O QUE O MÉDIUM SENTE QUANDO DURANTE A INCORPORAÇÃO?
Esta é uma pergunta e curiosidade que muitos médiuns iniciantes e consulentes possuem, que os leva a imaginarem sensações muito diferente da realidade. Contudo, é difícil definirmos o que exatamente o médium sente durante o processo da incorporação, visto que é muito particular de cada pessoa. Nenhuma manifestação é igual a outra.
Enquanto para uns a entidade vem de uma maneira brusca e súbita, para outros ela se aproxima lenta e gentilmente. Há quem rodopie, cante, dance, bata no peito, gargalhe, salte no chão, como também aqueles que performam um simples movimento e já é suficiente. São apenas formas de se apresentar diferente, não significa que um seja melhor do que outro. Cada guia sabe como ele realiza o acoplamento dos chakras.
O médium, também, não experimenta sempre as mesmas sensações. A depender da variação natural de um dia para outro, seu grau de concentração e entrega, a correta preparação ou não e a linha de trabalho da gira, o que ele sente muda. E ao longo da mesma sessão mediúnica, a energia não se mantém estática. Hora mais presente e intenso, em especial quando incorpora e desincorpora, hora a entidade está mais distante, apenas irradiando sua vibração. O médium não suportaria a carga máxima por muito tempo.
Antes da momento específico da incorporação, o guia se mostra presente. São os sinais de aproximação, que o médium aprende a identificar em seu desenvolvimento. E, como na outras situações, estes sinais são diferentes de pessoa para pessoa. Alguns sentem um calor na mãos ou pés; em outros, ao contrário, as extremidades esfriam. O coração pode bater mais forte, um peso nas costas, bem como receber uma sensação de paz, força, confiança.
Todavia, em seu amadurecimento, é preciso que ele aprenda a não depender destes fenômenos físicos para crer que a entidade está ali. Alguns pensam, equivocadamente, que a mediunidade é como um choque elétrico, quanto mais tremer o corpo, mais forte e real é. A energia da espiritualidade é sutil, e cabe a nós ampliar nossa percepção para o que é sutil antes de esperar que eles se rebaixem a nós.
Saravá a todos!
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