu (francês).

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra “Deus” significa “o criador do universo”; “forças ocultas”; “espíritos mais ou menos personalizados” e “ídolo fabricado pela mão do homem e ao qual o primitivo rende culto e atribui determinados poderes”. Percebe-se que o conceito de “Deus”, na Língua Portuguesa, não corresponde exatamente ao conceito bíblico do Criador dos céus e da terra.

Por tal razão, sempre optamos por usar títulos semitas (ex: Elohim), ou o aportuguesado “ETERNO”, que é usualmente empregado nos círculos judaicos. Não obstante, não compartilhamos com o radicalismo de alguns que chegam a proibir o vocábulo “Deus”, afirmando que este seria, na verdade, “Zeus”, o chefe do panteão dos deuses gregos.

Quando, por exemplo, um discípulo da Cabala, ora a “Deus”, não está invocando o ser da mitologia grega, mas sim o Elohim de Yisra’el. Na Língua Portuguesa hodierna, “Deus” não é, necessariamente, sinônimo de “Zeus”, inferindo-se daí que a palavra “Deus” pode ou não assumir significado pagão, dependendo do contexto claro.

Quanto à palavra “SENHOR”, esta não tem origem pagã, como alguns equivocadamente pensam. Contudo, entende-se que as Bíblias atualmente vendidas não deveriam substituir o nome de יהוה por SENHOR, haja vista que o ETERNO determinou que deveria ser lembrado por meio de seu nome próprio: יהוה
Da mesma maneira, o Judaísmo está errado ao trocar o nome de יהוה por eufemismos como HASHEM ou ADONAI. Consequentemente, colocar outros nomes no lugar de יהוה implica transgressão ao terceiro mandamento, porquanto se termina por “levar embora” o nome do ETERNO, substituindo-o por um nome falso. Insta repetir o terceiro mandamento, conforme a retradução operada acima:

“Não levará embora [para longe] o nome de יהוה, o teu Elohim, para a mentira [ou para a nulidade], porque יהוה não inocentará o que levar embora o seu nome para a mentira [ou para a nulidade].” (Shemot 20:7).

Parte 4
Aos cabalistas sobre as águas de Binah, Entendimento, é a terceira sephirah da Árvore da Vida é revelado à verdadeira pronunciar do seu nome

No sonho, Enoque - filho de Jafed, sexto descendente de Adão (não confundir com outro personagem bíblico do mesmo nome) -, tomou conhecimento do castigo que seria imposto à humanidade, pelos pecados cometidos, o dilúvio.
Com o intuito de preservar o conhecimento das ciências e artes das civilizações da época, ele gravou em duas colunas, uma de bronze e outra de mármore, vários textos, para que, não se perdesse tal conhecimento. Na coluna de Bronze gravou também o Nome יהוה, e na coluna de mármore a sua verdadeira pronúncia.
A lenda continua, afirmando que coluna de mármore foi perdida, motivo pelo qual quando Salomão construiu primeiro templo, em sua entrada, colocou duas colunas de bronze, por não ter tido acesso e conhecimento da coluna de mármore.

Sempre À luz das Escrituras, extrai-se que o D-us revelou o seu nome a Moshé (Moisés) e ordenou que seu nome próprio fosse lembrado por todas as gerações e para sempre, sendo líquido e certo que os israelitas pronunciavam o nome de D-us em situações do cotidiano, inexistindo qualquer proibição bíblica de dizer com reverência o nome sagrado.

O receio de se falar o nome de D-us começou durante o cativeiro babilônico, e se tornou indizível e impronunciável por meio da equivocada decisão do judaísmo farisaico. Com o passar do tempo, o nome de D-us caiu no esquecimento do povo.
Contudo, o nome santo nunca deveria ter sido esquecido, porquanto a Torá/Pentateuco (Primeiras Escrituras) determina que seja lembrado, louvado e invocado o nome de יהוה.

Yeshua e os nazarenos conheciam a correta pronúncia do nome sagrado, e a restauração do verdadeiro nome deve ser buscada pelos cabalistas do século XXI, pois faz parte de previsões proféticas para kabbalah, e assim e dito e ensinado para suas orações.

• “Portanto, eu os farei conhecer, de uma vez por todas, eu os farei conhecer minha força e meu poder. Então eles saberão que meu nome é יהוה [Iarué/Iaruê].” (Yirmeyahu/Jeremias 16:21).

• “Pois transformarei os povos, para que eles recebam lábios puros para invocar o nome de יהוה [Iarué/Iaruê].” (Tz’fanyá/Sofonias 3:9).

• “Por isso, meu povo conhecerá meu nome.” (Yeshayahu/Isaías 52:6).

• “Pois eu lhes digo que vocês não me verão mais, até que digam: ‘Bendito o que vem em nome de יהוה [Iarué/Iaruê]’.” (Matityahu/Mateus 23:39).

“E יהוה [Iarué/Iaruê] reinará sobre toda a terra. Naquele dia, יהוה [Iarué/Iaruê] será o único, e seu nome será o único nome.” (Zecharyah/Zacarias 14:9).