sexta-feira, 29 de abril de 2022

Tudo sobre os marinheiros na Umbanda Os marinheiros na Umbanda representam um guia que leva para o mar aquilo que causa sofrimento, dor e aflição nas pessoas.

 Tudo sobre os marinheiros na Umbanda
Os marinheiros na Umbanda representam um guia que leva para o mar aquilo que causa sofrimento, dor e aflição nas pessoas. 


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Os marinheiros na Umbanda representam um guia que leva para o mar aquilo que causa sofrimento, dor e aflição nas pessoas. Todo sentimento que for como estes e que estiver estagnados em você, eles levam de volta para o mar, sejam encarnados ou desencarndos.

Os marinheiros são regidos pelos orixás Iemanjá e Omulú e estão presentes na linha do trono da geração. Por ter dois orixás, ambos com ligações ao mar e à água, o trabalho que exercem na vida de uma pessoa pode tanto ser através da calunga pequena quanto da grande.

Os que trabalham na linha de Iemanjá, erradiando energia, têm o dever de levar o amor da mesma para todos que precisam da sua ajuda.

Enquanto os que trabalham para Omulú, mesmo tendo sempre também influência da Rainha do Mar, absorvem energias negativas e ajudam na travessia tranquila dos espíritos para o reino dos mortos.

O que representa o marinheiro

A figura de um marinheiro enquanto guia da Umbanda, procurando pela harmonia que não teve em vida, representa alguém que passou por dificuldades.

É normal sentir um grande sentimento de alívio, uma verdadeira limpeza interior e de espírito. Ele só traz boas vibrações e uma invasão enorme de paz.

Clique Aqui: Marinheiros da Umbanda: quem são eles?

Quem é o marinheiro

Normalmente o guia Marinheiro foi alguém que trabalhou em vida sempre ligado ao mar.

Está denominado para mistérios aquáticos e é o que trabalha melhor quando se trata de ser a favor do orixá regente.

Todos ou qualquer profissão que tenha a ver com o mar, ou que esteja próxima do mar, representa o guia Marinheiro.

A sua principal função é levar os males das pessoas para fundo do mar, é trazer a presença de um espírito de paz e energia positiva.

Além disso, responsável por trazer harmonia espiritual, possibilitando que as pessoas alcancem seus objetivos e que sejam plenamente felizes.

É uma verdadeira forma de retirar toda a energia negativa do corpo, sendo o seu passe uma verdadeira sessão de descarrego.

Marinheiros da Umbanda: quem são eles?

Os Marinheiros da Umbanda são entidades de luz que estão entre nós guiando as nossas rotas e harmonizando a nossa vida. Eles são conhecidos por levar tudo o que não presta, todas as nossas aflições, medos e desesperos, tudo para o fundo do mar.

É um ser que conhece de tempestades, de provas e angústias, mas também sabe reconhecer um belo céu aberto e um sol que brilha em paz sobre o rosto cansado.

Quando estamos em contato com estas entidades dos mares, sentimos em nós uma sensação muito gostosa de paz e harmonia, é como se a nossa pele se arrepiasse e, por um momento, nos sentíssemos em mar aberto, sem nenhum medo, destemidos e preparados para o futuro.

Esta entidade é conhecida como marinheiro, mas em sua vida terrena pode ter sido um canoeiro, um pescador, um marujo, um ajudante de bordo e, até mesmo, um pirata.

Às vezes nutrimos em nossas mentes culpas e tristezas que não conseguimos nos desvencilhar.

São nestes momentos que os marinheiros aparecem para nos libertar e para nos mostrar como se esquecer de tudo isto.

Para que possamos continuar a nossa rota em paz e, assim, chegarmos em terra firme, aproveitando – durante todo o caminho – um mar calmo e sereno.

Marinheiros nos terreiros

Nos terreiros de Umbanda, os marinheiros aparecem como seres de extrema luz e muito energia.

Eles proporcionam uma alegria pura e doce, como se todos nos lembrássemos de como éramos quando criança.

Saudades é um sentimento puro do marinheiro. Assim, é bem comum que choremos e nos lembremos daqueles que se foram quando estamos em contato com esta maravilhosa entidade.

Entretanto, ele nos faz recordar as boas memórias, aquelas lembranças de um tempo que não volta mais, mas pode se repetir no plano de luz.

Quais são seus nomes?

Na Umbanda, existem milhares de entidades marinheiras, incluindo pescadores, marujos e capitães. Os seus principais nomes são: Martim Pescador, Capitão dos Mares, Antônio das águas, Marinheiro das Sete Praias, Zé dos Remos, Seu Jangadeiro, João Canoeiro, João da Marina e Zé do Mar.

Se você se identificar com algum destes nomes, sentindo que algo falou ao seu coração, pode ser que esta entidade seja a responsável pelos bons momentos de paz em sua vida espiritual.

Responsável pelos Mistérios Aquáticos ele é um ser singular na Umbanda, sendo o tipo de Guia que mais trabalha a favor do Orixá regente.

Sua principal singularidade é a energia que utiliza para levar as pessoas à harmonia espiritual, retirando assim todo tipo de bloqueio que elas sofram, – o levando para o fundo do mar – e que as impedem de concluírem objetivos na vida e até mesmo de serem plenamente felizes.

Entenda a grandiosidade desse trabalho ao se deparar com os principais males da humanidade sendo gerados por falta de autoconfiança, autoconhecimento e amor-próprio.

E isso não se trata de uma filosofia, e sim de problemas de saúde que começam a serem gerados no psicológico quando há abalos emocionais.

O Marinheiro da Umbanda é o que faz essa retirada das energias negativas do homem, procurando de qualquer maneira uma forma de sepultá-las para sempre. Seu passe é uma verdadeira sessão de descarrego, onde o diálogo acontece de forma prática e direta, porém muito acolhedora.

É importante apontar que para esse Guia chegar a exercer suas atividades, ele precisa de muito preparo pois no mar ele tem que aprender a lidar com a energia de praticamente todos os Orixás para encontrarem estabilidade, ou seja, são as forças naturais presentes naquele ambiente que devem ser respeitadas para o alcance de equilíbrio, estão dentre elas: os tufões de Iansã, as correntes marinhas de Ogum, os raios de Xangô, os bancos de areia de Omulu e a calmaria de Oxalá por exemplo.

A vibração que eles trazem ao terreiro é de grande comemoração e alegria. Costumam ser muito agitados e brincalhões e têm uma característica bem interessante: assim que chegam ficam cambaleando, como se estivessem bêbados. Essa situação confunde muito as pessoas que não conhecem seus “trejeitos”, pois esse desiquilíbrio não possui relação alguma com bebida, e sim com o balanço do mar.

Eles entram para o trabalho totalmente envoltos nas ondas da energia de Iemanjá e é por isso que ocorre a tontura e desiquilíbrio inicial.

Para encontrar o equilíbrio necessário, o médium que fez a incorporação precisa consumir bebida alcoólica, preferencialmente a cerveja no caso dos Marinheiros. Ela ajuda a manter a sua estabilidade e principalmente, protege o corpo físico da pessoa que incorpora, já que naturalmente produzimos álcool em nosso organismo que auxilia na queima de caloria, na liberação de energia.

Quando ocorre a incorporação, a entidade puxa muito álcool e para se manter saudável o médium precisa repor o que é consumido pelo seu Guia.

Esses movimentos também liberam energias ondulares que por sua simples presença já começam a limpeza de tudo que é negativo no local, são das águas que a vida surge, ela é carregada de emoção e sentimentos de aconchego e motivação. Portanto, a limpeza espiritual em uma Gira de Marinheiro parte justamente das emoções das pessoas que ali estão, ela age diretamente na essência do que causa a dor e angústia.

É muito fácil receber um passe e aconselhamento dos Marinheiros, eles são muito acolhedores e atendem com um espírito repleto de alegria, essa sensação transborda deles e envolve completamente quem os conhecem.

Suas linguagens são simples e possuem grande apego e simbologias referentes à suas vidas nos mares. É muito comum também notar Marinheiros com sotaques de outros países, pois grande número deles são pessoas que viveram na Europa por exemplo, principalmente em Portugal.

Oferendas aos Marinheiros
Importante: toda oferenda deve ser orientada por alguém responsável do Candomblé ou Umbanda, cada Orixá ou Guias possuem suas peculiaridades que devem ser respeitadas e guiadas por quem os conhecem após anos de prática na religião.

É de costume ter nas oferendas aos Marinheiros: cerveja branca, rum, frutas variadas, velas e fitas de cor branca e azul claro, além de cravos brancos e pembas. Os pratos principais são: abobrinhas recheadas com arroz, moqueca mista, peixe na cerveja e arroz com camarão.

Os marinheiros adoram cerveja, e é por isso que os médiuns a bebem quando vão receber este guia. Também gostam de rum, várias frutas, velas e fitas da cor de um marinheiro tradicional, azul e branco.

Numa noite de lua cheia, você pode fazer uma linda oferenda, pedindo paz e calmaria em sua vida, seja nos aspectos pessoais e profissionais, seja na espiritualidade.

Sente-se no chão de seu quarto e, à sua frente, acenda uma vela branca e um incenso de lavanda ou dama da noite.
Feche os olhos com calma e mentalize durante um bom tempo as ondas do mar se movimentando.

Você está em alto mar. Agora imagine que as ondas começam a se acalmar de maneira que ficam completamente horizontais e pacíficas.

Você apenas sente o claro da lua e alguns pássaros ao longe.
Neste momento, sinta o marinheiro colocando os braços ao redor de você, te auxiliando e te dando um amparo jamais sentido. Agradeça-o.

Quando abrir os olhos, beba um copo de cerva ou coma algum prato com peixe. Um destes te fará lembrar o marinheiro e você fará honra a ele.

Dia do Marinheiro
Em boa parte do mundo, o dia dos marinheiros é comemorado no mês de dezembro, no dia 13.

As cores que fazem jus ao nome é o branco e o azul claro, muito utilizadas, mesmo em uniformes e bandeiras. Você pode usar roupas destas cores para mostrar respeito às entidades.

Saudação aos Marinheiros
Salve a Marujada!

Só quem conhece a energia dos Marinheiros da Umbanda sabe o quanto eles são capazes de encher o coração de todos do terreiro de esperança e alegria.

Com as bênçãos de Yemanjá, esses Guias lavam as almas de todos e levam para o mais fundo do mar as energias negativas que sempre estão buscando uma forma de alimentarem-se com as fraquezas das pessoas